terça-feira, fevereiro 28, 2012

A SEMANA VISTA PELO PNR

> Criminalidade crescente. Seis indivíduos encapuzados assaltaram de madrugada duas lojas do Centro Comercial Fonte Nova, em Lisboa, na zona de Benfica, tendo usado martelos e machados, disse a fonte, que não deu outros pormenores.
Infelizmente, uma notícia como esta, que há alguns anos atrás teria algum relevo, hoje em dia é o quotidiano em Portugal. De facto as pessoas vão-se “habituando” a este estado de coisas desde que não lhes toque em azar serem as vítimas da criminalidade.
Seja como for, é por demais evidente que a criminalidade em Portugal não tem parado de crescer nas últimas décadas e, pior ainda, com contornos de violência crescente e de crime organizado. E nunca se poderá aceitar o argumento de que a crise provoca o aumento da criminalidade, já que quem rouba em desespero, por fome, não pratica este tipo de crime… A verdade é que ela se deve essencialmente à imigração descontrolada e à ausência de controlo fronteiriço, aos gangues étnicos, às máfias, à impunidade (inclusivamente dos crimes de colarinho branco, que demonstra a falta de exemplo dos poderosos), bem como à falta de eficácia do nosso sistema judiciário e às péssimas condições de trabalho dos polícias.
Só o PNR tem tido coragem para denunciar as verdadeiras causas do crime e para apontar as suas verdadeiras soluções.

> Alcaide de Olivença ofende Portugal. Está prevista para Junho, uma peça teatral sobre a história daquele município e a sua conquista pelos espanhóis em 1801. Naquela representação consta uma referência ao episódio conhecido pela “Guerra das Laranjas” que assinala a anexação de Olivença por parte de Espanha, facto que nunca foi reconhecido pelo Direito Internacional.
Olivença constitui uma ferida na diplomacia entre os dois países ibéricos, já que se trata de um território português, literalmente roubado pelos espanhóis, logo no início do século XIX. É um caso por resolver e que se, até hoje, nunca houve coragem para o enfrentar, que haja ao menos o decoro de não se mexer na ferida nem fazer chacota. Afinal, com que moralidade podem os espanhóis queixar-se do rochedo de Gibraltar estar ocupado pelos britânicos, se eles mesmos, há 200 anos, ocupam solo português? Já era tempo de darem o exemplo e começarem por devolver o que roubaram.

> Mais uma RENúncia do Estado Português… Os chineses da State Grid e os árabes da Oman Oil Company formalizaram a aquisição de 40% da REN, por 592 milhões de euros, tendo os primeiros adquirido uma participação de 25% da gestora das redes energéticas e os segundos, 15%. Após esta fase de privatização, o Estado fica ainda na posse de 11,1% dos títulos da REN, que o Governo pretende dispersar em bolsa quando as condições de mercado melhorarem.
Por uns míseros 590 milhões de euros, o Estado Português vendeu a sua Rede Eléctrica Nacional ao Estado Chinês e aos sheikes Arábes. Portugal, a partir deste momento, ficou privado de mais um pouco da sua autonomia energética e da sua soberania. E enganam-se aqueles que pensam que, com a privatização, a electricidade vai ficar mais barata, já que os portugueses vão sentir nos bolsos um aumento brutal nos próximos anos! Mais uma vez, voltamos a acusar este de governo da mais descarada prostituição, ao vender a privados e a potências estrangeiras aquilo que, em circunstância alguma, deveria sair do controlo do Estado e que são os sectores vitais para a nossa soberania e economia. Mais uma vergonhosa traição a reclamar por justiça!

> Diferendo entre o Ministro da Defesa e altas patentes militares. Aguiar Branco, defende que as Forças Armadas não são sustentáveis e necessitam de reformas estruturais com um mergulho na “verdade das coisas” e na “realidade do país”. Tais afirmações, mereceram reparos do ex-chefe do Estado-Maior da Armada, Melo Gomes, e do ex-vice-chefe do Estado-Maior do Exército, Garcia Leandro, que o advertiram para o risco de se colocar em causa o carácter da instituição militar – pilar do Estado – e que não podem estar constantemente em reestruturação e sujeitas a que se abatam as suas estruturas.
O PNR, naturalmente, está em perfeita sintonia com o sentimento dos militares e condena a tentação, por parte do Governo, de uma gestão liberal-economicista das Forças Armadas. Quando será que os governantes perceberão que a soberania está acima da economia e que justamente é, em última análise, o seu garante? Que as forças armadas e as forças de segurança não se podem reduzir a uma perspectiva meramente economicista? Está mais que visto que as reformas desejadas pelo Governo, em matéria de Forças Armadas, se resumem aos seus habituais cortes sobre uma instituição já por si reduzida a uma expressão quase insignificante e que, pelo contrário, deve ser estimulada, promovida e alavancada, até mesmo para promover emprego e a vitalidade na economia nacional. As Forças Armadas e as Forças de Segurança, como pilares fundamentais do Estado, serão sempre defendidas pelo PNR, bem ao contrário das mentalidades reinantes que, por este caminho, qualquer dia ainda as vendem a chineses ou angolanos…

> Ora Tobis! E é mais uma empresa Portuguesa para a qual, depois de meses de incerteza, foi encontrada a “solução” habitual: A produtora cinematográfica foi vendida a uma empresa estrangeira de capitais sobretudo angolanos. O Instituto do Cinema e Audiovisual garante que o negócio permite salvaguardar o maior número de postos de trabalho, manter o património fílmico e os imóveis da empresa.
Afinal, porque será que há quem compre as nossas empresas? Se há compradores, estes acreditam nas suas potencialidades… E porque será que os dirigentes dos destinos nacionais permitem a venda sumária de todas as nossas empresas e sectores vitais? É porque as soluções imediatistas que permitem encher alguns bolsos são mais risonhas do que encetar caminhos de coragem que corrijam anos de roubo e de corrupção e que justifiquem efectivamente os sacrifícios a que somos obrigados.
Não se compreende a passividade dos portugueses perante a venda ao desbarato, literalmente, de Portugal.

> O monstro da dívida não pára de aumentar. Quase um quarto dos 40 mil milhões que a troika já emprestou a Portugal será para pagar juros desse mesmo empréstimo. Só em Janeiro, o saldo da dívida directa do Estado engordou 3,4% face a Dezembro. Este agravamento de 5.865 milhões de euros colocou o ‘stock’ da dívida nos 180.756 milhões de euros, o equivalente a 105% do PIB ou 17.124 euros por português.
A pergunta “ingénua” que nos ocorre fazer novamente, é apenas esta: como se pretende tirar Portugal da crise, se nem os juros da dívida poderemos pagar? Mas, afinal, não se percebe que justamente aqueles que nos trouxeram a este buraco, quer a nível interno, quer a nível externo, são os mesmos que agora pedem sacrifícios aos portugueses? E não se percebe, afinal, que são sacrifícios em vão?
As políticas mundialistas, seguidas fielmente pelos políticos de serviço em Portugal, estão a criar um emaranhado impossível de resolver e cada vez mais se aperta o nó. O Estado, deixando-se cair na teia do sistema do totalitarismo economicista-mundialista, ajoelha perante os “mercados”, de mão estendida, num rumo sem fim para o servilismo e miséria nacional. Será que isto não está claro? Será que ainda tarda muito para haver coragem de se romper radicalmente com este estado de coisas, deitar o sistema a baixo e enveredar-se por políticas nacionalistas?