quarta-feira, outubro 12, 2011

«VIRIATO», POR FERNANDO PESSOA

Paira o espírito de Viriato sobre a Nação...

Sobre a ancestral raiz da Estirpe - Viriato e os Lusitanos ou a nossa proto-nacionalidade...

Se a alma que sente e faz conhece
Só porque lembra o que esqueceu,
Vi
vemos, raça, porque houvesse
Memória em nós do instincto teu.
Nação porque reincarnaste,
Povo porque resuscitou
Ou tu, ou o de que eras a haste
Assim se Portugal formou.
Teu ser é como aquella fria
Luz que precede a madrugada
,
E é já o ir a haver o dia
Na antemanhã, confuso nada.

in Mensagem, Fernando Pessoa

22 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Belo! Orgulhosamente português e branco sempre e cada vez seremos mais, nacionalistas conscientes.

13 de outubro de 2011 às 01:10:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Malditos traidores que o mataram cobardemente.

13 de outubro de 2011 às 11:45:00 WEST  
Blogger Afonso de Portugal said...

Anónimo disse...
«Malditos traidores que o mataram cobardemente.»

Por muitas gerações que passem, parece que não nos conseguimos livrar deles (dos traidores).

Houve sempre alguém que, em cada momento da história, esteve disposto a trair o nosso povo e a acabar com Portugal.

Alguém escreveu que "o preço da liberdade é a vigilância eterna".
Quanto razão tinha.

13 de outubro de 2011 às 17:09:00 WEST  
Blogger Caturo said...

RESPOSTAS:

http://www.blogger.com/comment.g?blogID=5935274&postID=3908355804146493959

13 de outubro de 2011 às 21:22:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

http://www.youtube.com/watch?v=f9wYUWasreo

O FMI não vem para ajudar. O que é preciso mudar o rumo da política

14 de outubro de 2011 às 00:23:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Só uma minoria é que entende o que o Carvalhas diz mas não liga cavaco, porque o Carvalhas é comunista.


http://www.youtube.com/all_comments?v=f9wYUWasreo

14 de outubro de 2011 às 00:27:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Carlos Carvalhas defende que dívida portuguesa "é impagável"
Carlos Carvalhas defendeu ontem, em entrevista à RTP2, que a dívida portuguesa "é impagável" e deve, por isso, ser renegociada. O ex-secretário-geral do PCP criticou também a fuga ao fisco das grandes empresas: "É incrível que as grandes empresas continuem a fazer uma evasão fiscal (legal, entre aspas) numa situação destas".

14 de outubro de 2011 às 00:30:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

O antigo secretário-geral do PCP Carlos Carvalhas considera que as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo não são a solução para a crise.

Este é apenas um dos temas focados na conversa com a editora de Política da Antena 1, jornalista Maria Flor Pedroso, no âmbito do ciclo de entrevistas a antigos candidatos à Presidência da República.

14 de outubro de 2011 às 00:32:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Carlos Carvalhas sobre a divida portuguesa

"O BPN custou a Portugal o dobro do que será arrecadado com o imposto extra."

http://www.youtube.com/watch?v=N2beEmAu-II

14 de outubro de 2011 às 00:35:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Denunciado o cinismo dos que conduziram à crise e apontando os caminhos para sair da mesma.

http://www.youtube.com/watch?v=B3Qfg7HlS-w

14 de outubro de 2011 às 00:39:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Carlos Carvalhas garante que a Estratégia de Lisboa é um fracasso


O secretário-geral do PCP, Carlos Carvalhas, considera que a Estratégia de Lisboa (EL) “é um fracasso que se traduziu em recessão económica e no desmantelamento das conquistas sociais”. Sérgio Ribeiro, deputado no Parlamento Europeu, foi mais longe e chamou à EL “operação demagógica para enganar cidadãos, delineada na mesa redonda dos industriais”. No debate do PCP, em Setúbal, sobre o Balanço da EL os comunistas consideram ser necessário “dar outro rumo à União Europeia (UE)”.




A EL foi aprovada em Março de 2000, durante a presidência portuguesa da UE, e tinha como objectivo tornar a economia da União mais competitiva face aos principais concorrentes. Por isso, definiu-se como prioridade a liberalização dos sectores considerados essenciais como, por exemplo, os transportes, a energia e as telecomunicações. A EL previa ainda a flexibilização dos horários laborais, a moderação salarial e o investimento na educação.



Para Carlos Carvalhas, “os verdadeiros objectivos da EL foram embrulhados num papel de fantasia que falava na qualidade de emprego”. Contudo, a verdade “é que esta visava uma aproximação ao modelo social americano”, onde “a flexibilidade laboral é igual a precariedade”. Por isso, o líder comunista aproveitou para lançar farpas “à súbita paixão do Governo pelas questões sociais”, uma vez que este “está ao serviço do capital financeiro”.



O comunista frisou ainda “a perda de competitividade da Europa”, face aos seus concorrentes. Portugal é aliás “a economia mais frágil” e “vai ser a última a recuperar”. O problema reside, essencialmente, no cumprimento do Pacto de Estabilidade, pois “este amordaça o investimento”. Helmuth Markov, deputado alemão no Parlamento Europeu, explicou que o pacto não funciona porque não é possível “impor em todo o lado a mesma receita para o sucesso”.



Ilda Figueiredo, deputada do PCP no Parlamento Europeu, sublinhou que na Europa os mercados essenciais foram de facto privatizados, mas “nas áreas sociais avançou-se apenas 10% do proposto”. Ou seja, “a educação e a inclusão social foram preteridas em prol da economia”. O problema “é que nem este modelo económico está a funcionar”. Rui Paixão, da União de Sindicatos de Setúbal, frisou que a EL pode ser comparada à expressão matemática, nunca resolvida, da quadratura do círculo, “uma economia saudável é igual a recessão social”.



Durante estes quatro anos, Portugal “aumentou os números do desemprego e diminuiu a sua produção”. “Tanto o investimento privado, como o público diminuíram” e são inferiores ao dos Estados Unidos. Rui Paixão explicou que em 2000 havia 32 500 desempregados em Setúbal. Actualmente, há 43 500 “o que representa um aumento de cerca de 34%”.



Carlos Carvalhas propõe a baixa das taxas de juro, “para estimular o investimento de forma a alargar o mercado interno”. A solução pode passar ainda “pela protecção do mercado interno para evitar a estagnação da integração nos mercados internacionais”. Em tempo de crise, “o estado deve ainda investir mais”. Herman Schmid, deputado sueco, exemplificou a falta de investimento na Europa através do caso da empresa Lisnave. Para ele, os directores da Lisnave dão a desculpa que está a ser aplicada em toda a Europa, “não há dinheiro para investir”. Contudo, o verdadeiro objectivo “é explorar cada vez mais os trabalhadores”.



Carla Oliveira Esteves - 14-04-2004 16:30

14 de outubro de 2011 às 00:43:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Carlos Carvalhas em 1997


Sobre Portugal e a Moeda Única - Declaração de Carlos Carvalhas, Secretário-Geral do PCP
Terça 21 de Janeiro de 1997



Na Festa do "Avante!" o Partido
Comunista Português anunciou publicamente, que no início deste
ano lançaria uma campanha de esclarecimento e um conjunto
de debates e outras iniciativas sobre as consequências da
passagem de Portugal à terceira fase da União Económica e
Monetária e da sua participação na Moeda Única.

O cumprimento dos critérios de Maastricht,
condição para a participação da Moeda Única com a sua
lógica ultraliberal, continuam a traduzir-se em políticas de
austeridade e de regressão social, debilitando o aparelho
produtivo nacional e travando o ritmo de crescimento económico
que seria necessário para criar emprego e para nos aproximarmos
da média dos rendimentos europeus.

Esta marcha acelerada e forçada da frágil
economia portuguesa para a moeda única com políticas
contraccionistas da actividade económica e do consumo e com a sobrevalorização
artificial do escudo tem-se traduzido no agravamento da
situação financeira e económica de milhares de empresas, no
acréscimo do desemprego e do trabalho precário e na
desresponsabilização do Estado nas suas funções sociais.

Estes são os factos que as astúcias
politiqueiras, as manipulações estatísticas e a propaganda
não alteram nem apagam.

De facto, em vez de um debate sério e sereno e
de uma informação com rigor sobre o que está em causa, o
Governo joga nos factos consumados e, na colagem à campanha da
pesada máquina da propaganda da Comissão de Bruxelas na
difusão dos dogmas neoliberais e nas virtudes teológicas da
Moeda Única.

Ao contrário do que diz o Governo, que pretende fazer crer que não há alternativa
e que o pior já passou, é necessário chamar a atenção para o facto de que as
políticas contraccionistas e neoliberais não só vão continuar como se
vão reforçar com a aplicação de sanções aos não cumpridores dos critérios, tal
como ficou estabelecido no chamado «pacto de estabilidade», limitando ainda
mais a nossa soberania e independência.

O Partido Comunista Português manifesta a sua
firme oposição ao «pacto de estabilidade», que nos retira a
soberania sobre as políticas orçamentais e instaura um sistema
inaceitável de sanções para os países que não imponham aos
seus povos a austeridade suficiente.

Por tudo isto e porque está em causa o
presente e futuro dos portugueses e de Portugal, o Partido
Comunista Português assumindo as suas responsabilidades anuncia
hoje o lançamento de uma campanha de informação e
esclarecimento em torno da moeda única, com um conjunto de
iniciativas convergindo na reclamação de que a palavra seja
dada aos portugueses através de um referendo.

(Etc.)

14 de outubro de 2011 às 00:47:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Estamos todos a trabalhar para a banca» – Carlos Carvalhas

http://cduarouca.wordpress.com/2011/06/07/carlos-carvalhas-no-pros-e-contras/

14 de outubro de 2011 às 00:50:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/carlos-carvalhas-o-programa-nao-da-resposta-aos-problemas-do-pais_130204
Vai é provocar o marasmo económico e agravar os que vivem do seu trabalho”,
acusou o líder da bancada do PCP, Carlos Carvalhas, durante o debate do programa ...

14 de outubro de 2011 às 00:52:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Considerações breves sobre a crise e sua evolução

Carlos Carvalhas


Neste texto, Carlos Carvalhas analisa como foram erradas a política do PS de José Sócrates “do tudo à exportação”, de desindustrialização do país, de privatizações, de desvalorização e subalternização do investimento público e “o atraso com que se começou a reagir à crise, com as soberbas afirmações de que a economia portuguesa estava robusta e outras balelas do género, que só deixaram agravar a situação”.





http://odiario.info/index.php?autman=Carlos%20Carvalhas*%20%20%20%20%20&submit=Buscar

14 de outubro de 2011 às 00:56:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Uma pergunta dirigida a quem saiba responder: Fernando Pessoa é Português ou é Judeu?

14 de outubro de 2011 às 13:46:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Fernando Pessoa é Português ou é Judeu?"


as duas coisas cretino. não há conflito entre ser ambas.

14 de outubro de 2011 às 17:23:00 WEST  
Blogger Titan said...

"Neste texto, Carlos Carvalhas analisa como foram erradas a política do PS de José Sócrates “do tudo à exportação”, de desindustrialização do país, de privatizações..."

A desindustrialização do país e a enfatização nas privatizações deve-se inegavelmente às políticas da UE, e portanto para se fazer o contrário disso tem que se sair da UE.

14 de outubro de 2011 às 17:28:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Uma pergunta dirigida a quem saiba responder: Fernando Pessoa é Português ou é Judeu?"


Melhor: é Português por sinal Judeu, ou Judeu por sinal Português?

Não sei. Que respondam os especialistas. Quanto a mim, foi o mais notável poeta que algum dia surgiu em Portugal.

15 de outubro de 2011 às 11:14:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

É nestas alturas que faz falta o anti-ex-ariano é que ele sabe os antepassados de toda a gente.eheheh

16 de outubro de 2011 às 17:03:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

correcção: o ex-ariano.

16 de outubro de 2011 às 23:06:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«"Fernando Pessoa é Português ou é Judeu?" as duas coisas cretino. não há conflito entre ser ambas.»

Há conflito há. Ser português implica algo de étnico e por isso é incompatível com ser judeu, que implica algo de étnico e também religioso.

17 de novembro de 2011 às 17:47:00 WET  

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