OURIVES DEFENDE A TIRO O SEU ESTABELECIMENTO
Assaltado duas vezes num ano, o dono da ourivesaria Lopes Pais, no Carregado, Alenquer, passou a andar de revólver no bolso. Ontem de manhã, pelas 10h40, ao sair da casa de banho no centro comercial O Celeiro, onde fica o seu estabelecimento, o ourives, com cerca de 50 anos, viu dois homens armados a forçarem a entrada na ourivesaria. Sacou da arma e atirou cinco vezes. Acertou nos dois.
Foram atingidos, um num ombro e o outro num braço e na virilha. O primeiro, Gilson, ficou estendido e foi capturado pela GNR no local, com a ajuda de populares. O outro, Tiago Silva, entrou no BMW roubado onde aguardavam outros dois assaltantes.
Seguiu-se uma perseguição da PSP até Frielas, Loures, onde o ferido foi deixado numa casa, em que estavam uma mulher e duas filhas menores desta. Barricou-se até às 14h30, altura em que se rendeu ao Grupo de Operações Especiais. A mulher também foi presa, na posse de armas. Os outros dois assaltantes seguiram para a zona da Lezíria, perto de Frielas, onde abandonaram o BMW incendiado. Acabaram presos pela Secção de Roubos da Judiciária de Lisboa.
Mal Tiago Silva foi deixado na rua do Olival, o GOE cercou o local. Foi ordenado aos moradores que fechassem as janelas e não saíssem de casa - para não confundirem os atiradores especiais, entre uma centena de elementos da PSP, PJ e GNR.
Com os snipers nos telhados, os negociadores da PSP entraram em diálogo com a mulher, que entregou primeiro as filhas, de 1 e 4 anos. E só às 14h30 saiu de casa, com o ladrão ferido. Este foi levado, sob detenção, ao Hospital de Santa Maria. *com s.g.c.
Após negociações da PSP com a mulher que estava dentro de casa, esta libertou as suas duas filhas, de 1 e 4 anos - com o assaltante Mauro -, que acabaram por ser levadas do local, acompanhadas por psicólogas do INEM. As crianças foram entregues à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens.
Na casa onde Tiago Silva se barricou, a polícia apreendeu várias armas e objectos, nomeadamente uma caçadeira, um taco de basebol e matrículas falsas. A mulher que estava na casa também foi detida, pois estava na posse de uma arma de fogo alterada e dissimulada em forma de caneta.
O terror no Centro Comercial O Celeiro, no Carregado, começou às 10h40 de ontem. "Vi o homem [ourives] a correr com a mão no bolso. Nunca pensei que ele ia tirar dali uma arma. Sabia que ele tinha licença de porte de arma por causa dos assaltos anteriores, mas nunca pensei que ia disparar daquela maneira. A verdade é que eles saíram daqui e não levaram uma única peça", diz ao CM uma comerciante do centro comercial, que pede anonimato. "Os tiros pareciam bombas. Eu com o medo apaguei as luzes do meu estabelecimento e escondi-me debaixo do balcão", disse outra lojista.
Ontem à tarde, no estabelecimento estava apenas a filha do ourives, que não quis prestar declarações ao nosso jornal. O pai, que terá agido em legítima defesa, esteve durante toda a tarde a prestar declarações nas instalações da Judiciária de Lisboa.
De resto, na ourivesaria Lopes Pais ficou um rasto de destruição - uma das montras foi atingida com dois tiros. O sangue do assaltante capturado no local também ficou no chão. Os investigadores da PJ estiveram na ourivesaria a recolher provas.
Mais de uma centena de elementos do GOE da PSP e GNR fecharam a rua do Olival, onde compareceu também o INEM. Tiago Silva acabou por se render, tendo sido levado de ambulância para o Hospital de Santa Maria, onde entrou com dois tiros num braço e um na virilha. O ladrão detido ainda no Carregado deu entrada no Hospital de Vila Franca de Xira.
Foram atingidos, um num ombro e o outro num braço e na virilha. O primeiro, Gilson, ficou estendido e foi capturado pela GNR no local, com a ajuda de populares. O outro, Tiago Silva, entrou no BMW roubado onde aguardavam outros dois assaltantes.
Seguiu-se uma perseguição da PSP até Frielas, Loures, onde o ferido foi deixado numa casa, em que estavam uma mulher e duas filhas menores desta. Barricou-se até às 14h30, altura em que se rendeu ao Grupo de Operações Especiais. A mulher também foi presa, na posse de armas. Os outros dois assaltantes seguiram para a zona da Lezíria, perto de Frielas, onde abandonaram o BMW incendiado. Acabaram presos pela Secção de Roubos da Judiciária de Lisboa.
Mal Tiago Silva foi deixado na rua do Olival, o GOE cercou o local. Foi ordenado aos moradores que fechassem as janelas e não saíssem de casa - para não confundirem os atiradores especiais, entre uma centena de elementos da PSP, PJ e GNR.
Com os snipers nos telhados, os negociadores da PSP entraram em diálogo com a mulher, que entregou primeiro as filhas, de 1 e 4 anos. E só às 14h30 saiu de casa, com o ladrão ferido. Este foi levado, sob detenção, ao Hospital de Santa Maria. *com s.g.c.
Após negociações da PSP com a mulher que estava dentro de casa, esta libertou as suas duas filhas, de 1 e 4 anos - com o assaltante Mauro -, que acabaram por ser levadas do local, acompanhadas por psicólogas do INEM. As crianças foram entregues à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens.
Na casa onde Tiago Silva se barricou, a polícia apreendeu várias armas e objectos, nomeadamente uma caçadeira, um taco de basebol e matrículas falsas. A mulher que estava na casa também foi detida, pois estava na posse de uma arma de fogo alterada e dissimulada em forma de caneta.
O terror no Centro Comercial O Celeiro, no Carregado, começou às 10h40 de ontem. "Vi o homem [ourives] a correr com a mão no bolso. Nunca pensei que ele ia tirar dali uma arma. Sabia que ele tinha licença de porte de arma por causa dos assaltos anteriores, mas nunca pensei que ia disparar daquela maneira. A verdade é que eles saíram daqui e não levaram uma única peça", diz ao CM uma comerciante do centro comercial, que pede anonimato. "Os tiros pareciam bombas. Eu com o medo apaguei as luzes do meu estabelecimento e escondi-me debaixo do balcão", disse outra lojista.
Ontem à tarde, no estabelecimento estava apenas a filha do ourives, que não quis prestar declarações ao nosso jornal. O pai, que terá agido em legítima defesa, esteve durante toda a tarde a prestar declarações nas instalações da Judiciária de Lisboa.
De resto, na ourivesaria Lopes Pais ficou um rasto de destruição - uma das montras foi atingida com dois tiros. O sangue do assaltante capturado no local também ficou no chão. Os investigadores da PJ estiveram na ourivesaria a recolher provas.
Mais de uma centena de elementos do GOE da PSP e GNR fecharam a rua do Olival, onde compareceu também o INEM. Tiago Silva acabou por se render, tendo sido levado de ambulância para o Hospital de Santa Maria, onde entrou com dois tiros num braço e um na virilha. O ladrão detido ainda no Carregado deu entrada no Hospital de Vila Franca de Xira.
Uma saudação é devida ao ourives que, se tiver sorte, terá talvez menos problemas com as autoridades do que teria com a perda dos seus haveres...
É de esperar o reforço policial da zona, para o caso de algum assaltante mais ousado se querer vingar ou exibir diante dos seus comparsas...
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