SOBRE O TRABALHO DOS IMIGRANTES NA NORUEGA

Na Noruega, um novo relatório do Frisch Centre apresentado ao Comité de Segurança Social e Imigração indica que sessenta e seis por cento (66%) dos trabalhadores imigrantes estão reformados após trinta e cinco anos de trabalho no país.

Observa-se que após dez ou quinze anos em solo norueguês, caem os níveis de emprego dos imigrantes, enquanto cada vez mais imigrantes recebem pensões de reforma a partir dos quarenta anos de idade. Muitos têm por isso uma carreira profissional relativamente curta.

Os autores da pesquisa indicam que a exclusão do mercado de trabalho e a tentação do simpático sistema de segurança social estarão por detrás deste fenómeno...

Fica neste estudo registado que:

- apenas trinta e três por cento (33%) das pessoas da primeira onda de trabalhadores estrangeiros do Paquistão e da Turquia estão ainda a trabalhar, encontrando-se o resto a receber pensões de invalidez; isto enquanto sessenta e seis por cento (66% - exactamente o dobro, continha certa, olha que giro) dos indígenas noruegueses da mesma idade continua a trabalhar;

- este padrão repete-se para os que vieram mais tarde através da reunificação familiar;

- apenas metade dos homens de origem somali estão empregados, escassos sete anos depois de chegarem à Noruega, enquanto oitenta e cinco por cento (85%) dos imigrantes bósnios continua a trabalhar;

- quarenta por cento (40%) das iranianas estão a receber pensões após dezoito anos no país;

- após vinte e cinco anos, metade dos imigrantes está reformada...

Claro que a culpa tinha de ser da sociedade indígena - pois, excluem os desgraçadinhos, ainda por cima criaram um sistema de segurança social sedutor, pois foi!!!, antes da iminvasão em massa esse sistema de segurança social não existia, ou então existia mas os indígenas por alguma razão não se deixavam seduzir tanto, sabe-se lá...

Isto passa-se num dos países com melhor nível de vida do planeta.
E no resto da Europa, como será?