FRENTE NACIONAL - O PRINCIPAL PARTIDO DO INDÍGENA DE CLASSE BAIXA EM FRANÇA

Fonte: http://www.alertadigital.com/2012/07/21/los-musulmanes-franceses-se-hacen-de-izquierdas-y-los-obreros-se-sienten-desplazados-y-giran-a-la-extrema-derecha/

Em França, novos ensaios sociológicos, surgidos dois meses depois da vitória do socialista François Hollande nas eleições presidenciais francesas, confirmam a tendência que já se observava há algum tempo - os muçulmanos «franceses» constituem agora um «viveiro» social, eleitoral e político do PS (Esquerda dominante) e das outras esquerdas em geral, enquanto os operários se situam politicamente na Extrema-Direita.

Com efeito, cinquenta e sete por cento dos «franceses» de credo islâmico votaram em Hollande na primeira volta das eleições presidenciais acima referida e constituíram apoio decisivo na vitória socialista contra o «direitista» moderado Nicolas Sarkozy: oitenta e seis por cento dos muçulmanos de França votaram em Hollande na segunda volta das presidenciais.

O director do IFOP (Instituto Francês da Opinião Pública) Jérôme Fourquet comenta os novos estudos, dados a conhecer dois meses depois das eleições: «Os muçulmanos franceses começaram a virar-se para a Esquerda desde 2007. Em 2002, dezassete por cento dos muçulmanos de França diziam ter simpatia por Jacques Chirac. Cinco anos mais tarde, a quota de simpatia de Sarkozy tinha caido sete por cento.»

De notar que Sarkozy nomeou uma filha de imigrantes marroquinos como ministra de Estado, Rachida Dati. Hollande por seu turno nomeou uma filha de muçulmanos devotos como porta-voz do seu governo, Najat Vallaud-Belkacem. E uma das figuras ascendentes nas fileiras do socialismo é Seybah Dagoma, a primeira negra «francesa» a ser eleita deputada em França, símbolo agora da «nova diversidade cultural francesa».

A Frente Nacional (FN) é, em contrapartida, o principal partido dos operários pobres.

Gabriel Chervier, sociólogo, comenta estas duas convergências em sentidos contrários: «o multiculturalismo das Esquerdas inquieta os operários e os agricultores, que não entendem nada desta evolução cultural. Os operários pobres percebem o multiculturalismo da sociedade francesa como uma ameaça à sua identidade. Enquanto negros e muçulmanos se querem integrar plenamente, os operários sentem-se desenquadrados e voltam-se para a Extrema-Direita».

E é mais um testemunho de que enquanto a elite reinante faz o que lhe apetece com as instituições que controla, atribuindo, sem dar cavaco ao povo, a nacionalidade a incontáveis massas de alógenos, as forças nacionalistas prefiguram-se cada vez mais como a única e verdadeira resistência popular europeia contra a iminvasão oriunda do sul e do oriente.

PORQUE É POR VIA DO NACIONALISMO, E SÓ POR VIA DO NACIONALISMO, QUE A EUROPA RESISTE