SE O FOGO SE COMBATE COM FOGO, E A RELIGIÃO COM RELIGIÃO...
É um texto tão curto quanto valioso o que aqui se encontra: http://www.islamversuseurope.blogspot.pt/2012/09/freud-on-loss-of-religious-faith-in.html
Baseia-se nesta citação de um famoso médico judeu da Áustria:
«Se quereis expulsar a religião da nossa civilização europeia, podeis apenas fazê-lo através de outro sistema de doutrinas; e tal sistema teria à partida de tomar todas as características psicológicas da religião - a mesma santidade, rigidez e intolerância, a mesma proibição de pensamento - para a sua própria defesa.»
In «O Futuro de Uma Ilusão», de Sigmund Freud
Assim de repente isto faz pensar na ascensão do Islão em solo europeu, que, para já, se faz sobretudo pela via da iminvasão e da alta taxa de natalidade dos alógenos do terceiro mundo islâmico a viver na Europa. As conversões de europeus autênticos são ainda relativamente irrelevantes em número. Segundo o raciocínio freudiano acima exposto, todavia, o Islão prefigura-se como um sério candidato a dominar a Europa num futuro não muito longínquo.
E o que bem pode abrir as portas da Europa ao Islão é esse autêntico HIV civilizacional a que se pode chamar o Anti-Racismo - que é, por si mesmo, uma espécie de religião, como Jean-Marie Le Pen já dizia há décadas e outros observadores igualmente perceberam: com uma moral universalista e militantemente etno-masoquista, descende, moralmente, do Cristianismo; em lugar de Jesus, que de acordo com a doutrina cristã «morreu por causa dos nossos pecados», o Anti-racismo coloca o Amado Outro (Negro, Mouro, Judeu, Cigano, etc.) que de acordo com a historiografia anti-racista, «sofreu por culpa nossa»; tal como o Cristianismo, o Anti-Racismo considera assim que o «pecado original» está em Nós: no caso do Cristianismo, este Nós é a humanidade, enquanto no do Anti-racismo, este Nós é a Europa; tal como no Cristianismo, o Anti-racismo quer fazer (e faz) com que o seu crente se sinta culpado só por pecar em pensamento (uma comentadora deste blogue disse em tempos que se castigava a si mesmo quando tinha pensamentos racistas e eu não duvido disso nem um bocadinho, e creio que o que ela escreveu é o que milhares de anti-racistas pensam); tal como o Cristianismo, o Anti-racismo militante demoniza como moralmente mau quem pensa de modo diferente do que é tido como moralmente bom, fazendo questão, também para se defender à luz do pensamento democrático, de garantir que ser racista não é uma questão de opinião mas sim de crime (portanto, pecado)...
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