A RESPEITO DO QUE TÊM FEITO OS ALEGADOS DONOS DO «IDEAL OLÍMPICO»...

É de valor o que o camarada Bruno Oliveira Santos diz neste seu ricamente informativo artigo, prenhe da sua habitual ironia, merecedor de integral leitura: http://jovensdorestelo.blogspot.pt/2012/08/a-carta-olimpica-e-extrema-direita.html

Para além de desmontar mitos persistentes sobre as Olimpíadas de 1936 na Alemanha, tais como o do alegado desprezo racista de que o atleta negro Jesse Owens teria sido vítima durante as provas, o autor recorda, ou dá a conhecer, o que disse o grande organizador dos modernos Jogos Olímpicos, o francês Pierre de Cobertin, sobre o intuito maior do desporto:

"Cinzelando o seu corpo pelo exercício, como faz um escultor numa estátua, o atleta antigo adorava os deuses. Fazendo o mesmo, o atleta moderno exalta a sua pátria, a sua raça, a sua bandeira".

Alto... raça? Segundo os actuais donos dos Jogos Olímpicos, este Cobertin não estava de acordo com aquilo a que chamam «o espírito olímpico», critério este que levou à exclusão de uma atleta alemã, a remadora Nadja Drygalla, em 2012, por namorar com um militante do «nazi» Partido Nacional-Democrata (NPD)...