MAIS UM LÍDER MUÇULMANO DE CASCOS DE ROLHA A PROMETER A RECONQUISTA MUÇULMANA DA IBÉRIA

No Líbano, os salafistas de Osbat al Ansar, representante da Alcaida no país, asseguram que «o Al Andalus voltará a ser um califado islâmico. Cristãos e muçulmanos viveremos sob a autoridade islâmica.»

Este grupo, com sede central no sul, é responsável pelos últimos atentados contra o norte de Israel e está incluído na lista das organizações financiadas pela Alcaida, sendo por isso considerado pelo Departamento de Segurança dos EUA como um grupo perigoso e muito activo, contando com trezentos operacionais e mais quinhentos seguidores.

O grupo declara que entre os seus objectivos está o retorno ao califado:  «necessitamos de retornar ao estado que o profeta Maomé nos deixou. Os cristãos, os judeus e os muçulmanos nunca viveram em paz excepto com um forte Estado islâmico e por isso necessitamos de retornar ao califado. Os judeus foram asassinados na Europa e só encontraram a paz quando voltaram à Palestina. Por isso, o nosso objectivo é voltar ao Estado islâmico e recuperar a Palestina», diz o líder, Abu Sharif, em entrevista.

Tal como a Alcaida, o Osbat Al Ansar revela também o seu desejo de reconquista da Ibéria: «o Al Andalus foi uma área islâmica e alguns líderes começaram o Al Andalus e muitas cidades europeias têm a cultura e a arte do Al Andalus. Quando os líderes muçulmanos começaram a separar o Al Andalus começaram a não ser fortes e os cristãos voltaram, por isso os líderes actuais têm que aprender a lição do passado. Se tu ainda estiveres vivo, perceberás que a tua vida é mais confortável sob um Estado islâmico. Se já não estiveres vivo, serão os teus filhos os que viverão sob a autoridade islâmica e a vida será mais confortável do que agora e mais segura na segurança e nas finanças. E vós, cristãos, e nós, muçulmanos, viveremos sob a autoridade islâmica.»

E viveremos felizes para sempre... os ocidentais que não tiverem pingo de dignidade, bem entendido.

É entretanto de notar o carácter extremamente pacífico e tolerante deste discurso - nada de ódio, nem sequer de incitação à guerra; pelo contrário, há até uma espécie de promessa de paz «harmoniosa» até mesmo para os Judeus... É assim que se vê qual o real significado da paz muçulmana - a paz da submissão aviltante, pintada como «segura», para os não muçulmanos.

No Ocidente, só o Nacionalismo constitui força política organizada disposta a resistir a mais esta obscenidade espiritualmente imperialista vinda do Oriente semita. E, na primeira linha do Ocidente em resistência ao seu arqui-inimigo oriental, poderão estar os Hispânicos, Portugueses e Espanhóis, tal como sucedeu há séculos. Essa guerra não acabou, ao contrário do que a maioria pensará com uma tranquilidade perigosa e traiçoeira.