PALAVRA «CHRISTMAS» (NATAL CRISTÃO) ABOLIDA EM DVD PARA CRIANÇAS DA VELHA ALBION
No Reino Unido, a palavra que em Inglês designa o Natal e que tem em si uma carga cristã evidente, «Christmas», desaparece cada vez mais da cena pública. Mais recentemente, o exemplo é dado por um novo dvd para crianças, o Thomas the Tank Engine DVD. «Thomas the Tank Engine» é uma série de desenhos animados que em Portugal recebe o título de «Tomás e os Amigos».
Neste dvd, dizia-se, o «Christmas» é substituído pela expressão «Winter Holidays» (Festividades de Inverno). Quanto às árvores de Natal, «Christmas trees», passam a ser «trees with decorations», ou «árvores com decorações».
Em reacção, o reverendo Mark Johnstone, da Missão do Conselho dos Discípulos da Igreja da Escócia, declarou que «há uma grande tradição cristã na Escócia e o Natal é importante na medida em que celebra o nascimento de Cristo.»
Um porta-voz da Igreja Católica Romana comentou por seu turno que «seria uma grande vergonha se o politicamente correcto varresse o verdadeiro significado do Natal para as crianças, até ao ponto de interferir nas histórias clássicas infantis.»
A companhia que vende o dvd alega que o produto em questão não é especificamente natalício mas sim para todo o ano, e diz ter planeado lançar no Natal uma edição especial, cujo título incluirá a palavra «Christmas».
Claro, para ganhar dinheiro nas ocasiões especiais há que saber aproveitar a oportunidade e não dar demasiado nas vistas com a descritianização... mas no que respeita a material para o resto do ano, convém não «hostilizar» o público não cristão, que pelos vistos é cada vez maior...
Em si, a medida tem toda a pinta de ser fruto da vontade de abalar e deitar por terra um dos pilares dados como tradicionais da sociedade europeia. Um arquetípico exemplo do politicamente correcto, portanto.
Mas, vista a cena em perspectiva mais geral e histórica, não deixa este episódio de constituir uma flagrante ironia - foi em nome de uma doutrina universalista que o Cristianismo usurpou o Natal à Paganidade, e está em ser em nome de uma mentalidade universalista que o Natal está agora a ser retirado ao Cristianismo. Lá diz o Povo que Deus escreve certo por linhas tortas... e esta descristianização da sociedade, venha de que quadrante vier, pode muito bem ajudar a levar a água ao moinho da repaganização do Ocidente. Há se calhar males que vêm por bem e é cada vez mais chegada a hora de dar o seu a seu dono - o Natal é uma festa pagã e há cada vez mais pessoas a sabê-lo. É útil continuar a divulgá-lo, a repeti-lo, para que, a pouco e pouco, os Europeus percebam, ou voltem a perceber, tal como os seus ancestrais percebiam, qual a verdadeira dimensão divina de pôr luzes numa árvore, embarcar em lautas comezainas e oferecer/receber presentes. Tchau, Jesus - volta a nós, Saturno, Deus das Sementeiras e da Idade de Ouro.
18 Comments:
"Tchau, Jesus - volta a nós, Saturno, Deus das Sementeiras e da Idade de Ouro."
Saturno? Mas o Natal não é o dia de Sol Invictus/Mitra?
O que achais desta notícia, caro Caturo:
http://www.washingtonpost.com/local/minorities-become-a-majority-in-washington-region/2011/08/30/gIQADobxqJ_story.html?hpid=z1
Caturo escreveu...
«...e esta descristianização da sociedade, venha de que quadrante vier, pode muito bem ajudar a levar a água ao moinho da repaganização do Ocidente.»
Sim, mas cuidado, porque estamos perante uma faca de dois gumes.
É que esta perda galopante da influência do cristianismo também pode ajudar à islamização do velho continente.
Digo isto por um motivo muito simples: o cristianismo é muito mais parecido com o islamismo do que com qualquer outra religião.
Na ausência repentina do cristianismo, muitos cristãos alienados poderão vir a sentir-se seduzidos pela natureza totalitária e subjugante do islamismo.
Recorde-se que o multiculturalismo conseguiu impor-se na Europa justamente porque os esquerdistas souberam aproveitar o "estado de espírito" que o cristianismo impôs aos europeus (culpa, amor ao próximo, universalismo...).
É pois natural que o islão tente fazer o mesmo.
Caturo escreveu...
«o Natal é uma festa pagã e há cada vez mais pessoas a sabê-lo. É útil continuar a divulgá-lo, a repeti-lo,»
Mais do que útil, é absolutamente imprescindível.
Só com o descrédito generalizado das religiões abraâmicas poderemos evitar a ascensão do islamismo. É preciso que os europeus entendam que foram “domesticados” e condicionados a amar o inimigo. É preciso quebrar de vez este padrão suicidário.
«Na ausência repentina do cristianismo, muitos cristãos alienados poderão vir a sentir-se seduzidos pela natureza totalitária e subjugante do islamismo.
Recorde-se que o multiculturalismo conseguiu impor-se na Europa justamente porque os esquerdistas souberam aproveitar o "estado de espírito" que o cristianismo impôs aos europeus (culpa, amor ao próximo, universalismo...).»
Exactamente. Não é por acaso que muitos cristãos até simpatizam com o Islão, precisamente por esses motivos...
O que entretanto sucede é que parece haver muito mais gente que se afasta do Cristianismo precisamente devido à natureza totalitária e subjugante deste. Ao fim ao cabo, a maioria da população nunca foi profundamente cristianizada ao nível mais interior. E por isso a tendência para dar a outra face e para alimentar complexos de culpa colectivos cai diante do apelo à estirpe - por isso os partidos nacionalistas tendem a crescer enquanto os mais militantemente anti-racistas estagnam, têm um nicho eleitoral muito mais restrito.
Então o que se passou com o meu post, caro Caturo?
Qual teu «post»?
«Saturno? Mas o Natal não é o dia de Sol Invictus/Mitra?»
Antes disso, a quadra já era celebrada com o nome de Saturnália.
"Qual teu «post»?"
Estou a ver que se perdeu, portanto vai mais uma vez.
O que achais desta notícia, caro Caturo?
http://www.washingtonpost.com/local/minorities-become-a-majority-in-washington-region/2011/08/30/gIQADobxqJ_story.html?hpid=z1
Não surpreende nada, os nacionalistas têm só de se preparar para o embate, é o que ando a dizer há anos.
"Na ausência repentina do cristianismo, muitos cristãos alienados poderão vir a sentir-se seduzidos pela natureza totalitária e subjugante do islamismo".
Não concordo. Uma coisa não significa automaticamente a outra.
Voltam-se para o ateísmo puro e duro, porque a sociedade está cada vez mais laicizada.
"Voltam-se para o ateísmo puro e duro, porque a sociedade está cada vez mais laicizada."
E depois como não querem saber da religião para nada, acham que todas as religiões são iguais e por isso não vêm o perigo que é o islamismo.
Digo isto por um motivo muito simples: o cristianismo é muito mais parecido com o islamismo do que com qualquer outra religião.
Na ausência repentina do cristianismo, muitos cristãos alienados poderão vir a sentir-se seduzidos pela natureza totalitária e subjugante do islamismo.
Recorde-se que o multiculturalismo conseguiu impor-se na Europa justamente porque os esquerdistas souberam aproveitar o "estado de espírito" que o cristianismo impôs aos europeus (culpa, amor ao próximo, universalismo...).
É pois natural que o islão tente fazer o mesmo.
Parece um comentário de balneário.
«E depois como não querem saber da religião para nada, acham que todas as religiões são iguais e por isso não vêm o perigo que é o islamismo.»
o caturo pensa mais ou menos o mesmo lol
«E depois como não querem saber da religião para nada, acham que todas as religiões são iguais e por isso não vêm o perigo que é o islamismo.»
«o caturo pensa mais ou menos o mesmo»
O Caturo pensa e diz exactamente o contrário, mas o beato, que foi educado na catequese, não percebe, ehehehh...
"O Caturo pensa e diz exactamente o contrário, mas o beato, que foi educado na catequese, não percebe, ehehehh..."
Então, portanto achas que se os europeus tornarem-se ateus, distantes das religiões, estarão na mesma informados sobre o perigo do islamismo?
"O Caturo pensa e diz exactamente o contrário, mas o beato, que foi educado na catequese, não percebe, ehehehh..."
«Então, portanto achas que se os europeus tornarem-se ateus, distantes das religiões, estarão na mesma informados sobre o perigo do islamismo? »
Nada o impede. Um dos anti-islamistas mais ferozes na Internet, Pat Condell, é ateu dos quatro costados.
Digo isto por um motivo muito simples: o cristianismo é muito mais parecido com o islamismo do que com qualquer outra religião. Na ausência repentina do cristianismo, muitos cristãos alienados poderão vir a sentir-se seduzidos pela natureza totalitária e subjugante do islamismo. Recorde-se que o multiculturalismo conseguiu impor-se na Europa justamente porque os esquerdistas souberam aproveitar o "estado de espírito" que o cristianismo impôs aos europeus (culpa, amor ao próximo, universalismo...). É pois natural que o islão tente fazer o mesmo.
«Parece um comentário de balneário. »
Aahahahh, a impotência com o que o beato tenta «argumentar» - fica mais uma vez comprovado que pior que um comentário alegadamente de balneário, é um comentário de sacristia. :)
"Nada o impede. Um dos anti-islamistas mais ferozes na Internet, Pat Condell, é ateu dos quatro costados."
O desconhecimento sobre aquilo que as religiões são pode impedir que as pessoas percebam o perigo que é o Islão. Pois, mas o Pat Condell é alguém conservador dos valores básicos da sociedade britânica, e que consequentemente têm uma grande sensibilidade para quando tais valores estão em causa, ora a maior parte dos ateus são de esquerda, pois o ateísmo tem mais alicerces nessa corrente ideológica, e portanto estão longe de serem conservadores, mas sim militantes do amor ao outro.
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