NEGROS CABO-VERDIANOS E ANGOLANOS EM GUERRA COM ARMAS PESADAS ACABAM POR ATACAR A POLÍCIA - NA TRAFARIA

Agradecimentos ao camarada que aqui trouxe, não apenas a notícia anterior, mas também esta (página com vídeo incorporado), e mais outra que virá a seguir, e mais outra, o fim de semana foi fértil em interacções multiculturais:

Um tumulto entre residentes do bairro do Torrão, na Trafaria (Almada), fez três feridos, um deles em estado grave, disse fonte do Comando Coordenador de Operações (CDOS) de Setúbal.

A mesma fonte explicou que grupos de residentes no bairro do Torrão trocaram agressões e que pelo menos dois deles foram baleados, sendo transportados, tal como um terceiro ferido, para o hospital Garcia de Orta.

A GNR foi alertada às 22h45 para a existência de confrontos na via pública neste bairro social e, quando chegou ao local, foi apedrejada, informou à Lusa fonte da guarda.

«Quando chegámos o ambiente estava exaltado e fomos apedrejados», relatou a mesma fonte, acrescentando que foi de imediato pedido apoio ao pelotão de intervenção do comando de Setúbal e a elementos do destacamento territorial de Almada da GNR.

Dois dos guardas apedrejados tiveram também de receber tratamento hospitalar, mas já saíram. Dois dos baleados também já tiveram alta.

Dois pelotões da GNR continuam no bairro do Torrão para assegurar a calma, após a noite de confrontos e troca de tiros entre meia centena de populares das comunidades cabo-verdiana e angolana. A Polícia Judiciária foi chamada ao local para investigar os acontecimentos.

Os bombeiros da Trafaria deslocaram para o local três ambulâncias e uma viatura.

O bairro do Torrão nasceu nos anos 60 e começou por ser constituído por casas de pescadores. Hoje é um retalho de casas amalgamadas em ruas exíguas, repletas de lixo e de lama.

Embora sem avançar datas, a autarquia afirma ter em elaboração um plano de pormenor que visa a reconversão do espaço e o realojamento de todos os seus habitantes.