sexta-feira, julho 20, 2012

ATENTADO CONTRA AUTOCARRO ISRAELITA NA BULGÁRIA COMETIDO POR BOMBISTA SUICIDA

Fonte: http://pt.euronews.com/2012/07/19/latest-201207192215-bulgaria/ Os serviços secretos suecos rejeitaram a identidade do suposto responsável pelo atentado na Bulgária, avançada por meios locais.
As autoridades búlgaras divulgaram imagens de um suspeito que acreditam ser o bombista suicida que visou um autocarro de turistas israelitas, fazendo seis vítimas mortais e 32 feridos.
Meios locais diziam, poucas horas depois, tratar-se de um sueco de origem argelina, Mehdi Ghelazi, um extremista que passou dois anos na prisão de Guantanamo.
Segundo a televisão norte-americana ABC News, responsáveis búlgaros também rejeitam este nome, embora não tenha havido um comunicado oficial.
Israel continua a apontar o dedo a Teerão. O presidente israelita Shimon Perez disse categoricamente que “este perigo vem do Irão. Não é apenas um perigo para a Bulgária, nem para Israel, mas para todo o lado, porque eles não têm qualquer respeito pela vida humana, nem pelos inocentes”.
A polícia búlgara conta com a colaboração de peritos israelitas e do FBI norte-americano na investigação.
Entre as seis vítimas mortais contam-se cinco israelitas e o condutor do autocarro. Os feridos em estado grave continuam hospitalizados em Sofia, mas os restantes já foram repatriados.

Uma curiosidade que parece ter relativamente pouco a ver com o caso mas que é referida pelo Expresso: http://expresso.sapo.pt/autocarro-com-israelitas-alvo-de-atentado-na-bulgaria=f740540
Durante a II Mundial, a Bulgária foi o único país aliado da Alemanha que recusou enviar as suas populações judaicas para os campos nazis, um facto regularmente assinalado durante os contactos bilaterais com Israel.

14 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Caturo, o que era um Aedis na religião romana? Era qualquer tipo de templo romano?

20 de julho de 2012 às 23:52:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Sim.

Aedes (em latim antigo: aides) era, na Roma Antiga, um edifício que tinha qualquer importância religiosa.

O termo por vezes é traduzido para os idiomas modernos como templo, porém seu uso originalmente em latim era diferente do termo templum, mais frequente, na medida em que se referia apenas a uma estrutura distinta, enquanto um templum normalmente era um complexo religioso com mais de um edifício. O termo aedes designava originalmente um aposento, geralmente um aposento dedicado a uma divindade, e com o tempo passou a designar o edifício que continha este aposento. Tanto aedes quanto templum, no entanto, passaram a ser usado de maneira indistinta nas fontes do período final do Império Romano.

Grandes fortes romanos normalmente continham um aedes, onde estavam as cores da legião e o seu estandarte, juntamente com uma imagem do imperador deificado. Construído de pedra, servia como uma capela militar, para o culto do princeps e da própria legião, e também funcionava como tesouraria, armazenando o soldo dos legionários, bem como todo tipo de dinheiro e posses de diversos indivíduos, por vezes numa sala-cofre localizada sob a capela.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Aedes_(templo_romano)

20 de julho de 2012 às 23:56:00 WEST  
Blogger Caturo said...

E é interessante que em Irlandês Aed signifique «fogo», o que faz lembrar o facto de que o templo romano, e o lugar de culto indo-europeu em geral, é um espaço sagrado onde o fogo tem um papel central.

21 de julho de 2012 às 00:08:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

aqui tem um mosquito que se chama aedes aegypt

21 de julho de 2012 às 19:32:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Obrigado Caturo. Outra dúvida: aquele forum, o Lealdade, foi gratuito ou foi preciso pagar para criá-lo?

21 de julho de 2012 às 22:12:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Foi gratuito.

21 de julho de 2012 às 22:18:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

foda -se israel e os israelenses!

22 de julho de 2012 às 02:58:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

o conversemos ou algo assim ibidem..jeje

22 de julho de 2012 às 05:15:00 WEST  
Blogger Afonso de Portugal said...

Duas breves perguntas, caro Caturo...

Não pude deixar de reparar que, no teu perfil do blogger, tens uma referência ao filme "The Wicker Man".

Tanto quanto eu sei, há duas versões desse filme, uma de 1973 (O Sacrifício), protagonizada por Edward Woodward e Christopher Lee, e outra bem mais recente, de 2006 (O Escolhido), protagonizada por Nicolas Cage.

A primeira pergunta é: a qual das versões te referes?

A segunda pergunta tem a ver com o tema central do filme, o "homem de vime". Ouvi ou li nalgum lado que o próprio Júlio César deixou escritos que narram um sacrifício humano através de um "homem de vime". Sabes alguma coisa sobre isto?

22 de julho de 2012 às 15:08:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Sei isso que disseste e não muito mais, eheh, que sobre isso o mais que há é especulação. Calcula-se que esse boneco de vime poderia eventualmente ter sido feito como oferenda a Taranis, que, segundo outro autor clássico, recebia sacrifícios humanos pelo fogo, mas tudo é nebuloso.

Sobre o filme, refiro-me ao de 1973, que é de truz... quanto ao 2006, bem, dando o devido valente desconto por ser americano, e de pender para o lado da linha simplisticamente matriarcal, até nem é tão mau como alguns dizem, embora esteja severamente aquém do original, bem entendido.

22 de julho de 2012 às 22:17:00 WEST  
Blogger Afonso de Portugal said...

Caturo disse…
«Sobre o filme, refiro-me ao de 1973, que é de truz... quanto ao 2006, bem, dando o devido valente desconto por ser americano, e de pender para o lado da linha simplisticamente matriarcal, até nem é tão mau como alguns dizem, embora esteja severamente aquém do original, bem entendido.»

Muito obrigado! Agora já sei qual deles devo ver nas férias.

Sobre os comentários de Júlio César, acabei por descobrir na wikipédia o seguinte:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Homem_de_vime
«Homem de vime (também chamado de homem de palha) era uma grande estátua de vime representando um ser humano usada por antigos druidas (sacerdotes do paganismo celta) para o sacrifício humano, queimando-o em efígie, de acordo com relatos de Júlio César no seu Commentarii de Bello Gallico (Comentário sobre as Guerras da Gália).[1][2]

Uma das referências mencionadas neste parágrafo contém o seguinte:

http://www.straightdope.com/columns/read/1291/did-the-celts-burn-human-sacrifices-in-a-huge-wicker-man

«(…) The wicker man ritual was described by Julius Caesar in Book Six of The Gallic War, in which he describes the customs of the Celts of Gaul. He writes: "The whole Gallic race is addicted to religious ritual; consequently those suffering from serious maladies or subject to the perils of battle sacrifice human victims. . . . Some weave huge figures of wicker and fill their limbs with humans, who are then burned to death when the figures are set afire. They suppose that the gods prefer this execution to be applied to thieves, robbers, and other malefactors taken in the act, but in default of such they resort to the execution of the innocent.

Caesar wasn't the type to retail wild stories. On the other hand he evidently hadn't witnessed a wicker man sacrifice himself, and as far as I can tell no other classical author mentions it. So it's hard to say how common this practice really was. »

Ou seja, é como tu dizes, parece haver mais especulação do que propriamente factos concretos, pelo menos nestes dois artigos.

23 de julho de 2012 às 15:29:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Muito obrigado! Agora já sei qual deles devo ver nas férias.»

Até podes ver os dois, ehheh. Eu queria era poder rever o primeiro, que só vi uma vez, em 1990.

23 de julho de 2012 às 16:03:00 WEST  
Blogger Afonso de Portugal said...

Caturo disse...
«Até podes ver os dois, ehheh. Eu queria era poder rever o primeiro, que só vi uma vez, em 1990.»

Eu vou tentar sacar da net. Se conseguir, depois digo-te alguma coisa.

25 de julho de 2012 às 17:28:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Pois eu consegui sacá-lo da internet.

29 de julho de 2012 às 16:41:00 WEST  

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