sexta-feira, junho 17, 2011

UMA OFERENDA EM TEL DOR

Um curioso episódio que se passou há uma dúzia de anos, mais precisamente a 11 de Julho de 1998: um arqueólogo americano da Universidade norte-americana de Cornell, Jeffrey Zorn, resolveu, numa escavação arqueológica em Israel, ruínas do antigo e quase ignoto Povo de Tel Dor, resolveu, dizia, fazer uma oferenda num início de semana aos Deuses desconhecidos de Dor. De um modo cerimonioso, verteu uma garrafa de vinho do sabat (vinho usado no ritual judaico) sobre um altar com cornos que o próprio Zorn construiu... ao fazê-lo, o arqueólogo pediu uma estação cheia de descobertas - e no fim disse aos Deuses que se quisessem vinho de qualidade, o melhor era que concedessem uma época arqueológica bem sucedida, de modo a que os arqueólogos da expedição conseguissem alcançar o nível da Idade do Bronze na escavação. Trata-se de uma tradição a modos que «bem humorada», segundo diz o blasfemo autor do texto acima linkado, mas, entre a seriedade e a brincadeira, talvez indique uma tendência natural - quanto mais se mergulha no estudo do passado ancestral, maior será a propensão para olhar com cada vez mais simpatia, senão veneração, aquilo que os ancestrais mais veneravam...

Passem dois mil, três mil, quantos mil anos passarem, o que é eterno não fica para sempre esquecido. Ou, mais prosaicamente, quem é vivo sempre aparece, como diz o Povo...

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Se virmos a realidade, as mulheres são mais sólidas, mais objectivas, mais sensatas. Para nós, são opacas: olhamos para elas, mas não conseguimos entrar lá dentro. Estamos tão empapados de uma visão masculina, que não entendemos. Em contrapartida, para as mulheres nós somos transparentes. O que me preocupa é que, quando a mulher chega ao poder, perde isso tudo.

18 de junho de 2011 às 15:45:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

18 de Junho de 2011 15h45min00s WEST


o que é que essa treta tem a ver com o tópico?

20 de junho de 2011 às 18:07:00 WEST  

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