sábado, junho 30, 2012

PERSPECTIVAS SOBRE O «RACISMO» INCONSCIENTE CIENTIFICAMENTE ESTUDADO

"De acordo com estudos recentes realizados na Universidade de Nova Iorque e publicados na revista científica Nature Neuroscience, o racismo está bem enraizado no cérebro e opera inconscientemente." (...)
Ora o tratamento da notícia por parte da imprensa do Público, ou da fonte de onde o Público bebeu, produz um título curioso: «No cérebro, há um conflito entre ter atitudes racistas e ser-se neutro». E, assim, fica a ideia de que o «racismo» e o «anti-racismo» estão em igualdade de circunstâncias no cérebro humano, como se se tratasse de uma nova versão do conflito entre o «Bem» e o «Mal» na alma humana.

Saliente-se, antes de mais, um trecho particularmente útil do artigo:
(...)
Uma das regiões do cérebro mais importantes que é activada nestas situações é a da amígdala, muito ligada a emoções como o medo e a hostilidade. As pessoas observadas nestes estudos mostravam uma activação mais forte da amígdala quando viam caras de pessoas de outros grupos étnicos. Nas experiências, as pessoas com a pele branca apresentavam uma maior actividade nas amígdalas quando elas viam fotografias de pessoas de pele negra e, por outro lado, também tinham uma reacção menos evidente na região do cérebro responsável pelo reconhecimento das caras.
Esta dificuldade em reconhecer caras de pessoas diferentes de nós reflecte um falhanço do cérebro em destrinçar indivíduos de outros grupos étnicos, explica o artigo. O resultado, acrescenta o trabalho, é um “efeito de homogeneidade”, em que os indivíduos de outros grupos são vistos como sendo mais parecidos entre si do que as pessoas do nosso próprio grupo. Isto contribui para uma memória fraca dos rostos das pessoas de um outro grupo étnico, o que para os autores conduz uma “avaliação negativa” sobre essas pessoas.
Apesar de o artigo não discutir se o racismo é um processo inato ou adquirido, Jennifer Kubota sublinha que, durante a evolução, os seres humanos podem ter-se adaptado para sentir um desconforto em relação a indivíduos de outros grupos.
(...)

Agora, voltando à história do conflito entre o «bem» e o «mal»... a este propósito, é mister lembrar outro estudo, que mostra a existência do «racismo» em crianças de menos de nove meses de idade, o que desmente a teoria de que a discriminação racial seja produzida pela sociedade: http://gladio.blogspot.pt/2012/05/criancas-discriminam-racialmente-ja.html
"Uma nova investigação da Universidade de Massachusetts, em Amherst, indica que os recém-nascidos brancos de apenas nove meses de idade mostram sinais de discriminação racial, isto de acordo com um estudo a respeito de reconhecimento facial. (...) Este estudo mostrou que as crianças de nove meses processavam as expressões emocionais dos caucasóides de maneira diferente do que faziam com os rostos afro-americanos, algo que os bebés de cinco meses não faziam. A alteração desta habilidade de reconhecimento não é algo de cultural mas sim o resultado de um desenvolvimento físico. (...) Segundo a líder da equipa de pesquisa, Lisa Scott, «estes resultados sugerem que os preconceitos no reconhecimento e percepção facial começa nas crianças pré-verbais, bem antes de os conceitos sobre raça serem formados.»" (...)

E nem se pode dizer que esta outra investigação seja ideologicamente suspeita de «racismo», uma vez que os seus autores dizem categoricamente que é preciso compreender o processo cerebral «racista» para acabar com o «racismo»...

Portanto... confronto entre «Bem» e «Mal»? Nem por isso - tratar-se-á na verdade de um embate entre uma ferramenta natural do grupo humano, por um lado, e uma tentativa de mutilação da mesma em nome de um ideal fraternalista e universalista, doutrinalmente produzido, inimigo das identidades.


10 Comments:

Blogger Afonso de Portugal said...

«Esta dificuldade em reconhecer caras de pessoas diferentes de nós reflecte um falhanço do cérebro em destrinçar indivíduos de outros grupos étnicos, explica o artigo.»

Repare-se na parcialidade descarada com que a linguagem foi escolhida: é um falhanço do cérebro, não se coloca sequer a hipótese de se tratar de um mecanismo de sobrevivência legítimo, desenvolvido e apurado ao longo de dezenas de milhares de anos. Não! É um falhanço e pronto!!!

A formatação anti-racista desta gente é de tal forma profunda e irreversível que até aquilo que a evolução concretizou é um falhanço! Porque tudo o que contradiga o dogma multirracial tem de ser um falhanço, por mais lógico, natural e expectável que seja!!!

E depois surpreendem-se que tanta gente considere a psicologia e afins como pseudo-ciências…

1 de julho de 2012 às 00:55:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Tire o seu racismo do caminho, que eu quero passar com a minha cor. ( do livro Desaforismos de Georges Najjar Jr )

1 de julho de 2012 às 22:02:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Vai passar com a tua cor para África, que aqui é a casa da minha cor.

2 de julho de 2012 às 01:40:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

E depois surpreendem-se que tanta gente considere a psicologia e afins como pseudo-ciências…

1 de Julho de 2012 0:55:00 WEST

e é uma pseudo-ciencia..a questão é que a psicologia evolutiva das ciencias naturais é uma coisa..ja a psicologia "social" das pseudo-ciencias sociais é outra bem diferente..

2 de julho de 2012 às 07:05:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

1 de Julho de 2012 0:55:00 WEST

alem disso não é a psicologia que estuda os mecanismos cerebrais..a psicologia no geral no maximo estuda e descreve o que se ve por fora..quem gera os links com o que ocorre por dentro geralmente é a neurociencia e pra ser um neurocientista vc tem que ser formado em medicina tipo um neurologista, me parece..enquanto pra ser um psicologo nem no iml vc precisa passar..sequer por aulas de anatomia, por que afinal vc só vai ver por fora e inventar um monte de teorias pseudocientificas acerca disso tipo freud..claro que não era o caso de pavlov..

2 de julho de 2012 às 07:08:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Tire o seu racismo do caminho, que eu quero passar com a minha cor. ( do livro Desaforismos de Georges Najjar Jr )

tire o seu nossismo do caminho que o que quero é te impor o outrismo bestial anti-vc do livro lobotomiae gramscianiensis (marxista cultural)

2 de julho de 2012 às 07:10:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Vai passar com a tua cor para África, que aqui é a casa da minha cor.

lol

pro congo, por que o norte do saara era originalmente nosso

pena que as rotas fuderam os atlas e cia no meso-medievo

2 de julho de 2012 às 07:10:00 WEST  
Blogger Afonso de Portugal said...

Caps Loucão disse..
«(...)alem disso não é a psicologia que estuda os mecanismos cerebrais..a psicologia no geral no maximo estuda e descreve o que se ve por fora.»

Pois, mas quando eu escrevi "psicologia e afins", pretendi precisamente salientar isso.

É que a única neurociência contida neste estudo é aquela que respeita a esta parte: «As pessoas observadas nestes estudos mostravam uma activação mais forte da amígdala quando viam caras de pessoas de outros grupos étnicos. Nas experiências, as pessoas com a pele branca apresentavam uma maior actividade nas amígdalas quando elas viam fotografias de pessoas de pele negra e, por outro lado, também tinham uma reacção menos evidente na região do cérebro responsável pelo reconhecimento das caras.»

A partir daqui, a neurociência termina e começa a pseudo-ciência: «Esta dificuldade em reconhecer caras de pessoas diferentes de nós reflecte um falhanço do cérebro em destrinçar indivíduos de outros grupos étnicos, explica o artigo.»

Esta última frase não é ciência, é uma opinião pessoal muito mal fundamentada que nos é transmitida como sendo ciência. É uma conclusão ilegítima, porque nada nos diz que se trata realmente de um "falhanço do cérebro", até porque o reconhecimento das caras dos negros só "falha" numa primeira instância.

Todos nós conseguimos distinguir perfeitamente aqueles negros que já vimos várias vezes. Mas quando os vemos pela primeira vez, a tendência é para os vermos a todos da mesma forma. Ora, isto não é falhanço, isto é selectividade. Há uma grande diferença entre os dois conceitos e é por isto que eu estou convencido que a escolha deste termo (falhanço) foi deliberada e mal-intencionada.

O tal "efeito de homogeneidade" a que o artigo alude é incontestável. Mas a sua perpetuidade é altamente controversa. O que só nos pode levar concluir que tem de servir propósitos evolutivos, sejam estes de auto-preservação do grupo, sejam de outra natureza qualquer.

Agora “falhanço”? Tenham santa paciência, a evolução não cria falhanços. Falhanço é a real P que os pariu!...

2 de julho de 2012 às 21:30:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Todos nós conseguimos distinguir perfeitamente aqueles negros que já vimos várias vezes.

claro, é sofisma..os pretos parecem tudo a mesma merda no exo-fenotipo, mas é obvio que o pelé e o eusebio não parecem ter o mesmo fenotipo exactamente..o que da mais pra confundir é quando os pretos são de um mesmo sub-grupo..por exemplo, 2 congoides, etc..

3 de julho de 2012 às 02:20:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

é aquele mesmo sofisma de que constatar baconianamente e occanianamente que os negroides são menos evoluidos é "pre-conceito", mesmo quando os dados cientificos mostram claramente isso..obvio que falo da ciencia a serio e não das pseudo-ciencias do zog parcializadas pelo marxismo cultural pseudo-cientifico..

3 de julho de 2012 às 02:21:00 WEST  

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