MAIORIA DOS TURCOS NA ÁUSTRIA QUER LEI ISLÂMICA

Na Áustria
, um novo estudo, elaborado pela Gfk Austria (ramo da Sociedade para a Pesquisa do Consumo, sediada em Nuremberga) e autorizada pelo Ministério do Interior, indica que mais de metade dos duzentos e vinte mil turcos estacionados em solo austríaco quer a introdução da charia ou lei islâmica - quer portanto que o Estado Austríaco autorize a aplicação da charia.

A minoria turca ascende já aos 2,65% da população total do país (que é cerca de 8,3 milhões de pessoas).

Para setenta e dois por cento dos turcos «austríacos», seguir os mandamentos religiosos é mais importante do que a democracia; para cinquenta e sete por cento, as leis religiosas são mais importantes do que as austríacas. E quase metade destes turcos «da» Áustria acredita que a existência de muitos criminosos no país é um resultado da Democracia.

O estudo mostra também que os jovens turcos se agarram fortemente à sua subcultura, que se sentem mais fortemente ligados ao Islão do que à sociedade em que vivem, mesmo tendo nascido em solo austríaco. Quarenta e cinco por cento dos turcos chega mesmo a confessar a sua falta de simpatia para com a sociedade austríaca, o seu estilo de vida e os seus valores dominantes. Cinquenta e cinco por cento dos integrantes da minoria turca recusa que os filhos se casem com não turcos - ao menos isso, evitam-se misturas...

Ora a minoria turca queixa-se, por outro lado, de ser discriminada pela sociedade austríaca, e até o embaixador turco na Áustria fez eco desse queixume, provocando assim, recentemente, um incidente diplomático.

É, de resto, notória a dissemelhança entre os turcos e outras minorias: enquanto apenas vinte e seis por cento dos turcos se sente integrado (e, quase coincidentemente, setenta e seis por cento dos turcos em solo austríaco prefere ver as notícias televisivas da tv turca, apenas trinta por cento dos turcos vê a ORF, estação televisiva austríaca), a percentagem de imigrantes polacos que se sente integrado é de cinquenta e três.

Coincidentemente, uma outra sondagem, efectuada com o apoio da UE, e respeitante à comunidade judaica na Turquia, indica que quatro em cada dez turcos recusa ter como vizinho um judeu e um terço dos Turcos não quer ter um vizinho cristão. Cinquenta e sete por cento dos turcos não quer ter um vizinho ateu. Vinte por cento rejeita um vizinho estrangeiro. Mais de metade dos muçulmanos turcos rejeita completamente que haja não muçulmanos no sistema jurídico turco, nas Forças Armadas, na Políucia ou nos serviços secretos. Mais de quarenta por cento é contra a eventualidade de haver cristãos ou judeus com posições importantes na Ciência ou nos serviços de saúde.

Percebe-se pois que quanto maior for a população imigrante turca na Áustria, ou em qualquer outro país europeu, mais ameaçada está nesse país a Liberdade, fundamento espiritual e cultural do Ocidente.