sábado, outubro 27, 2012

A DEFESA DO PATRIMÓNIO SEGUNDO O PNR

É valor do PNR a defesa do património histórico e cultural português. Este ponto assume especial importância numa época em que, ao lado dos estádios milionários e outras construções faraónicas, o país exibe um conjunto de monumentos históricos a cair aos pedaços.
Os Nacionalistas conferem à cultura uma importância decisiva, tanto que entendem que qualquer movimento político-social é sempre precedido por um movimento cultural. Todavia, o PNR defende que não cabe ao Estado instituir uma “cultura oficial”, nem patrocinar autores e programas, mais ou menos afinados pela cor dos partidos dominantes.
O papel do Estado nesta área deve ser o da conservação da nossa memória ancestral em novas e actuais formas de vivência do património histórico e cultural, assim como o da defesa e divulgação de Portugal no Mundo. A Cultura deverá ser entendida duma forma integral, ou seja, vivida diariamente o máximo possível em todas as acções. Uma coordenação de uma ideia orgânica, integrando-a, não como um exercício intelectual individual, mas como expressão de uma comunidade articulada. Uma visão do mundo numa conduta exemplar, fazendo coincidir as palavras com o modo de ser de quem as pronuncia e incorporando-a em todas as outras áreas, e não de forma isolada ao serviço de interesses alheios.
No momento actual, em que a sabedoria e a sua promulgação – a cultura – adquirem formas diferentes, corremos o risco de, ao abordarmos este tema, sermos mal interpretados. Como tal, esta errada interpretação da cultura actual, vista de um ponto de vista falso, material e tendencioso, origina a necessidade de uma nova e suprema justiça interpretativa: após uma análise até agora horizontal ao serviço de alguns, chegar a uma síntese vertical, de modo a voltar às fontes originais do Espírito europeu que têm sido perdidas. Fazer chegar esta mensagem positiva de mudança e negação total do estado actual das coisas, que implica obrigatoriamente uma forte divulgação da cultura de forma integral, um novo pensar, que não é uma continuação do passado mas que vai beber nele os seus valores mais puros para a construção e desenvolvimento de possíveis novas soluções.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Caturo, o que houve com o sítio do Lealdade Sacra? Não vais terminá-lo?

28 de outubro de 2012 às 01:18:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Caturo, acerca da preservação do lince ibérico, esta página:


http://lynx.uio.no/jon/lynx/lyxpt01p.htm

28 de outubro de 2012 às 10:39:00 WET  

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