terça-feira, maio 31, 2011

GRUPO MUÇULMANO PROCESSA PROFESSOR DE SOCIOLOGIA NA BÉLGICA

Na Bélgica
, o grupo de pressão intelectual - «think-tank» - muçulmano «Vigilance Musulmane» («Vigilância Muçulmana»), apresentou queixa no Centro de Oportunidades Iguais e Luta Contra o Racismo (CGKR) contra o professor de Sociologia Mark Elchardus por este ter proferido declarações a relacionar o Islão com a nova onda de anti-semitismo que se faz sentir no país.
Isto porque a 12 de Maio o jornal De Morgen publicou os resultados de um estudo da Plataforma de Pesquisa da Juventude intitulado «Jong in Brussel». Neste trabalho, Elchardus afirmou que o «anti-semitismo» entre os estudantes muçulmanos era de inspiração teológica e que portanto havia uma relação directa entre o ser muçulmano e o alimentar de sentimentos anti-judaicos.
O grupo VM diz que esta asserção remete para a ideia de que todo o muçulmano é anti-judaico e, por isso, incita a opinião pública a odiar todos os cidadãos muçulmanos com base nas suas convicções religiosas. O VM argumenta que Elchardus viola deste modo a lei anti-discriminação de 2007, que proíbe a discriminação com base em «convicções religiosas», e que a sua declaração viola também o artigo 444 do Código Penal, uma vez que foi extensivamente repetido e impresso.

Mais uma vez, um indígena expressa simplesmente a sua opinião - abalizada, diga-se, sustentada pelos factos - e vai daí um alógeno estacionado em território nacional vai fazer queixa à Inquisição Anti-Racista, usando assim um instrumento criado no Ocidente para desse modo evitar que o Ocidente se defenda a si mesmo: porque, como é bom de ver pelo que acima se refere, não convém à hoste islâmica que a população europeia seja avisada a respeito da natureza intolerante e totalitária do Islão.