terça-feira, agosto 30, 2011

«FUGA DOS MOUROS» EM ESCOLAS DA FLANDRES


Na parte flamenga da Bélgica, os alunos de classe média filhos de imigrantes norte-africanos estão a fugir em massa das escolas em que costumavam estudar para outros estabelecimentos de ensino...
O termo «white flight», ou «fuga dos brancos», designa um fenómeno já sobejamente conhecido no Ocidente - a dos autóctones brancos que se retiram das zonas onde habitam ou dos sítios que frequentam, incluindo escolas, devido à chegada maciça de gente alógena. Agora, observa-se algo de similar, mas tendo os norte-africanos como intérpretes - pais marroquinos que não querem que os seus filhos estejam nas mesmas turmas que os alunos leste-europeus, mudam-nos para outra escola. Segundo Paul Mahieu, professor da Universidade de Antuérpia que estuda o fenómeno da segregação nas escolas, este mecanismo de fuga é accionado quando se rompe a barreira dos trinta por cento de alunos estrangeiros; esta barreira é de cinquenta por cento para os pais dos alógenos. Mahieu explica este procedimento como tendo por base a ideia de que as escolas com mais elevados padrões de ensino são as que têm proporcionalmente mais autóctones. E adianta que se esta movimentação continua, isso pode trazer problemas, porque, como representante típico da elite, marra em garantir que a diversidade étnica nas escolas não é necessariamente má, porque, argumenta, «se acreditamos que a educação deve agir como uma força interventiva na mobilidade social, então as escolas com mistura sócio-económica continuarão a ser necessárias», ou seja, a educação é útil para convencer o povinho de que a misturada é boa, portanto, isso tem mesmo que haver escolas mistas, e os alunos brancos que se lixem e aguentem...

Mas o povinho, ai o povinho, o povinho não vai nisso, tem a arrogante lata de achar que o bem-estar e o futuro dos seus filhos vale mais do que a merda do ideal multiculturalista que a elite lhe quer impingir...