segunda-feira, junho 20, 2011

NA HOLANDA - JUDEUS E MUÇULMANOS NÃO QUEREM QUE OS ANIMAIS SEJAM ATORDOADOS ANTES DE SEREM ABATIDOS

Na Holanda
, os representantes das comunidades judaica e muçulmana apelaram aos legisladores nacionais que não aprovassem medidas para que o abate dos animais destinados ao consumo não passasse a ter de ser feito com atordoamento prévio.
E porquê? Porque os rituais judaico e muçulmano - kosher e halal, respectivamente - não aceitam que o animal abatido possa ser anestesiado antes do abate... e dizem-no claramente: Yusuf Altuntas, presidente da CMO, organização que serve de ligação entre a minoria muçulmana e o governo holandês, declara a uma comissão parlamentar: «somos contra toda e qualquer forma de anestesia dos animais porque isso é contra a nossa religião.»
O chefe rabi Binyomin Jacobs disse por seu turno que «uma das primeiras medidas tomadas durante a ocupação [na II Guerra Mundial] foi o encerramento dos matadouros kosher», apelando assim à má consciência anti-nazi, uma quase «reductio ad hitlerum», que no contexto funciona como uma espécie de chantagem moral muito usada para vergar os Europeus a interesses alógenos...
Há muito tempo que a lei holandesa exige que os animais nos matadouros sejam abatidos com atordoamento prévio, mas abriu excepção para os matadouros halaal (muçulmanos) e kosher (judeus). Mas o Partido dos Animais (PvdD), que tem dois assentos no parlamento (que tem cento e cinquenta assentos), submeteu uma proposta para acabar com esta excepção. Diz uma das deputadas do partido, Esther Ouwehand, que «os animais sofrem mais e sentem mais pressão se não estiverem atordoados. Ao obtermos esta modificação da lei, esperamos inspirar outros países.» Acrescenta que esta alteração já foi feita na Noruega e na Suécia. Segundo o PvdD, mais de dois milhões de animais - sobretudo carneiros e galinácios - têm sido sujeitos todos os anos à matança ritual halal e kosher, número que é contestado pelos muçulmanos, segundo os quais apenas duzentos e cinquenta mil animais são abatidos por ano sem anestesia...

E o PAN, cá do burgo, terá a mesma preocupação a respeito dos talhos halal e kosher sitos em território português?...

Adiante... parecem haver indícios de que esta proposta do PvdD irá ter a aprovação da maioria dos deputados, embora não se saiba quando.
Os representantes judeus e muçulmanos dizem por seu turno que o abate ritual respeita os animais. Mas oferecem-se para implementar medidas que, dizem, irão diminuir o sofrimento dos animais...

Esta é simplesmente mais uma situação em que se constata a evidente oposição entre o verdadeiro Ocidente e o mundo semita, qualquer que seja o seu grau de proximidade em relação à Europa.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A Prova da Existência de DeusNão "será um empreendimento excêntrico pretender extrair dos actos de Napoleão a prova da sua existência? Porque, se é verdade que a sua existência explica os seus actos, os seus actos não podem provar a sua existência, a menos que esta tenha já sido implicitamente posta na palavra sua. Além disso, na medida em que Napoleão não é senão um indivíduo, não existe entre os seus actos e ele relação absoluta tal que nenhum outro indivíduo seria capaz das mesmas acções: é talvez essa a razão que me impede de concluir dos actos para a existência. Com efeito, se digo que os actos são de Napoleão, então a prova é supérflua, pois que já me referi a ela; mas se ignoro o nome do seu autor, como provar pelos próprios actos que eles são efectivamente de Napoleão? Não posso ultrapassar a afirmação, inteiramente abstracta, de que procedem de um grande general, etc.
Pelo contrário, entre Deus e os seus actos existe uma relação absoluta, porque Deus não é um nome, mas um conceito, e é talvez por isso que a sua essentia involvit existentiam. Assim, os actos de Deus só Deus pode praticá-los; muito bem; mas quais são então os actos de Deus? De actos imediatos, a partir dos quais possa provar a sua existência, não vejo o menor vestígio, a menos que admita que a acção da sua sabedoria da natureza, da sua bondade ou da sua sabedoria na Providência entre pelos olhos dentro. Mas, com isto, não abro eu a porta, pelo contrário, a tentações terríveis, tentações tais que não é possível superá-las a todas? Não, de tal ordem de considerações não consigo tirar verdadeiramente a prova da existência de Deus, e, mesmo que o tentasse, jamais conseguiria levá-lo a termo, enquanto me veria forçado a viver sempre em suspenso, com o receio de que me sucedesse de repente alguma coisa tão terrível como a perda das minhas pequenas provas".

Soren Kierkegaard

20 de junho de 2011 às 11:51:00 WEST  

Enviar um comentário

<< Home