domingo, abril 24, 2011

«OSTARA»

Ostara é, para os Germânicos Ocidentais, a Deusa da Primavera, e do Seu nome deriva a palavra inglesa «Easter», que significa «Páscoa»... Ostara é venerada precisamente nesta época e por conseguinte cá vai mais uma das mais belas músicas que tenho ouvido nos últimos anos - «Ostara», dos holandeses Heidevolk:

In het veld gehuld, in mist en kou
Schijnt een glinstering, in de dauw
Als de hemel kleurt van zwart naar blauw
Ostara
In het oosten waar de nacht begon
Ontwaakt het licht der morgenzon
Haar ochtend zegent onze bron
Ostara

In de vroegte, als de dag begint
En de zon het sterrenveld verblindt
Als de lente winter overwint
Ostara
Bij de dageraad, door ons aanschouwd
Baant zonlicht zich een pad van goud
Door de kille nevels in het woud
Ostara

Nacht en dag bereiken evenwicht
Langverwachte terugkeer van het licht
Als de zon herrijst en kou verdwijnt
En het levenslicht het land beschijnt
Voel de warmte in de morgenstond
Weelderig groen ontspruit uit de koude grond
Als het Saksisch volk de zon begroet
Op de heuvels badend in haar gloed


Tradução:
No campo envolto em nevoeiro e frio
Parece que uma faísca no orvalho
Quando o céu muda de preto para azul
Ostara
No leste, onde a noite começou
Desperta a luz do sol da manhã
Sua manhã abençoa a nossa fonte
Ostara

Ao amanhecer, quando o dia começa
E o campo de estrelas dom blinds (?)
Quando a Primavera vence o Inverno
Ostara
Ao amanhecer, assistimos
A luz do Sol esculpe um caminho de ouro
Por causa da névoa fria na floresta
Ostara

Noite e dia alcançam o equilíbrio
A Tão esperada volta da luz
Quando o sol nasce e se o frio desaparece
E a luz do beschijnt? país
Sinta o calor da manhã
Vida verde brotando do chão frio
O povo saxão saúda o Sol
Nas colinas banhadas no seu brilho

17 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Tambem foi o nome de uma revista extremamente racista e anti semita, onde Hitler tirou suas ideias politicas.

lucassouza24

24 de abril de 2011 às 05:46:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

A 23 de Abril morreu S. Jorge. Em 1936 o governo português aprovou a criação da Colónia Penal do Tarrafal. Em 1974 Otelo Saraiva de Carvalho entregou os envelopes com as instruções para o golpe planeado para a madrugada de 24 para 25 de Abril. Nascimentos: Max Planck, Artur de Sacadura Cabral, Pixinguinha, Sergei Prokofiev, Michael Moore. Em 1616 morrerram William Shakespeare e Miguel de Cervantes. Em 1983 os Dexys Midnight Runners chegaram ao nº1 do top com "Come on Eileen".

24 de abril de 2011 às 11:36:00 WEST  
Anonymous Mrs. Obscure said...

Ontem jantei um delicioso entrecosto assado em vodka e batatas cozinhadas com chouriço mouro em natas e vinho da madeira.
A refeição mais fausta que possa ter; a páscoa é uma celebração de vida,não um vitoriano sofrer de morte! Aproveitai este pré-beltane para celebrar a fecundidade que se avizinha!

24 de abril de 2011 às 12:02:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caturo

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/economia/casais-desempregados-quase-triplicam-em-cinco-meses

24 de abril de 2011 às 17:00:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"A nossa sociedade autoriza tudo o que não a incomoda. Se isto já não é plenamente verdade nos nossos dias, e se estamos em crise, é porque o interesse imediato dos que estão no poder se encontra em contradição com os valores que fundamentam este mesmo poder. É-lhes necessário, por exemplo, incentivar o consumo que os enriquece, em detrimento da moral que os legitima. Pela primeira vez, o poder fundamenta-se na confusão e não na ordem. Daí a mentira generalizada, de que a língua sofre.

A permissividade actual autoriza que se diga tudo porque este tudo já não significa nada. A palavra torna-se inofensiva por privação de sentido. A escrita sofre a mesma privação nas suas formas normalizadas: publicidade, jornalismo, best-sellers, que passam por escrita quando não o são.
O objectivo da antiga censura consistia em tornar o adversário inofensivo, privando-o dos seus meios de expressão; a nova - que denominei sensura - esvazia a expressão para a tornar inofensiva, método mais radical e menos visível".

Bernard Noel

24 de abril de 2011 às 18:16:00 WEST  
Blogger Titan said...

"O objectivo da antiga censura consistia em tornar o adversário inofensivo, privando-o dos seus meios de expressão; a nova - que denominei sensura - esvazia a expressão para a tornar inofensiva, método mais radical e menos visível"."

Relativiza o significado das palavras para criar um ruído que bloqueie a mensagem do adversário.

24 de abril de 2011 às 19:16:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Considerar um determinado estilo de música como pobre parece-me abusivo.
A maioria dos músicos provenientes da clássica ou do jazz não têm grande consideração pelo rock ou pela folk, porque são géneros, em geral, pouco complexos tanto em termos de composição como de interpretação. Mas tal não significa que sejam géneros menores.
A música opera de maneiras diferentes sobre diferentes pessoas e nada de mais errado há do que tentar impor a nossa forma de senti-la e compreendê-la a outros. É claro que isto não se aplica apenas à música.

Muita da música que se cria hoje, principalmente a que é consumida em massa e esquecida pouco tempo depois, é feita de forma a gerar uma determinada resposta programada no ouvinte. Há regras estabelecidas para tal e quem trabalhe das 9 às 6 num escritório a criar músicas dessas. Geralmente é um trabalho dividido por várias pessoas, trabalhando de forma coordenada; nesses casos faz mesmo sentido falar em indústria musical. Mas mesmo nestas formas musicais pré-definidas há quem se destaque pela positiva e acabe até por reunir algum consenso entre melómanos.

Discutir música é como discutir futebol...

25 de abril de 2011 às 14:18:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Discutir música é como discutir futebol..."


exacto. sempre me deu vontade de rir aqueles gajos (idiotas) que gostam muito de perguntar como é que é possivel eu gostar de música X e Y ou do estilo W, Z, etc
irrita-me essa gente que acha que eles são os iluminados ou os detentores do «bom gosto»...

26 de abril de 2011 às 03:44:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Mrs. Obscure disse...
Ontem jantei um delicioso entrecosto assado em vodka e batatas cozinhadas com chouriço mouro em natas e vinho da madeira.
A refeição mais fausta que possa ter; a páscoa é uma celebração de vida,não um vitoriano sofrer de morte! Aproveitai este pré-beltane para celebrar a fecundidade que se avizinha!

24 de Abril de 2011 12h02min00s WEST


comeste isso?
aí não há crise!
lol

26 de abril de 2011 às 18:49:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

o jazz é uma merd@ lol

26 de abril de 2011 às 18:52:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

os pagãos germânicos também praticavam sacrificios humanos.

26 de abril de 2011 às 18:53:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Mas curiosamente matavam bem menos gente em nome da religião do que os cristãos.

26 de abril de 2011 às 19:37:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

os pagãos romanos sacrificavam vacas grávidas.

havia pagãos que sacrificavam cavalos.

26 de abril de 2011 às 21:11:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caturo disse...
Mas curiosamente matavam bem menos gente em nome da religião do que os cristãos.

26 de Abril de 2011 19h37min00s WEST


onde é que arranjaste a ideia de que sou cristão? lol

26 de abril de 2011 às 21:12:00 WEST  
Blogger Caturo said...

E quando é que eu disse que eras cristão?
Enfim, alguma coisa te fez enfiar a carapuça, ehehehh...

26 de abril de 2011 às 21:21:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«os pagãos romanos sacrificavam vacas grávidas.

havia pagãos que sacrificavam cavalos.»

E os cristãos continuam a sacrificar vacas, cavalos, bezerros, galinhas, lagostas... pura e simplesmente nem sequer santificam o gesto.

26 de abril de 2011 às 21:22:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caturo disse...
E quando é que eu disse que eras cristão?
Enfim, alguma coisa te fez enfiar a carapuça, ehehehh...

26 de Abril de 2011 21h21min00s WEST

nota-se...


lol


assinado:
apostata de paganismo

28 de abril de 2011 às 19:20:00 WEST  

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