UNIÃO EUROPEIA EM VIAS DE FORÇAR A ROTULAÇÃO DE CARNE HALAL E KOSHER - JUDEUS E MUÇULMANOS DO REINO UNIDO PROTESTAM...

No Reino Unido, vários grupos muçulmanos e judaicos estão a começar a protestar contra a rotulação da carne halal que a União Europeia prometeu fazer, na emenda 205 dos regulamentos da informação sobre a alimentação.

Estima-se que cerca de dez milhões de perus serão comidos no país durante o Natal - sem que a maioria da população saiba como são abatidos os animais que tem à mesa. Isso poderá mudar sob uma nova legislação da União Europeia, que impõe a obrigação de colocação de rótulo nos produtos de carne de animais que não tenham sido abatidos com anestesia prévia. E há de facto muito gado que não é atordoado antes de ser abatido, porque os ritos muçulmano e judaico não admitem tal prática de abate indolor dos animais para alimentação... O contraste com a Europa é óbvio, e não é só agora - já na Antiguidade, os Romanos, com toda a violência e brutalidade que lhes é atribuída, tinham a decência de atordoar os animais antes do sacrifício...

Os Europeus actuais também não querem que os animais por si consumidos sofram desnecessariamente. E, por isso, pretendem poder distinguir, na sua própria terra, os produtos alimentares de carne abatida sem anestesia dos produtos alimentares de carne abatida com anestesia.

Ora a Judiaria e a Islamada estacionadas no Reino Unido, não só continuam a fazer sofrer os animais em terra alheia, como até têm o topete e o à vontade de criticar esta medida de rotulação da carne abatida, fazendo-se de vítimas, como é seu apanágio e estilo de sobejo conhecido, queixando-se de «discriminação», conforme diz por exemplo Shimon Cohen, director de campanha da Shechita UK: «se vocês só estão a rotular a carne fornecida aos muçulmanos e aos judeus, então estão a discriminar contra muçulmanos e judeus.»

Depois, a tentativa de lançar a dúvida: «Não há nenhuma prova conclusiva a mostrar que o nosso método de abate de animais é desumano.»

Como se abater com anestesia pudesse algum dia doer menos do que abater sem anestesia...

E, a seguir, a relativização baratucha - alega Cohen que demasiados animais são «mal atordoados» e por isso sofrem «dores horríveis», em contraste com os animais que são abatidos sob o método judaico, o chamado «shechita», que permite à carne tornar-se «kosher», isto é, apropriada para consumo de judeus.

Portanto, para não correr o risco de atordoar incorrectamente os animais, mais vale não os atordoar de todo e acabou-se, faz-se com o método shechita e os animais até gostam, se calhar até cantam hosanas enquanto estão a ser mortos...

Outros críticos da rotulação afirmam que a obrigação de colocação do rótulo vai cortar os pedidos de carne abatida ritualmente (de acordo com os ritos muçulmano ou judaico), levando os seus produtores a aumentar os preços da carne ritualmente abatida - e quem assim fala sabe que o Europeu não quer carne de animais que tenham sofrido antes de morrer...
Do lado contrário, a organização Compassion in World Farming (CIWF), ou «Protecção Mundial dos Animais de Quinta», cita um relatório do Conselho do Bem-Estar dos Animais de Quinta do Reino Unido, o qual deixa claro que cortar a garganta dos animais sem atordoamento prévio causa-lhes «significativa dor e angústia». E argumentam: «não temos problemas com o abate religioso, temos é problemas com qualquer tipo de abate que seja desumano. Enquanto tal for permitido, pensamos que quaisquer produtos que venham de animais abatidos sem anestesia devem ser rotulados como tal.»