QUEM AJUDAR IMIGRANTES ILEGAIS NA HOLANDA PODE TER DE IR A TRIBUNAL - MAIORIA DA CLASSE POLÍTICA ESTÁ CONTRA TAL MEDIDA

Na Holanda
, a maioria dos parlamentares pensa que ajudar os imigrantes ilegais a entrar no país não é crime e portanto não deve ser julgado em tribunal.

Os deputados estão pois maioritariamente contra as novas medidas governamentais na política da imigração: o acordo da coligação governamental celebrado entre os Democratas-Cristãos (CDA) e o VVD torna punível por lei a residência ilegal de imigrantes na Holanda. Deste modo, quem quer que auxilie os imigrantes ilegais está doravante a cometer um crime: igrejas, médicos e assistentes sociais que auxiliem os imigrantes ilegais podem pois vir a ter problemas com a Justiça se não possuírem documentação apropriada para o efeito.

O deputado do CDA (democrata-cristão) Raymond Knops juntou-se à oposição esquerdista ao apelar ao Ministério da Imigração e aos seus camaradas de partido que garantissem que quem ofereça auxílio humanitário aos imigrantes ilegais não vá a tribunal.

Ora, se a maior parte do parlamento holandês é contra a criminalização de quem pactua com a iminvasão ilegal, porque é que o governo adoptou tal medida?

Porque se trata de cumprir uma das condições impostas ao governo pelo Partido da Liberdade, PVV, formação partidária de Geert Wilders, para que esta apoiasse o governo... como se sabe, o governo de coligação CDA-VVD é minoritário e precisou por isso de recorrer a um pacto com o PVV.

E porquê?

Porque o Povo, o Povinho-ai-que-horror! votou nos «racistas & xenófobos e islamófobos» do PVV...

Trata-se pois de mais um choque frontal entre a vontade da elite e a vontade do Povo - desta feita, com vantagem para este último, que deu notória força a um partido que contraria a elite, o Partido da Liberdade.

Quanto à, proibição de ajuda aos imigrantes ilegais é tão somente uma medida de honestidade e respeito pela lei - e não uma maldade «racista», ao contrário do que a elite reinante quererá fazer parecer. Naturalmente que os imigrantes ilegais necessitados de auxílio médico e/ou alimentar não serão queimados vivos nem levados para campos de concentração, mas sim alimentados e, claro, deportados, como é natural que se faça. Natural e, sobretudo, justo, porque o País não pertence a todo o mundo mas apenas e exclusivamente aos nacionais. Mas esta parte é que a elite não quer que se diga, sequer que se pense...

Porque, de facto, uma coisa é o que a elite quer e sobretudo o que a elite sente; outra, é aquilo que o Povo escolhe. Não se trata apenas de alternativas políticas intelectualmente cogitadas e aplicadas, mas sim, acima de tudo, uma questão de sensibilidade: e a sensibilidade da elite, visceralmente cosmopolita e universalista, está em incontornável oposição à sensibilidade nacionalista, que manda dar prioridade total ao seu próprio Povo, e que constitui tão somente a forma política, sistemática, do mais genuíno sentimento popular.

A Democracia na Holanda pregou pois brutal pontapé na imundice ideológica da elite - assim se testemunha, mais uma vez, que é pela via democrática e pela Liberdade que a EUROPA RESISTE.