WILDERS ABSOLVIDO DE ACUSAÇÃO DE INCITAÇÃO AO ÓDIO CONTRA OS MUÇULMANOS

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia, magro alívio para a Liberdade de expressão, uma vez que não são todos os Europeus que têm ao seu dispôr a máquina que pôde apoiar o combatente da liberdade holandês...

Leia-se, de qualquer modo:

Geert Wilders, líder da terceira maior força política na Holanda, foi absolvido da acusação de incitação ao ódio e discriminação. O tribunal considerou que a liberdade de expressão se sobrepõe à acusação porque o político falava no âmbito de um debate social sobre o multi-culturalismo.

Wilders estava acusado de incitar ao ódio e à discriminação ao ter considerado o Islão como uma "ideologia perigosa para os valores ocidentais". O tribunal admitiu que algumas das críticas do político são brutais e que denigrem, mas considerou que Wilders critica o credo muçulmano e não os muçulmanos e que as suas palavras não chegam a entrar no terreno da discriminação e do ódio, explica do El País.

Os próprios procuradores tinham inicialmente pedido a absolvição do político, mas os juízes avançaram com o julgamento devido à acusação particular interposta por grupos anti-racismo e de defesa dos imigrantes. Estas associações argumentam que as ideias de Wilders "promovem a segregação das comunidades residentes no país".

O partido do líder populista tem 24 lugares no parlamento e a coligação de centro-direita (liberais e democratas cristãos) precisa dele para aprovar as suas medidas. Wilder usa esse poder para influenciar temas como a integração dos imigrantes: ganhou milhão e meio de votos defendendo a redução para metade da imigração de países muçulmanos e opondo-se à entrada da Turquia na União Europeia, à burqa e aos colégios muçulmanos.

Palavras de Wilders sobre a sua vitória em tribunal:

«Estou maravilhado com este veredicto. É uma vitória, não apenas para mim mas para o Povo Holandês. Hoje é uma vitória para a liberdade de expressão. Os Holandeses ainda podem falar criticamente sobre o Islão e a resistência contra o Islão não é crime. Falei, falo e continuarei a falar.»

Sem dúvida. Mas a ameaça persiste, não apenas da parte da elite, porque as leis repressivas não foram revogadas, mas também da parte dos muçulmanos, cujo ódio à liberdade ocidental vai provavelmente aumentar depois desta derrota da tentativa de impingir a censura islâmica num país europeu.

Resta aos Ocidentais não desarmarem, nunca, na defesa da sua sagrada Liberdade.