terça-feira, agosto 30, 2011

Mércores, 02 de Abril de 2778 AUC

«FUGA DOS MOUROS» EM ESCOLAS DA FLANDRES


Na parte flamenga da Bélgica, os alunos de classe média filhos de imigrantes norte-africanos estão a fugir em massa das escolas em que costumavam estudar para outros estabelecimentos de ensino...
O termo «white flight», ou «fuga dos brancos», designa um fenómeno já sobejamente conhecido no Ocidente - a dos autóctones brancos que se retiram das zonas onde habitam ou dos sítios que frequentam, incluindo escolas, devido à chegada maciça de gente alógena. Agora, observa-se algo de similar, mas tendo os norte-africanos como intérpretes - pais marroquinos que não querem que os seus filhos estejam nas mesmas turmas que os alunos leste-europeus, mudam-nos para outra escola. Segundo Paul Mahieu, professor da Universidade de Antuérpia que estuda o fenómeno da segregação nas escolas, este mecanismo de fuga é accionado quando se rompe a barreira dos trinta por cento de alunos estrangeiros; esta barreira é de cinquenta por cento para os pais dos alógenos. Mahieu explica este procedimento como tendo por base a ideia de que as escolas com mais elevados padrões de ensino são as que têm proporcionalmente mais autóctones. E adianta que se esta movimentação continua, isso pode trazer problemas, porque, como representante típico da elite, marra em garantir que a diversidade étnica nas escolas não é necessariamente má, porque, argumenta, «se acreditamos que a educação deve agir como uma força interventiva na mobilidade social, então as escolas com mistura sócio-económica continuarão a ser necessárias», ou seja, a educação é útil para convencer o povinho de que a misturada é boa, portanto, isso tem mesmo que haver escolas mistas, e os alunos brancos que se lixem e aguentem...

Mas o povinho, ai o povinho, o povinho não vai nisso, tem a arrogante lata de achar que o bem-estar e o futuro dos seus filhos vale mais do que a merda do ideal multiculturalista que a elite lhe quer impingir...