sexta-feira, agosto 05, 2011

Sáturnes, 12 de Abril de 2778 AUC

TIROTEIO NO COMBOIO PRECISAMENTE DA ZONA MAIS AFRICANIZADA DO PAÍS


Um agente da PSP da Reboleira, Amadora, de 23 anos, envolveu-se pelas 20h00 de ontem num tiroteio com dois homens dentro de um comboio, perto da estação da Damaia. O polícia sofreu ferimentos resultantes do ataque, tendo os dois agressores escapado.
O elemento policial, que seguia à civil e tem um ano de serviço na PSP, foi reconhecido pelos agressores que resolveram emboscá-lo. Um dos civis cumpre mesmo apresentações periódicas na esquadra da Reboleira, por furtos e posse de armas. A dupla agrediu o agente, tendo um dos homens ameaçado de morte o polícia, procurando sacar de uma arma de fogo. O jovem polícia também empunhou a arma de serviço, com a qual efectuou pelo menos um disparo. Os dois homens responderam a tiro, escapando do comboio antes de este chegar à Damaia. A composição em que ocorreram os disparos foi encaminhada para a estação do Rossio, em Lisboa, onde uma brigada da PJ recolhia vestígios à hora de fecho desta edição.

Não deixa de ser exemplificativo do que é a sociedade actual o facto de um dos agressores, manifestamente violentos, se sentir suficientemente impune para agredir com ostensiva intenção homicida um agente da autoridade, apesar de, note-se, se encontrar nesse momento em situação de «apresentação periódica na esquadra», como se essa merda dessa medida pseudo-punitiva valessse alguma coisa. Um sujeito desses tinha tão só de estar detido - e o tribunal criminosamente negligente que não o fez na devida altura, seria agora moralmente culpado caso o agente policial atacado no comboio tivesse falecido.

E «detido» é uma maneira de falar, pois que o indivíduo em causa muito provavelmente não é português, ou não o devia ser, e não merecia por isso nada mais do que a extradição após a devida e rigorosa detenção.