TIROTEIO NO COMBOIO PRECISAMENTE DA ZONA MAIS AFRICANIZADA DO PAÍS
Um agente da PSP da Reboleira, Amadora, de 23 anos, envolveu-se pelas 20h00 de ontem num tiroteio com dois homens dentro de um comboio, perto da estação da Damaia. O polícia sofreu ferimentos resultantes do ataque, tendo os dois agressores escapado.
O elemento policial, que seguia à civil e tem um ano de serviço na PSP, foi reconhecido pelos agressores que resolveram emboscá-lo. Um dos civis cumpre mesmo apresentações periódicas na esquadra da Reboleira, por furtos e posse de armas. A dupla agrediu o agente, tendo um dos homens ameaçado de morte o polícia, procurando sacar de uma arma de fogo. O jovem polícia também empunhou a arma de serviço, com a qual efectuou pelo menos um disparo. Os dois homens responderam a tiro, escapando do comboio antes de este chegar à Damaia. A composição em que ocorreram os disparos foi encaminhada para a estação do Rossio, em Lisboa, onde uma brigada da PJ recolhia vestígios à hora de fecho desta edição.
Não deixa de ser exemplificativo do que é a sociedade actual o facto de um dos agressores, manifestamente violentos, se sentir suficientemente impune para agredir com ostensiva intenção homicida um agente da autoridade, apesar de, note-se, se encontrar nesse momento em situação de «apresentação periódica na esquadra», como se essa merda dessa medida pseudo-punitiva valessse alguma coisa. Um sujeito desses tinha tão só de estar detido - e o tribunal criminosamente negligente que não o fez na devida altura, seria agora moralmente culpado caso o agente policial atacado no comboio tivesse falecido.
E «detido» é uma maneira de falar, pois que o indivíduo em causa muito provavelmente não é português, ou não o devia ser, e não merecia por isso nada mais do que a extradição após a devida e rigorosa detenção.
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