A PROPÓSITO DA CONQUISTA DE TERRENO DEMOGRÁFICA A NÍVEL PLANETÁRIO POR PARTE DOS MAIS CRENTES

Vale a pena, a propósito do tema em epígrafe, ouvir com atenção, concordando com tudo ou não, o que dizem este (agradecimentos a quem aqui trouxe o vídeo), este e também este oradores.

O segundo praticamente não chega a falar da Religião, concentrando-se em vez disso nas diferenças de natalidade entre o Ocidente e o Afeganistão para mostrar que a Alemanha, e o resto da Europa, não está em condições demográficas e, a partir daí, psicológicas, para se envolver em guerras. A ideia em si faz sentido, mas por acaso fez-me lembrar o que me passou pelas vistas numa obra de ficção histórica, mas de razoavelmente rigorosa fundamentação científica, as «Histórias Saxónicas» do inglês Bernard Cornwell, segundo a qual os Viquingues Dinamarqueses, sendo relativamente poucos, evitavam, na conquista de terra britânica, batalhas nas quais pudessem perder grande número de combatentes - e todavia não deixaram de se impor militarmente em toda a região oriental de Inglaterra, tanto que esta ficou conhecida como «Danelaw», ou «Lei Dinamarquesa» - Domínio dos Dinamarqueses...

O número populacional só por si não justifica uma incapacidade militar - o aspecto propriamente ético é central.

Pormenores à parte, interessa olhar o que os três vídeos focam: a crescente e já abissal diferença de ritmo demográfico entre Europeus e não europeus, nomeadamente muçulmanos. Tanto no primeiro como no terceiro, mas sobretudo neste último, salienta-se o efeito que a Religião e/ou a falta dela tem sobre as populações - em suma, que os Povos mais religiosos reproduzem-se mais do que os Povos menos religiosos, pelo que, a médio ou longo prazo, o mundo tenderá a ser mais religioso, uma vez que os indivíduos mais religiosos têm habitualmente uma prole que, além de numerosa, tende a seguir as ideias religiosas dos progenitores. Este ponto de vista é bem defendido no terceiro vídeo, seguramente - todavia, o orador talvez não esteja a considerar todos os factores em cena. Parece partir do princípio de que o não europeu é invariavelmente religioso, e que portanto há-de sempre sê-lo, e no entanto parecem existir indícios de que os filhos dos imigrantes muçulmanos a viver em solo europeu tendem, na generalidade, para serem menos religiosos do que os seus pais. Não necessariamente menos hostis ao Ocidente, antes pelo contrário, como se tem visto, mas sensivelmente menos religiosos, aparente contradição que remete para a teoria de Alain de Benoist segundo a qual o retorno do Religioso mais não é, na verdade, do que um apego à Identidade, pelo que o apego de muitos jovens imigrantes ao Islão poderá não ter realmente uma motivação propriamente religiosa mas sim identitária: o Islão como bandeira da sua gente, em contraste com os pálidos, frios e civilizados Europeus.

De caminho, não deixa de ser no minimo inquietante, mas mais concretamente nauseante, o que o orador deste terceiro vídeo faz notar (2:03): que «muita gente» aceita perfeitamente que se dê a substituição étnica na Europa... a naturalidade com que estas coisas já se dizem, a propósito doutro assunto, e dando-as como quase facto consumado, mostra bem a dimensão da ameaça genocida que pende sobre o Europeu.

E agora, podendo voltar a dar razão ao que diz o orador sobre o destino da religiosidade na Europa, é pertinente lembrar que as influências fazem-se pelas maiorias dominantes - e que se na Europa actual, ainda de maioria autenticamente europeia, a cultura moderna do indígena conduz ao ateísmo ou pelo menos ao indiferentismo religioso, é perfeitamente possível que numa Europa com maior percentagem de alógenos, as correntes dominantes voltem a ser religiosas ou «religiosizantes», por assim dizer.

Enfim, de um modo ou doutro, a Religião é uma das grandes vocações do Homem, aliás, a mais alta de todas, objectivamente falando - a tendência para o relacionamento com o Alto - acredite-se nisso ou não. Poder-se-á talvez dizer, «senhores telespectadores», que a irreligiosidade é, digamos, uma falha técnica, e que a Religião segue dentro de momentos...

Quanto ao primeiro vídeo, o orador faz notar em especial o efeito demográfico das religiões abraâmicas (Judaísmo, Cristianismo e Islão), que incitam a que se tenha muitos filhos, e cita-o como uma das causas da imposição do Cristianismo no Ocidente, uma vez que os cristãos dos primeiros tempos, altamente devotos, tinham uma taxa de natalidade ligeiramente mais alta do que a dos pagãos, sempre segundo o orador. A propósito disso, cita o esforço político do primeiro imperador de Roma, Octávio César Augusto, que, por coincidência ou não, era fervorosamente religioso e, ao mesmo tempo, estava apostado em fomentar a natalidade dos Romanos de cepa (além de ter proibido os casamentos mistos com escravos e alógenos, precisamente para salvaguardar o sangue romano).

Ora uma taxa de natalidade descontroladamente alta dá mais problemas do que aspectos positivos, como se tem visto em África, cuja população cresceu exponencialmente nas últimas décadas (devido à ajuda europeia) - mas um ritmo de reposição demográfica sustentável faz falta à Europa, um ritmo tal como os antigos pagãos romanos teriam, pelo que se depreende do que diz o orador do primeiro vídeo...

Depreende-se também que só o aumento de religiosidade não basta - o Europeu não tem de ser obrigado a competir na sua própria terra numa guerra de ventres. A iminvasão tem pois de ser travada e o repatriamento de alógenos tem de ser iniciada o quanto antes - e as fronteiras terão de ser garantidas por meio de armas de destruição maciça, porque mesmo uma Europa branca altamente povoada não pode competir, numericamente, com uma Ásia ou uma África tanto ou mais povoadas.

E, no actual panorama político ocidental, só o Nacionalismo ideológico, militante, partidário, pretende pôr em prática estas e outras soluções.