segunda-feira, outubro 08, 2012

A BANCA ISLÂMICA NA EUROPA SUMARIAMENTE EXPLICADA ORALMENTE EM PORTUGUÊS

Agradecimentos a um camarada de Aveiro por me ter dado a conhecer este vídeo, a mostrar que também por cá há analistas com visibilidade mediática a dar conta da ameaça islâmica, nomeadamente, neste caso, pela via financeira, vista num contexto maior - apenas uma das frentes de combate político-religioso do Islão. O analista referido é José Pedro Teixeira Fernandes, que, a propósito da questão da banca islâmica, tece pertinentes comentários sobre a preponderência excessiva da Economia na conversação política e social contemporânea, a ponto de se subestimarem outras dimensões da existência humana, o que faz com que demasiada gente, que só sabe falar em «economês», acabe por ficar a olhar para a árvore sem se aperceber da floresta, ignorando por isso o que em termos tradicionais e milenares sempre se soube, e que os muçulmanos sabem seguramente - que a Economia existe para servir, não para ser servida. E as forças do Islão estão a mostrar saber fazer com que a Economia as sirva.
Ver sobretudo a partir de 08:30:
http://www.jptfernandes.com/videos.html

4 Comments:

Blogger Afonso de Portugal said...

Não conhecia este José Pedro Teixeira Fernandes. Mas devo confessar que estou agradavelmente surpreendido.

Apesar de ter uma quantidade muito apreciável de livros e de artigos publicados (que, evidentemente, terão de ser devidamente avaliados antes que me possa pronunciar em definitivo acerca dele), apresenta um discurso pouco convencional para um membro da elite.

Infelizmente, o Mário Crespo não o deixou desenvolver alguns raciocínios particularmente interessantes, como por exemplo quando ele ia apresentar alternativas ao modelo de trocas comerciais vigente na zona Euro.

8 de outubro de 2012 às 20:17:00 WEST  
Blogger Afonso de Portugal said...

Não posso deixar de destacar as seguintes passagens:

«[Em face das especificidades da finança islâmica] as instituições financeiras (…) Ocidentais terão que ter, ou no seu conselho de administração ou como consultor especializado (…) um clérigo islâmico, a emitir opiniões legais.»

«(…)Eu penso que muita gente olha para isto no mundo árabe islâmico como uma questão (…) cultural e, possivelmente, como uma forma para avançar para outras áreas das sociedades.»

«O meu receio (…) é que isso possa ser uma primeira brecha no edifício legislativo secular e (…) surjam argumentos desta maneira: “já que temos a finança islâmica, porque não (…) admitir a lei islâmica, por exemplo, na área da família (…) sobretudo à medida que a demografia se vai alterando?”»

Estes comentários são particularmente pertinentes quando se pensa naqueles “nacionalistas” ultra-capitalistas (geralmente minho-timorenses) que acham que o marxismo cultural é a explicação exclusiva e definitiva para os problemas do multiculturalismo e do multirracialismo na Europa.

Na verdade, a voluntariedade com que as instituições financeiras do nosso continente fazem por se adaptar às realidades do mundo islâmico é bem demonstrativa do facto de o grande capital ser tão inimigo das identidades europeias quanto o universalismo fraternalista preconizado pelos comunas e pelos antifas.

Com efeito, é uma perigosa ilusão julgar-se que apenas a esquerda é nossa inimiga. A direita capitalista sempre quis a imigração em massa com vista a assegurar um fluxo permanente de mão-de-obra barata. E agora que o dinheiro está cada vez mais disseminado por outras partes do mundo, o capital não hesitará em sacrificar o modo de vida Ocidental para poder continuar a aceder-lhe.

É por isso que apenas o Nacionalismo constitui alternativa às restantes forças do espectro político. Porque apenas o Nacionalismo tem, como prioridade máxima, a preservação da identidade.

E para quem ainda tiver dúvidas acerca disto, basta ouvir o que o Mário Crespo diz por volta dos 13 minutos, como típico representante dos mé(r)dia que é:

«Eu acho que isso é uma das riquezas, (…) esta capacidade de adaptação [das instituições financeiras europeias]. Eu, francamente, vi e aprendi esta zona da penetração islâmica dentro da teoria de gestão meramente secular (…) como um possível enriquecimento, até [como] uma adaptação à realidade, porque (…) se a liquidez está lá, o que é que nós fazemos?»

8 de outubro de 2012 às 20:22:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Também reparei nisso, quando um amigo meu me fez notar que o jornalista tinha dito qualquer coisa feiosa... e bate certo com o que dele se esperaria, uma vez que, como bem observaste, continua a ser um típico representante do sistema me(r)diático.

8 de outubro de 2012 às 20:33:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Na verdade, a voluntariedade com que as instituições financeiras do nosso continente fazem por se adaptar às realidades do mundo islâmico é bem demonstrativa do facto de o grande capital ser tão inimigo das identidades europeias quanto o universalismo fraternalista preconizado pelos comunas e pelos antifas.»

Ora nem mais...

8 de outubro de 2012 às 20:34:00 WEST  

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