A ACÇÃO DO PNR EM PAREDES

Pela primeira vez, o PNR assinalou o 1º de Dezembro com celebração fora de Lisboa. A cidade de Paredes, no Distrito do Porto, foi o local escolhido para o efeito, fazendo-se assim coincidir a comemoração de tão importante data nacional com a inauguração oficial do núcleo de Vale do Sousa e da sua sede em Paredes.
As apostas na descentralização e no impulso à implantação local do PNR, estiveram na base da opção tomada este ano. A estratégia da acção local que traduz este novo fôlego do partido pretende assim contornar e procurar suprir a falta de visibilidade que temos, por via do boicote mediático e da insuficiência de meios financeiros e humanos.
Espera-se que o recém-criado núcleo de Vale do Sousa seja um incentivo para que iniciativas semelhantes se repitam em vários pontos do país e que, trabalhando em estreita ligação com núcleos emergentes em Concelhos limítrofes, permita que o PNR passe a imagem junto das populações nortenhas.
Assim, neste 1º de Dezembro de 2010, conforme anunciado e previsto, realizou-se uma conferência na sede do PNR, em Paredes, que contou com a assistência de muitas dezenas de apoiantes, maioritariamente das regiões do Vale do Sousa e do Porto.
Foram oradores, em primeiro lugar, a militante Isabel Coutinho, que dissertou sobre o significado da Independência Nacional, logo seguida do responsável pelo núcleo de Vale do Sousa, Sérgio Silva, que falou com brevidade – para poder dedicar tempos às questões que no final lhe seriam colocadas – das suas motivações e dos objectivos da implantação do PNR na sua região, ao que se seguiu a intervenção de Isabel Coutinho, da Direcção do PNR e Coordenadora dos Núcleos, que apelou à unidade de acção e trabalho entre os militantes e apoiantes como dever e missão para o resgate nacional. Na mesma linha, a intervenção de Carlos Branco, promotor do núcleo do Porto, ainda em fase de constituição, apelou à iniciativa pessoal, ao trabalho de grupo e acção local, dentro de um espírito de disciplina e unidade com a Direcção.
A intervenção mais demorada coube a António Correia, também portuense, Licenciado em História, que proferiu uma pequena palestra sobre a “Restauração”, seus pontos de vista e interpretações dentro de um enquadramento histórico, não deixando, contudo, de fazer a necessária extrapolação para a necessidade de uma nova “Restauração” no tempo presente.
Para finalizar, teve a palavra José Pinto-Coelho, Presidente do partido, que traçou um breve retrato da actual conjuntura política, que classifica como página negra na nossa história, reforçando a necessidade de uma luta sem tréguas pelos valores da Pátria, da Vida e da Família, que o PNR e os nacionalistas travam, enfrentando todos os que, cumprindo a agenda política do sistema, se encarregam de os desmantelar de forma sistemática e intencional.
O espaço de intervenções por parte da assistência foi muito participado e a conferência acabou assim depois do que estava previsto.
Ainda antes do almoço-convívio que, contando com a presença de mais de 60 simpatizantes preencheu todo um restaurante, procedeu-se à deposição de uma coroa de flores no monumento em frente à Câmara Municipal, evocativo da Independência e da Padroeira de Portugal.
Com este acto público simbólico, pretendeu-se homenagear os Guerreiros Portugueses de todos os tempos que se entregaram, com ou sem derramamento de sangue, sem concessões à luta pela existência e engrandecimento de Portugal e pela sua independência e soberania.
Por fim, da parte da tarde, realizou-se uma acção de distribuição de propaganda com especial incidência na zona da feira anual do 1º de Dezembro em Paredes.