CAMPANHA ELEITORAL EM ÁRABE - NA DINAMARCA...

Na Dinamarca, uma candidata do Partido do Povo Socialista, Trine Mach, está em campanha eleitoral parlamentar com cartazes escritos em Árabe - sim, na Dinamarca. Estão também escritos em Dinamarquês. As mensagens que aí se lêem falam entre outras coisas da causa palestiniana.

Em reacção, o Partido do Povo Dinamarquês - DF, ou DanskeFolkeparti - classifica tal política de submissão à sociedade paralela e diz o óbvio: que todo o cidadão dinamarquês deve ter conhecimento suficiente da língua dinamarquesa para poder seguir uma campanha eleitoral. Trine Mach rejeita a crítica, como seria de esperar da parte de quem tem a ideia de fazer o que a senhora fez, e argumenta que o mais importante é fazer com que um maior número possível de pessoas participe na democracia. Talvez a causa palestiniana tenha muito a ver com a Dinamarca...

É assim, a «inclusão» multiculturalista e politicamente correcta... é a isto que conduz - uma invasão a todos os níveis, incluindo o cultural e até o linguístico, como, de resto, os «xenófobos» já previam há muito.

E não se pense que Mach é caso único. Manu Sareen, do partido dos Social-Liberais, também quer fazer campanha em Árabe, tal como a Aliança Vermelha-Verde. Sareen diz que nos subúrbios da capital, Copenhaga, há demasiada gente que não participa nas eleições porque não as percebe...

Mais: o sítio internético de Yildiz Akdogan, dos Social-Democratas, também está escrito em Árabe, Curdo e Turco...