«EUROPEUS, TENHAM MENOS FILHOS - JÁ HÁ MUITA GENTE NO MUNDO E VOCÊS AINDA TÊM DE A RECEBER EM VOSSA CASA»

Na Noruega, o professor de Zoologia Harald Kryvy, da Universidade de Bergen, declarou recentemente que o planeta tem já demasiada gente, que isso é ambientalmente catastrófico e que, por isso, os Europeus deviam dar o exemplo que se impõe seguir, que é o de terem menos filhos... diz ele que «estamos a comportar-nos como egoístas mimados. Há duas coisas que devemos fazer - temos de ousar discutir os problemas que vêm do crescimento populacional e temos de fornecer (controlo de natalidade) às áreas onde o crescimento é maior». E, para dar o exemplo, os Noruegueses, prossegue, não devem ter mais de dois filhos.

Exacto - os Noruegueses têm o pais mais rico do mundo, construído com o seu esforço, a sua terra tem baixíssima densidade demográfica (quatro milhões para um território muito maior que Portugal), mas eles é que são «mimados» porque têm obrigação de na sua própria terra terem menos filhos, porque em África, na Ásia ou noutro qualquer casco de rolha na casa do caralho mais velho, os não europeus não se coíbem de fazer quatrocentos e noventa e sete filhos cada um e o cabrão eternamente-culpado do Europeu que os sustente com alimentos e medicamentos, por isso é que em África a população aumenta exponencialmente, apesar das fomes, das doenças e das guerras...

Na Escócia, um dos mais eminentes cientistas do País, Sir Ian Wilmut, professor de Biologia Reproductiva e participante no projecto de clonagem da ovelha Dolly, declarou recentemente que os casais britânicos não devem ter mais de dois filhos, porque a população mundial é já excessiva, o que traz danos ambientais preocupantes e escassez de recursos naturais. Diz por isso que o governo deve promover essa restrição populacional britânica...

Ora na Escócia cada mulher tem em média menos de dois filhos, enquanto na Nigéria a africana média tem sete filhos, mas isso são detalhes... são os Escoceses, e os outros Britânicos, quem tem de se encolher na sua própria terra... «é preciso encorajar socialmente aqueles que preferem não ter filhos ou ter apenas uma criança», escreve o sir, que tem três filhos mas um deles é adoptado, e acrescenta que uma «oportunidade alternativa» para casais que querem mais filhos é a adopção de crianças, o que até é uma maravilha, comenta, porque até permite escolher o sexo da criança (isto já não é discriminação sexual, atenção, ou até é, mas se for em nome do amor universal e da adopção de estranhos, a modos que justifica-se e tal...).

Anastasia Dewaal, directora do grupo de intervenção intelectual (think-tank) Civitas, expressa clara oposição a esta tomada de posição ideológica do dito cientista: «Tem havido já desde há muito tempo o conselho dogmático de que é preciso que as pessoas deste país devem pensar muito bem se querem ter mais de um filho porque isso sobrecarrega o planeta. Mas quem olhar para onde há realmente questões demográficas, (vê que isso) não é nesta parte da Europa e na realidade temos é problemas a respeito da substituição da população em vez de termos demasiada gente.» Isso faz com que, a seu ver, as pessoas do Reino Unido (R.U.) fiquem confusas com a contradição das mensagens: «Dizem-nos que não teremos gente suficiente para pagar as pensões do futuro, mas também há conselhos dogmáticos para que as pessoas tenham menos filhos. Penso que é horrível assustar as pessoas para que não tenham filhos. Se as pessoas forem afastadas de ter filhos devido à contradição das mensagens isso é profundamente perturbador. As famílias precisam de informação clara e baseada em provas, em vez de juízos de valor baseados em provas que nem sequer são correctas.»

Entretanto, o professor Colin Gallagher, professor emérito envolvido no grupo de campanha A População Interessa (Population Matters), apoia o ponto de vista de Wilmut com ainda mais lata do que este: diz que a Escócia vai receber mais um milhão de pessoas até 2020, gente que virá sobretudo do resto do R.U..

Ou seja, os Escoceses têm mesmo de se retrair no seu próprio espaço vital, para dar lugar a gente vinda de fora... tudo em nome do «equilíbrio mundial» ou análoga treta universalista apresentada com roupagem científica.

Curiosamente, diz também algo que contraria a sua posição: «os políticos podem pensar que isso (a vinda de mais gente) é uma contribuição para a economia, mas o lado mau disso é que mais um milhão de pessoas irá precisar de mais um milhão de pessoas a prestar serviços em hospitais e ruas e escolas».

Com base no que diz o cientista, como será que a Europa vai lidar com os cinquenta milhões de alógenos que a União Europeia quer enfiar pelo continente adentro nas próximas décadas?...

Não se pense que esta forma de pensar, acima promovida por Gallagher, Wilmut e Kryvy, é fumo sem fogo ou alguma excentricidade de meia dúzia de indivíduos... cá em Portugal também já li uma coisa dessas, da pena de uma cronista do Expresso - algo como «mas para que é que eu hei-de estar a estragar o corpo e a sofrer e a ter filhos quando os africanos os têm aos milhões?»

Isto não são ideias que brotem de repente assim sem mais nem menos - isto corresponde a uma mentalidade disseminada no seio da elite reinante.

 

Ora esta perspectiva é, diga-se, perfeitamente coerente, vinda de quem vem. Ao contrário do que diz, moralmente bem, mas ingenuamente, a representante da organização Civitas, Anastasia Dewaal, esta gente da elite não se contradiz em nada.

Sim, os Wilmtus dizem que os Europeus devem ter menos filhos; sim, dizem que a Europa precisa de mais gente jovem. E não há qualquer contradição nisto - para esta espécie de pessoas, todos os Povos do mundo são iguais, as raças e etnias não existem ou, se existem, devem desaparecer; para esta espécie de pessoas, as identidades são formadas consoante o que as elites determinarem, como se os indivíduos fossem uma espécie de plasticina humana pronta a ser moldada ao sabor dos desejos e ideais da elite. Portanto, quando o homenzinho do povinho europeu diz que um negro é diferente dele, o homenzinho tem é de calar a boca muito bem caladinha, porque doravante quem manda na identidade é a elite, a elite é que dita quais os reais critérios identitários, a elite é que diz quem pertence à Nação e acabou a conversa, a elite tem em seu poder as instituições estatais que atribuem papéis de cidadania europeia a qualquer nigeriano, esquimó ou marciano se preciso for e quem não gostar é pecador e vai preso por «racismo»...

Logo, é óbvio que os Wilmuts não vêem qualquer problema em que os europeus que forem morrendo sejam substituídos por negros, norte-africanos ou outra coisa qualquer não europeia.

Alguns querem até que isso aconteça, desidério originado pelo seu complexo de culpa branco e pelo seu incondicional e militante amor ao «Outro».

Deve por isso lembrar-se o que já aqui publiquei diversas vezes e que deve voltar a ser recordado pelo menos uma vez por dia:

Relativamente à noticia sobre a quebra da natalidade em Portugal (e não só) penso que vos seria de enorme utilidade consultar publicações dos anos 70 e 80 do século passado para boa compreensão do processo utilizado pelo Sistema Politico. Durante anos a propaganda "oficial" insistiu na necessidade de diminuir o número de habitantes atendendo ao previsto esgotamento das matérias primas. Essa falácia foi sempre contestada pelos "politicamente incorrectos" já então conscientes da ARTIMANHA que pretendia "inundar" a Europa com gente de outras culturas. Os factos provam "per si" o objectivo da "manobra". - Escrito por Antonio Lugano em Março 27, 2004 12:33 PM in jpn.icicom.up.pt/oi/

Como já tenho dito muitas vezes, e repito - há muita gente nas elites europeias que merecerá um dia ser levada a tribunal popular, em praça pública; e, em provando-se a sua culpabilidade, deverá ser-lhe aplicada a pena capital.