quarta-feira, agosto 17, 2011

PAPA APROVEITA PERSEGUIÇÃO AOS CIGANOS PARA APOIAR A REDUÇÃO DAS FRONTEIRAS

(...)
Perante cerca de 2.000 representantes de comunidades ciganas reunidos na Sala Paulo VI, entre os quais muitos jovens, Bento XVI sublinhou que "a Europa, que reduz as suas fronteiras e considera uma riqueza a diversidade dos povos e das culturas, oferece novas possibilidades".


Podia ter-se limitado a lamentar o holocausto e a violência e tal, mas não - tinha de fazer a apologia da globalização... sem dúvida, é um cristão coerente, mais não faz do que dar continuidade ao que dizia um dos doutores da Igreja, Justino o Mártir: «nós que antes nos matávamos e nos odiávamos e não compartilharíamos o nosso lugar com pessoas de outra raça devido aos seus [diferentes] costumes, agora, depois da vinda de Cristo, vivemos juntamente com eles.»

Não admira que a Cristandade seja cada vez mais claramente, abertamente, oficialmente, inimiga dos partidos nacionalistas...

19 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O pagão do José Pinto Coelho que o diga...

17 de agosto de 2011 às 21:14:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Sim, que o diga à Igreja Católica que disse que espiritualmente somos todos semitas, a mesma que condenou em Itália a deriva racialista do Fascismo, e que nos séculos anteriores desobedeceu às leis estatais ao celebrar casamentos com escravos (negros), se calhar foi a Maçonaria ou os Judeus que obrigaram a Igreja do século XVIII a fazer isso...

17 de agosto de 2011 às 21:20:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Já sei - foi a Escola de Frankfurt...

17 de agosto de 2011 às 21:21:00 WEST  
Blogger Caturo said...

A mesma escola que já nos primeiros séculos do Cristianismo instruiu Justino o Mártir para dizer o que disse sobre a maravilha de as raças viverem todas juntas ultrapassando as suas diferenças e cagando para os seus constumes ancestrais por se terem convertido ao culto de um Judeu Morto... deve ter sido o Marcuse ou o Marx quem convenceu Justino a enaltecer isso...

17 de agosto de 2011 às 21:22:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«deve ter sido o Marcuse ou o Marx quem convenceu Justino a enaltecer isso...»

Claro que não tiveram nada a ver com isso, mas é inegável que a influência desses dois nomes foi nefasta ao Ocidente.

17 de agosto de 2011 às 22:07:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Pois... e donde será que veio a sua moral e os pressupostos morais estabelecidos que lhes permitiram livre trânsito no seio da cultura ocidental?...

17 de agosto de 2011 às 22:26:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

O José Pinto Coelho terá um bom trabalho pela frente com os militantes do seu partido...

18 de agosto de 2011 às 02:36:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Pois... e donde será que veio a sua moral e os pressupostos morais estabelecidos que lhes permitiram livre trânsito no seio da cultura ocidental?...»



Mas Isso não os absolve.

18 de agosto de 2011 às 15:48:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Nem tal coisa foi sugerida. O que interessa é que não foram eles que criaram a maior doença do Ocidente, ao contrário do que muitos pensam.

18 de agosto de 2011 às 16:06:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Sim, que o diga à Igreja Católica que disse que espiritualmente somos todos semitas,»



neo-pagão das tretas, o papa fez aquela afirmação por causa do hitler:


a leis de nuremberga sairam em 1935.
os judeus começaram a fugir em 1932.
o fluxo de refugiados criou uma crise. em 1938 o presidente franklin d. roosevelt reuniu-se em conferência (em evian, frança) com delegados de 32 países mas só a republica dominicana aceitou receber mais refugiados.
em 1938 o reino unido recebeu em emergência 10 mil crianças judias.
etc




«a mesma que condenou em Itália a deriva racialista do Fascismo, e que nos séculos anteriores desobedeceu às leis estatais ao celebrar casamentos com escravos (negros), se calhar foi a Maçonaria ou os Judeus que obrigaram a Igreja do século XVIII a fazer isso...»


onde é que vais buscar as tretas?


deixa o meu comentário para o fim, como costumas fazer.

18 de agosto de 2011 às 17:49:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Não, como agora tenho tempo levas já a resposta:

«neo-pagão das tretas, o papa fez aquela afirmação por causa do hitler»

NÃO, beato repetentemente aldrabão, não foi só por causa do Hitler nem do holocausto, como já expliquei e ninguém refutou - foi por causa da DOUTRINA cristã.

Ignoras pura e simplesmente TODA a argumentação que exponho, e depois repetes a mesmíssima merda que não interessa nada, fazendo um copy paste das perseguições aos Judeus. Ora eu JÁ EXPLIQUEI COLHÕES DE VEZES que essa merda não interessa, explicando o PORQUÊ dessa merda não interessar, e mesmo assim tu fazes de conta que não lês e repetes a mesmíssima merda. Não é uma maneira honesta, sequer interessante, de dialogar. E por isso, REPITO: o papa podia

PERFEITAMENTE

MAS PERFEITAMENTE

ter-se limitado a apelar aos sentimentos fraternais humanistas para com «o Outro», como faz por exemplo em relação aos ciganos.

OU SERÁ QUE A REFERÊNCIA A ESSE VALOR CRISTÃO NÃO É SUFICIENTE PARA UM CRISTÃO?

OU SERÁ QUE A REFERÊNCIA A ESSE VALOR CRISTÃO NÃO É SUFICIENTE PARA UM CRISTÃO?

Mais uma vez:

OU SERÁ QUE A REFERÊNCIA A ESSE VALOR CRISTÃO NÃO É SUFICIENTE PARA UM CRISTÃO?

De notar que NUNCA DISSE «espiritualmente somos todos ciganos/romani/lelos».

Mais: o papa tem responsabilidade doutrinal de ordem maior, pois que é considerado infalível em matéria de fé. Não pode dizer seja o que for, em termos espirituais, só por conveniência política. Se o fizer, fá-lo por conta e risco de TODA A CRISTANDADE CATÓLICA. Compromete por isso a Igreja Católica. Logo, quando afirma que os cristãos são todos espiritualmente semitas, não está a querer amenizar seja o que for «ai, por causa do holocausto!», mas sim a falar de DOUTRINA.

Agora volta lá a repetir a mesma treta que voltas a levar com a mesma resposta, que vai já para o arquivo que é para eu não ter de voltar a perder tempo a escrevê-la.

18 de agosto de 2011 às 20:11:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«a mesma que condenou em Itália a deriva racialista do Fascismo, e que nos séculos anteriores desobedeceu às leis estatais ao celebrar casamentos com escravos (negros), se calhar foi a Maçonaria ou os Judeus que obrigaram a Igreja do século XVIII a fazer isso...»


«onde é que vais buscar as tretas?»

Não é de certeza na biblioteca da tua sacristia, que aí só entram livros da treta, mas treta mesmo treta.

Aprende:

http://gladio.blogspot.com/2011/05/o-papel-historicamente-miscigenador-da.html

Não admira pois que em 1938 - antes do Concílio Vaticano II, considerado por muitos católicos direitistas como a raiz de todo o mal, como se antes disso a Igreja «fosse cá dos nossos»... - a Igreja Católica Apostólica Romana celebrasse casamentos interraciais...
O regime fascista italiano quis nessa altura proibir o matrimónio de italianos com não arianos. Ora esta decisão do governo fascista violava a Concordata com a «Santa» Sé datada de 1929, segundo a qual o Estado italiano se comprometia a aceitar a validade de todos os casamentos celebrados pela Igreja. Por isso mesmo, o Osservatore Romano, periódico semi-oficial do Estado Papal, declarou que «pelos direitos concedidos pelo próprio Deus, que a Igreja garante a todos os seus filhos sem discriminação», a Igreja considera ser sua missão santificar todos os casamentos, incluindo os que forem celebrados entre católicos de diferentes raças.
Mas há mais...
Nessa altura, era famoso um cardeal «fascista», o arcebispo cardeal Schuster, que até era o favorito de Mussolini como candidato para o papado, e que glorificava constantemente os feitos do Fascismo, tais como «transportar o triunfo da Cruz de Cristo» na Etiópia (claro...)... ora este cardeal Schuster proferiu um sermão em Milão no qual denunciou a política racial de Mussolini como «uma espécie de heresia... um perigo internacional não menor do que o do próprio Bolchevismo.» Acrescentou que «esta filosofia nórdica, que se tornou teosofia e política ao mesmo tempo, não constituirá a forja sobre a qual é formada a mais assassina das armas na guerra que há-de vir?»

18 de agosto de 2011 às 20:14:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«esta filosofia nórdica,»

Os minho-timorenses e a antifaria também têm o hábito de dizer que o racialismo é uma coisa de nórdicos e germânicos e que não tem nada a ver connosco.

19 de agosto de 2011 às 14:17:00 WEST  
Blogger Caturo said...

E também o salazarista cardeal Cerejeira dizia o mesmo... de tal modo que, em sinal de protesto, recusou estar presente numa cerimónia oficial de boas vindas aquando da visita a Portugal de representantes da Juventude Hitleriana...

«No 12º aniversário do 28 de Maio, em 1938, Carneiro Pacheco, o ministro da Educação Nacional de Salazar, organizou em Lisboa um desfile da recém-criada Mocidade Portuguesa. Como mandavam as regras, enviou um convite ao Cardeal Patriarca de então, Manuel Gonçalves Cerejeira. Dificilmente a carta que recebeu na volta do correio podia ser mais violenta.

O chefe da Igreja de Lisboa, e figura maior da Igreja portuguesa, não só lhe comunicou que não estaria presente, como o verberou por ter convidado para a cerimónia uma delegação da Juventude Hitleriana. Isso, escreveu Cerejeira, era "não só ofensivo e perigoso para a consciência católica portuguesa, mas também pouco digno da altivez nacional, sabido o inferior conceito que os alemães têm de nós, filhos (segundo eles) duma raça inferior e negróide".»


Quem escreveu isto, foi o zefalcas do SOSRacista? Ou foi o chicolouças?... Talvez um padreco maçónico-sionista?...

Não - foi mesmo o chefe dos católicos durante o Estado Novo. Pois... se calhar também era maçónico...

19 de agosto de 2011 às 18:18:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Mais:

"O choque entre Cerejeira e Carneiro Pacheco a propósito da criação da Mocidade Portuguesa correspondeu à maior crise que o Cardeal teve com o Estado Novo", considera Irene Flunser Pimentel, autora da biografia "Cardeal Cerejeira - O Príncipe da Igreja". Nada lhe agradava nesse projecto, pois "via no movimento algo de muito parecido com o nazismo" e combateu ferozmente a ideia de, para a constituir, se dissolver o escutismo católico. Mas o que o incomodou mesmo foi essa vinda a Portugal de elementos da Juventude Hitleriana. Na época a Mocidade Portuguesa era dirigida por Nobre Guedes, um germanófilo que depois ocuparia o lugar de embaixador em Berlim, pois Marcello Caetano, anglófilo, só lhe sucederia em 1940. E, sobre o regime nazi, Cerejeira nunca teve dúvidas: tratava-se de um totalitarismo pagão quase ao nível do totalitarismo comunista. De resto, nesse mesmo ano de 1938 faria um discurso ao clero do Patriarcado onde condenou o totalitarismo por querer absorver "toda a actividade do indivíduo" e se referiu, em particular, ao nazismo, acusando-o de reclamar para si próprio a condição de divino e de pretender substituir a "concepção cristã pela 'Weltanschauung racista'".

19 de agosto de 2011 às 18:20:00 WEST  
Blogger Caturo said...

http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:Jq0sWSLRbzYJ:ipsilon.publico.pt/livros/texto.aspx%3Fid%3D254588+Cerejeira+Juventude+Hitleriana&cd=1&hl=pt-PT&ct=clnk&gl=pt&source=www.google.pt

19 de agosto de 2011 às 19:13:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Mas atenção que o cardeal era anti-comunista e anti-maçónico:

«Manuel Cerejeira, apesar do seu brilho como Académico e até da modernidade de muitas das suas opiniões e tomadas de posição - a ele se deve a consagração dos artistas modernistas como edificadores de Igrejas, patronato que muitos problemas lhe criou aquando da construção, ainda na década de 30, da Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Lisboa -, era um homem do seu tempo. E isto quer dizer que era um católico fortemente marcado pelas experiências traumáticas da I República e da emergência do comunismo na Rússia. Por isso era não só anticomunista como tinha com a Maçonaria uma relação obsessiva. Curiosamente ao contrário do que sucedeu com Salazar, de quem quase não se encontram frases contra a Maçonaria.
Irene Pimentel considera que isso talvez se deva ao facto de, "enquanto Cerejeira era de uma linha anti-maçónica, católica, integrista, Salazar, como político, teve de lidar com vários amigos influentes, como Bissaya Barreto, que eram maçons e que ele queria que entrassem, como entraram, para a União Nacional".»

Ah, que maravilha. Afinal o Cerejeira, anti-comunista e anti-maçónico, era cá dos nossos!!!!! Pois claro, 'tá-se mesmo a ver...

19 de agosto de 2011 às 19:18:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Afinal, diante do Nacionalismo e do Racialismo, qual é a diferença entre a Maçonaria e a Cristandade? É que a Maçonaria pelo menos não engana nem passa por «aliada»... e não obriga ninguém a aceitá-la como «fundamento da "nossa" cultura»...

19 de agosto de 2011 às 19:19:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«E também o salazarista cardeal Cerejeira dizia o mesmo... »

Mas porque será que altas figuras do clero católico, minho-timorenses e antifas/antiras consideram todos que o racialismo é coisa de nórdicos?


Será que é porque o Catolicismo, do qual tanto os antirras como os minhotimorenses são descendentes ideológicos, ser mais antirracista e antinacionalista que o Protestantismo?

19 de agosto de 2011 às 21:29:00 WEST  

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