quarta-feira, novembro 10, 2010

«DIA DE SÃO MARTINHO» OU DIA DO DEUS DA GUERRA OCIDENTAL

Estatueta de Marte encontrada nos Pirinéus, trajado à maneira romana mas contendo na sua indumentária elementos presumivelmente celto-hispânicos, tais como o elmo com três cornos e o touro representado no escudo a meio do corpo.



Como é sabido e por muitos apetecido, no dia onze de Novembro, mês que a tradição romana consagrou a Diana, festeja-se popularmente o São Martinho.

Mas quem era o sujeito?

São Martinho de Tours era filho de um Tribuno e soldado do exército romano. Nasceu (316) e cresceu na cidade de Sabaria, Panónia (atual Hungria), e foi educado na religião dos seus antepassados, isto é, no culto aos deuses mitológicos venerados no Império Romano. Aos 10 anos de idade entrou para o grupo dos catecúmenos (aqueles que se preparam para receber o baptismo). Aos 15 anos de idade, e contra a própria vontade, teve de ingressar no exército romano e dirigir-se para a Gália (região na actual França). Aos 18 anos abandonou o exército pois o Cristianismo não era compatível com as suas funções militares. Foi baptizado por Hilário, bispo da cidade de Poitiers.
Que mais fez Martinho?

Destruiu templos pagãos em barda. Foi tido como o grande inimigo do Politeísmo.
Pelas filhadaputices que andou a fazer, foi promovido a bispo.

Como diz Gonzalo Fernandez em "Destrucciones de templos en la Antigüedad Tardía" ( Archivo Español de Arqueología, 54. 1981),
«Una política sistemática de demolición de santuarios no comenzará hasta época teodosiana en Oriente y algo más tempranamente en la parte occidental del Imperio en la que en el decurso de la década de 370 se inicia en las Galias la actividad de Martín de Tours y tiene lugar la destrucción de un edificio sagrado de localización incierta llevada a cabo por monjes (Ambrosio, Ep; XL, 16 y XLI,1, y Paulino, Vita Ambros., 22). (...)

En las Galias la destrucción fue continua y despiadada por obra de Martín de Tours y de sus imitadores. E. Mâle se basa en argumentos numismáticos para fijar el 375 como término "post quem" de estas depredaciones y para centrar en vida del Turonense una serie de arrasamientos, en concreto los que sufrieron los santuarios de Bibracta en Mont-Beauvray, de Sequana en Notre-Dame des Fontaines, de Mercurio en Mont-Matre, del ubicado en el bosque de La Halette y de tres pequeños más en Normandía (...)"
Parece que, según nos cuenta su biógrafo (V. Mart 22.1-5), al obispo Martín de Tours se le presentaba el demonio bajo el aspecto de Júpiter y otros dioses paganos como Mercurio, Venus o Minerva. Hay que recordar que los cristianos consideraban demonios a los Dioses del Politeísmo.»

Vejamos agora no que consiste concretamente a lenda de S. Martinho.

De acordo com o conto cristão, Martinho era um cavaleiro romano (por coincidência ou talvez não, «Martinho» deriva de Marte, Deus da Guerra) que, num dia de frio, deu o seu manto (ou partilha-o, cortando-o pela metade, segundo outra versão da história) a um pobre enregelado. Pouco depois, o Sol começou a brilhar.

Ora esta lenda parece ter sido urdida para encobrir uma tradição religiosa pagã, eventualmente céltica.

Repare-se que no cenário do episódio resumidamente descrito acima, tem-se, no centro da acção, uma figura bélica, armada de lança, que, ao despir uma peça de roupa, fica exposta e provoca o surgimento de luz e calor ( Sol).
Ora isto faz pensar num Deus bélico luminoso, trazendo por isso à memória a fúria guerreira do típico herói celta (a ferg), como por exemplo o irlandês Cuchulain, que, em estado de ira marcial, parece emitir bolas de fogo a partir do crânio, motivo pelo qual tem de ser mergulhado em tinas de água fria após determinada batalha para não se tornar nocivo ao seu próprio povo.
Também na Irlanda, um dos Deuses mais ligados à guerra, Ogma, tem, entre os Seus epítetos, o de «Grian Ainech» ou «Rosto Solar». Lug, o Deus mais importante da mesma ilha, é também representado como um esplêndido combatente de face tão brilhante que nem pode ser contemplada de frente.
Na Celtibéria, o autor Macróbio escreveu, no século IV d.c., que o povo dos Accitani prestava culto a Neton, uma espécie de Marte (isto é, um Deus da Guerra, porque os Gregos e os Romanos, para se referirem ao significado e função de uma Divindade estrangeira, equacionavam-Na com um Deus grego/romano, como quem diz «Aquele é o Marte deles») ornado de raios (isto é, que emitia um brilho intenso):
Accitani etiam, Hispana gens, simulacrum Martis radiis ornatum, maxima religione celebrant, Neton vocantes. Em Português, «O Povo dos Accitanos, gente da Hispânia, celebra com grande devoção um similar a Marte, ornado de raios, ao Qual chamam Neton
No campo da Arqueologia, encontraram-se pelo menos quatro inscrições dedicadas a esta Deidade, uma em Cáceres (Netoni), outra em Conímbriga (Netus), outra em Binéfar(Neito) e a quarta em Botorrita (Neitin).
Voltando à Irlanda céltica, refira-se a existência de um Deus da Guerra denominado Net ou Neit (aparece com as duas grafias).

Não creio que a semelhança do nome e da função seja mera coincidência - o hispânico Neton e o irlandês Net devem realmente ser O mesmo.

Recorde-se também o ritual de batalha de certo tipo de guerreiros celtas, na Gália chamava-se-lhes «Gaesatae», que iam nus para o combate, armados apenas de dardos, com o intuito de atemorizar o inimigo. Ora estes guerreiros combatiam nus por causa do calor que supostamente emanava dos seus corpos em batalha.
Entre os Germanos existia também este tipo de combatentes, nus no campo de batalha, consagrados a Odin, Deus do Furor e do Êxtase Guerreiro.

Tomei entretanto conhecimento de que em Castelhano existe um ditado popular que diz «A todo o cerdo le llega su san Martín», ou seja, todo o porco tem o seu algoz, ditado este que evoca uma morte violenta como estando relacionada com São Martinho, o que indica um carácter eminentemente guerreiro do dito beato. Sucede que em Espanha a tradicional matança do porco tem lugar no Outono, quando se celebra precisamente o S. Martin de Tours.

O Ganso
Outra lenda diz que S. Martinho, não querendo ser nomeado bispo, escondeu-se muma baia de cavalos, mas um bando de gansos fez barulho e denunciou-o. Assim, o ganso tornou-se no prato oficial da comemoração de S. Martinho.

Mas donde virá realmente esta lenda cristã?

Como se lê aqui, César informou, em «De Bello Gallico» («A Guerra das Gálias»), que o ganso era sagrado para as tribos célticas e que os Britões (Celtas da Grã-Bretanha) não o comiam. Os nórdicos também não. Talvez haja esteja aí a raiz de uma superstição medieval que proibia que se matassem gansos a meio do Inverno; e que os gansos continham as almas dos não baptizados (pagãos, portanto).
Na tradição céltica, e também na germânica, o ganso estaria relacionado com os Deuses da Guerra, que eram acompanhados por um cavalo e por um ganso. Na iconografia gaulesa, Épona, a «Égua Divina», Deusa adorada pelos soldados e eventualmente ligada ao mundo dos mortos, era representada cavalgando um ganso cornudo. Outra peça iconográfica gaulesa consiste numa estatueta de uma Deusa Guerreira a usar um elmo decorado com uma crista de ganso. O Marte céltico estaria provavelmente associado ao ganso. Entre os Germanos vizinhos dos Gauleses, Mars Thincsus (provavelmente, o Deus da Assembleia dos Guerreiros, a Thing) tinha um ganso por companhia. A mesma ave acompanha igualmente a representação de Mars Lenus (em Caerwent, Gales), podendo aí representar uma espécie de guardião contra a doença. Voltando à tradição germânica, consta que o ganso, para além de ser consagrado a Wotan (Odin), é também a personificação do fantasma da vegetação, e comê-lo é partilhar o poder deste espírito da vegetação.
Uma Divindade, ou epíteto, celta relacionada/o com Marte parece ser Ocelus, como se pode ler aqui. Ocelus também surge como epíteto dos Deuses lusitanos Arantia e Arantius. Em Caerwent foi encontrada uma estátua de Ocelus na qual se vê um ganso ao pé de um guerreiro.
Em contraste com esta protecção do ganso como animal consagrado a uma das principais Deidades, institui-se no seio da Cristandade (Áustria) o costume de comer carne de ganso na festividade de S. Martinho.

Álcool
Já agora, informa-se que, segundo a Wikipédia, a celebração do S. Martinho em Portugal é (...)de origem pagã, em homenagem ao santo conhecido como o "padroeiro dos bêbados"; é a celebração do vinho novo. São Martinho chegava a ser representado, nas festas em sua homenagem, pela “figura de um beberrão”. A festa é comemorada com as castanhas assadas. S. Martinho era um cornudo. (?)
Em algumas regiões de Portugal, na festa do São Martinho o chifre era usado como símbolo da embriaguês e concedido solenemente, como condecoração, a quem mais se tivesse destacado na degustação da bebida; ou era deixado à porta de algum beberrão. O chifre era levado solenemente na procissão pelos “irmãos de são Martinho”.













Terá algo a ver com o terceiro corno que na tradição céltica é um símbolo marcial?

O álcool tem efectivamente um lugar privilegiado neste dia - em Portugal, bebe-se sem freio a típica água-pé, e o vinho em geral, sobretudo o vinho novo. Esta mesma tradição existe em paragens mais setentrionais, nomeadamente na Alemanha (Colónia), onde se pratica o Martinsminne: beber o Martinsminne significa beber o novo vinho do ano na véspera do S. Martinho.
Na Suécia, o rei Olaf Tryggwason teve um sonho no qual S. Martinho lhe teria dito para não adorar os Deuses Thor e Odin e para beber o Martinsminne em vez do Odinsminne. E o ganso deste é chamado Martinsgans.
O culto de S. Martinho não passa pois de um sucedâneo do culto ao(s) Deus(es) da Guerra da Europa céltica e germânica, tendo entretanto uns quantos laivos dionisíacos, pois que, coincidência ou não, os antigos Gregos também celebravam o culto a Diónisos nesta altura do ano.
 Diónisos

Odin e os Einherjar

Quanto à data, parece confiável dizer-se que o 11, ou o 12, de Novembro era pelos antigos Germanos celebrado como o Festival dos Einherjar, ou de Odin, Deus da Guerra, da Magia e dos Einherjar.
Os Einherjar são os guerreiros mortos em combate que estão no Valhalla, palácio de Odin, onde combatem durante todo o dia, comem carne de javali e bebem hidromel servido pelas Valquírias, e donde partem de quando em vez em atroadoras cavalgadas fantasmagóricas durante as noites de tempestade invernais.
Trata-se pois de um dia dos guerreiros - e, conforme diz Teófilo Braga em «O Povo Português nos Seus Costumes, Crenças e Tradições» (volume I), Marte, o Deus da Guerra, tem uma função de psicopompo, isto é, de condutor das almas ao outro mundo, nomeadamente as almas dos guerreiros, tal como S. Martinho também tem, no dizer do mesmo autor, um carácter funerário (op. cit., vol. II, pág. 67). Observa-se aqui uma semelhança de carácter entre o latino Marte e o germânico Odin.
A respeito deste último (Odin=Wuotan), diz Teófilo Braga o seguinte: (vol. II, pág. 223): «(...) Quase todas as igrejas e capelas pertencentes a São Miguel elevam-se sobre montanhas originariamente consagradas a Wuotan. O São Miguel cai na época em que, no norte da Alemanha, se celebrava a festa de Wuotan, enquanto que no sul, onde o Verão é mais longo, esta última coincidia com o São Martinho. Muitos dos atributos de Wuotan couberam em partilha a São Martinho, que possui o cavalo branco, o seu manto, a espada, e que se mostra às vezes à frente dos exércitos. (...)»

A semelhança entre as várias tradições europeias nesta ocasião festiva observa-se também ao nível dos costumes populares ainda praticados. O consumo de carne de porco é em toda a Europa Ocidental um dos elementos desta celebração - em Portugal, por exemplo, diz-se «No dia de S. Martinho mata o porquinho e põe-te mal com o vizinho», o que, numa só frase, refere não apenas o suíno mas também uma atitude de certo modo marcial.
Em Portugal diz-se também «Todo o porco tem o seu S. Martinho», equivalente ao inglês «His Martinmas will come, as it does to every hog», o que significa que toda a gente tem de morrer, mas que tem inequivocamente um toque de violência, o que por outro lado também evoca o facto de nesta altura do ano os povos antigos da Europa abaterem o gado que não podiam guardar, prática que se observa no Primeiro de Novembro português da Serra da Estrela. E, como as tradições estão muitas vezes encadeadas umas nas outras, e já que se fala em Primeiro de Novembro, parece pertinente recordar que, tal como os Latinos antigos faziam o ano começar no mês dedicado ao Deus da Guerra (o ano latino antigo começava em Março, mês de Marte), é possível senão provável que os seus parentes Celtas também começassem o ano com uma celebração em honra do seu Deus da Guerra, a avaliar pela proximidade entre o S. Martinho e o Samain ou Helloween.

Registe-se também a tradição alemã do Martinshörnchen (croissants de S. Martinho): a lenda diz que Martinho, enquanto soldado, usava a capa de Wotan, e por conseguinte as pessoas comem estes croissants feitos de uma determinada pasta porque os pães em forma de crescente são similares às pegadas do cavalo de Wotan, Deus da Guerra e da Sabedoria.

É particularmente relevante a tradição das Martinslampen («luzes» de S. Martinho): tal como a resplandecência de S. Martinho traz a luz às trevas, também no campo se acendem luzes em abóboras (semelhantes às abóboras luminosas do Halloween nos países anglo-saxónicos) pela noite dentro. Fazia-se inclusivamente uma procissão de luzes deste tipo, que se origina provavelmente no lucernarium, o acender de velas litúrgico.

Registe-se também que na Escócia e no norte de Inglaterra costumava-se chamar «mart» a um boi gordo, porque este animal era abatido no dia de S. Martinho.

Não será despropositado também lembrar que o dia de S. Martinho se celebra nas proximidades da celebração pagã romana da Vinália, festival do vinho, consagrado a Júpiter.
Tudo indica pois que «São Martinho» foi erigido pela Igreja como anti-Marte, inimigo dos Deuses dos ancestrais europeus.
Assim, tratando-se ou não de uma data consagrada ancestralmente ao Deus da Guerra na Sua vertente mais luminosa, certo é que nada impede que se Lhe dedique este dia.

55 Comments:

Anonymous Anónimo said...

eu nunca ia imaginar que são martinho era na verdade um diminutivo pro deus marte/ares..putz..lol

11 de novembro de 2010 às 01:34:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

na verdade nunca parei pra pensar nisso..é serio?e alias eu tava vendo uns textos em hindi e parece muita coisa com latim, grego e mesmo linguas germanicas..

11 de novembro de 2010 às 01:34:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Os países ricos devem estimular o consumo interno, como fizeram as nações emergentes, pois, se incentivarem apenas as exportações como forma de sair da crise "o mundo vai à falência".

o analfa não sabe o que é um mercado ja saturado e compara com um mercado que ainda tem dezenas de milhões de fudidos, ou no caso chines centenas de milhões..putz..como é que alguem se elege presidente assim?só comprando votos mesmo via assistencialismo ao inves de gerar empregos..

11 de novembro de 2010 às 11:49:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

ARRIAGA

lugar de piedras
arri-aga (pedra-lugar)


Temos um apelido familiar de origem basca em Portugal.
O nosso primeiro presidente da República,natural dos Açores,chamava-se Manuel Arriaga.

11 de novembro de 2010 às 14:00:00 WET  
Anonymous Cachalote do Tejo said...

Antes de dizeres atoardas (ou "atordoadas", à boa moda de João Vale e Azevedo), informa-te melhor antes de escreveres, para não caires no ridículo! =)

Já agora, explica-me lá onde é que desencantaste a ideia de que o "Verão de S.Martinho" é de origem pagã. É que tanto quanto julgo saber, estas festividades foram introduzidas pelo próprio e tiveram origem na acção deste soldado do imperador Juliano (mais tarde baptizado e convertido ao Cristianismo) junto de um mendigo!

Aliás, a lenda é sobejamente conhecida e faz parte do nosso folclore popular. Naturalmente e à semelhança de muitos outros acontecimentos de origem Cristã, este não aparece (nem tinha que aparecer) na Bíblia.

A lenda do "Verão de São Martinho", é pura e simplesmente um caso clássico dos fenómenos originados por uma sociedade crente. Neste caso, por aqueles que acreditam em Cristo!

Mas o mais engraçado de tudo, é que a grande maioria dos historiadores defende que vários cultos pagãos inspiraram-se no culto em honra de S.Martinho, tendo posteriormente "adaptado" este culto Cristão às suas crenças... Ou seja, precisamente o contrário daquilo que afirmas!

11 de novembro de 2010 às 15:50:00 WET  
Blogger Caturo said...

Se não tivesses um grave problema de iliteracia, terias ao menos lido o artigo e assim evitavas fazer a triste figura que agora fizeste, ainda por cima com a imbecilidade suplementar de dizeres que eu é que estou a «cair no ridículo». Eu EXPLICO no artigo porque é que acho que o dia «de São Martinho» tem na verdade origem pagã e surgiu até para mascarar, absorver e fazer esquecer uma data pagã importante. Está lá tudo, com os pormenores todos, à exaustão. Topa-se à légua que ler textos com mais de dez linhas não é contigo, mas isso é problema teu.

Já agora, hás-de dizer que cultos pagãos é que se inspiraram no culto a S. Martinho, ehehhehh... se é que leste realmente mais do que duas linhas sobre o assunto, ou se, em vez disso, estiveste-te «nas tintas», como provavelmente é teu hábito...

11 de novembro de 2010 às 16:07:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

claro que eles queriam ocultar o deus da guerra, pois a imposição deles se baseia em outra forma de totalitarismo..ao menos os pagãos germanicos e cia mostravam a verdadeira face guerreira ao contrario destes castradores lobotomizantes impositores podres..!!

11 de novembro de 2010 às 16:13:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Para esses cutólicos q se dizem tão inimigos dos pagãos, até q eles tem ligações próximas demais. hehehe

Mas Cuturo, você sabe se também há algumas relações entre o paganismo com o cristianismo protestante?

11 de novembro de 2010 às 16:20:00 WET  
Blogger Caturo said...

Agora assim de repente não estou a ver... aliás, o Protestantismo começa em parte como uma rebelião contra o «paganismo» da Igreja Católica: os protestantes sempre acusaram os católicos de serem muito permissivos, até coniventes, com o Paganismo. Lembro-me aliás de ter lido umas palavritas atribuídas a Hitler sobre o tema: segundo o Adolfo, o Protestantismo era uma coisa tipicamente germânica, ao contrário do Catolicismo, que era tipicamente latino - o Germano só conhecia ou sim ou sopas, ou as coisas são assim ou não são, ao passo que o Latino arranja sempre uma situação de compromisso e meio termo, um pouco por baixo da mesa e fechando os olhos a certas coisas. Por isso, o cristão latino acabou por, não oficialmente, aceitar e integrar muito do Paganismo (na verdade, foi usurpação, que é diferente, é uma táctica latina), ao passo que o cristão germânico (o protestante, portanto) rejeitou liminarmente todo o Paganismo... para ser mais leal à herança cristã das origens, ou seja, mais judaico-cristão. Exactamente, o Cristianismo dos Germânicos, como Hitler diria, é mais cristão-das-origens, ou seja, mais próximo dos Judeus, embora tenha com os Judeus um conflito insanável, o que pode parecer contraditório mas não é.

O Protestantismo tornou-se por isso um acérrimo perseguidor de tudo o que fosse Paganismo, e ainda hoje, nos EUA, os velhadas mais devotamente cristãos da chamada «Bible belt», usam frequentemente os termos «heathen» e «pagan» como insulto.

Aliás, o que mais se divulga em termos de atrocidades cristãs é o que a Inquisição fez, e a Inquisição era católica e anti-protestante, mas a caça às bruxas na Alemanha e na Inglaterra foi particularmente sanguinária.

11 de novembro de 2010 às 16:29:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Anónimo disse...
Para esses cutólicos q se dizem tão inimigos dos pagãos, até q eles tem ligações próximas demais. hehehe

Mas Cuturo, você sabe se também há algumas relações entre o paganismo com o cristianismo protestante?

11 de Novembro de 2010 16h20min00s WET

é a mesma relação que ha entre 1.0s e 2.0s, porem neste caso a relação esta no dna da coisa, enquanto as relações entre paganismo e cutolicismo estão meramente na superficie iconoclasta e cia..quanto ao protestantismo me pareceu um afastamento do cutolicixo em direção a raíz do velho testamento pos-zoroastrizado..

11 de novembro de 2010 às 16:30:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

embora tenha com os Judeus um conflito insanável, o que pode parecer contraditório mas não é.

sim, os judeus não são tão abertos a conversão de alheios/goyims a sua tribo religiosa..enquanto os protestantes querem converter a todos igual aos 2.0s, dai o cerne ser bem parecido tambem..judeus querem salvar apenas judeus, enquanto protestantes e cia querem salvar tambem gentios..e alias se importam mais com os gentios que com os seus, justamente o inverso do judaixo..

essa de judaico-cristianixo é a coisa mais incoerente que ha na raiz do falso ocidente..

11 de novembro de 2010 às 16:33:00 WET  
Blogger Caturo said...

Sim, tem muito a ver com o isso. Há até quem diga que o anti-semitismo nasce do Cristianismo (embora já houvesse no Ocidente quem não gostasse dos Judeus antes de Jesus nascer...), porque o cristão é doutrinalmente contra o judeu: o Cristianismo significaria precisamente a desactualização do Judaísmo, isto é, a ultrapassagem do espírito de Povo Eleito e de abertura da mensagem bíblica a toda a humanidade, sem fronteiras. Jesus recusou-se a assumir o papel de líder dos Judeus contra Roma, pregando em vez disso a submissão à autoridade romana, no campo terreno, material, político, porque, como diz o Crucificado, «dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus» (ou seja, reconhece a autoridade imperial de César e paga-lhe o tributo, mas a tua alma está com Deus), além de ter dito também «o meu reino não é deste mundo».
Os Judeus não foram na fita, recusaram Jesus, e é POR ISSO mesmo que muitos cristãos odeiam os Judeus, porque depois os Judeus terão persuadido as autoridades romanas a eliminarem o nazareno que andava por lá armado em internacionalista e inimigo da tradição judaica.

A gente judaica dividiu-se então: uma minoria, aderiu ao credo do Carpinteiro Morto, mas a maioria quis continuar a considerar-se como a gente favorita de Deus, mas o Deus único, Jeová, Deus de Israel.

11 de novembro de 2010 às 16:53:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Provérbios de S. Martinho:

· A cada bacorinho vem o seu S. Martinho.
· A cada porco vem o seu S. Martinho.
· As geadas de S. Martinho levam a carne e o vinho.
· Dia de S. Martinho vai à loja e prova o vinho.
· Dia de S. Martinho, come-se castanhas e bebe-se vinho.
· Dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho.
· Dos Santos a S. Martinho são nove dias de pão e vinho.
· Em dia de S. Martinho atesta e abatoca o teu vinho.
· Em dia de S. Martinho semeia teus alhos e prova teu vinho.
· Em Novembro S. Martinho vai à adega e prova o vinho.
· Em Novembro S. Martinho, lume, castanhas e vinho.
· Em Novembro se queres pasmar teu vizinho, lavra, sacha e esterca pelo S. Martinho.
· No dia de S. Martinho assa castanhas e molha-as em vinho.
· No dia de S. Martinho fura-se o pipinho, mas quem for honrado já o deve ter furado.
· No dia de S. Martinho mata o teu porco e bebe o teu vinho.
· No dia de S. Martinho mata teu porco, chega-te ao lume, assa as castanhas e bebe o teu vinho.
· No dia de S. Martinho vai à adega e prova o vinho.
· No dia de S. Martinho, come-se castanhas e bebe-se vinho.
· No dia de S. Martinho, fura o teu pipinho.
· No dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho.
· No dia de S. Martinho, mata o teu porco e bebe o teu vinho.
· No dia de S. Martinho, mata o teu porco, chega-te ao lume, assa castanhas e prova o teu vinho.
· No dia de S. Martinho, vai à adega e prova o teu vinho.
· No S. Martinho mata o porco e barra o vinho.
· Novembro pelo S. Martinho, comem-se as castanhas e prova-se o vinho.
· Novembro pelo S. Martinho, mata teu porco e bebe o teu vinho.
· Novembro pelo S. Martinho, nem nado, nem cabecinho.
· Novembro pelo S. Martinho, prova o teu vinho; ao cabo de um ano já te faz dano.
· Novembro pelo S. Martinho, semeia o teu cebolinho.
· O Sete-Estrelo pelo S. Martinho, vai de bordo a bordinho; à meia-noite está a pino.
· Pelo S. Martinho abatoca o pipinho.
· Pelo S. Martinho bebe o vinho, deixa a água para o moinho.
· Pelo S. Martinho castanhas assadas, pão e vinho.
· Pelo S. Martinho deixa a água para o moinho.
· Pelo S. Martinho mata o teu porquinho e semeia o teu cebolinho.
· Pelo S. Martinho prova o teu vinho; ao cabo de um ano já não te faz dano.
· Pelo S. Martinho semeia o teu cebolinho.
· Pelo S. Martinho todo o mosto é bom vinho.
· S. Martinho bebe o vinho, deixa a água para o moinho.
· Se o Inverno não erra o caminho, tê-lo-ei pelo S. Martinho.
· Se queres pasmar o teu vizinho, lavra, sacha e esterca pelo S. Martinho.
· Verão de S. Martinho são três dias e mais um bocadinho.
· Vindima em Outubro que o S. Martinho to dirá.

11 de novembro de 2010 às 17:10:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"o Cristianismo significaria precisamente a desactualização do Judaísmo, isto é, a ultrapassagem do espírito de Povo Eleito e de abertura da mensagem bíblica a toda a humanidade, sem fronteiras."

Por essas e outras acho o cristianixo (e claro, o islão, embora este não seja tão comum aqui no Brasil ainda) devia ser mais combatido que o judaismo.

Mas há vários racialistas brancos que teimam em dizer q o cristianismo é a religião dos europeus, e q os judeus é que são seus inimigos nº 1.

11 de novembro de 2010 às 17:31:00 WET  
Anonymous Anti-ex-ariano said...

Que post soberbo! Um dos maiores, mais informativos e mais interessantes que já li aqui, o que, tendo em conta a elevada qualdidade do blogue, é muito significativo.

«Aos 18 anos abandonou o exército pois o Cristianismo não era compatível com as suas funções militares. Foi baptizado por Hilário, bispo da cidade de Poitiers.»

Amor incondicional ao próximo, a quanto obrigas!

«Destruiu templos pagãos em barda. Foi tido como o grande inimigo do Politeísmo.
Pelas filhadaputices que andou a fazer, foi promovido a bispo.»

Não se pode acusar a estrutura da Igreja de ingratidão: os seus genocidas são sempre devidamente recompensados.

«Una política sistemática de demolición de santuarios no comenzará hasta época teodosiana en Oriente y algo más tempranamente en la parte occidental del Imperio en la que en el decurso de la década de 370 se inicia en las Galias la actividad de Martín de Tours y tiene lugar la destrucción de un edificio sagrado de localización incierta llevada a cabo por monjes (Ambrosio, Ep; XL, 16 y XLI,1, y Paulino, Vita Ambros., 22).»

E ainda há quem tenha o descaramento de falar nas “raízes judaico-cristãs” da Europa…

11 de novembro de 2010 às 17:38:00 WET  
Anonymous Anti-ex-ariano said...

«Hay que recordar que los cristianos consideraban demonios a los Dioses del Politeísmo.»

É por isso que é irónico que os muslos estejam sempre a dizer que o Cristianismo é uma religião politeísta por causa da figura da Santíssima Trindade. Segundo eles, três não podem ser um só e por isso a Santíssima Trindade só se explica como reminiscência do politeísmo. O Islão usa precisamente a mesma retórica da Cristandade e, contudo, ainda há quem jure a pés juntos que são coisas diferentes!

11 de novembro de 2010 às 17:39:00 WET  
Anonymous Anti-ex-ariano said...

«(…) como por exemplo o irlandês Cuchulain (…)Ogma, tem, entre os seus epítetos, o de «Grian Ainech» ou «Rosto Solar» Lug, o Deus mais importante da mesma ilha, é também representado como um esplêndido combatente de face tão brilhante que nem pode ser contemplada de frente. (…) Na Celtibéria, o povo dos Accitani prestava culto a Neton, uma espécie de Marte (…)Voltando à Irlanda céltica, refira-se a existência de um Deus da Guerra denominado Net ou Neit. (…)Já agora, informa-se que, segundo a Wikipédia, a celebração do S. Martinho em Portugal é (...) de origem pagã, em homenagem ao santo conhecido como o "padroeiro dos bêbados"; é a celebração do vinho novo. (…) Quanto à data, parece confiável dizer-se que o 11, ou o 12, de Novembro era pelos antigos Germanos celebrado como o Festival dos Einherjar, ou de Odin, Deus da Guerra, da Magia e dos Einherjar. (…) É particularmente relevante a tradição das Martinslampen («luzes» de S. Martinho): tal como a resplandecência de S. Martinho traz a luz às trevas, também no campo se acendem luzes em abóboras».

E, perante tantos exemplos paradigmáticos e sabendo-se de antemão da cristianização de tantos eventos e festividades pagãs, sobejamente confirmada documentada por aqueles que têm estudado a expansão do Cristianismo na Europa, o energúmeno que assina Cachalote do Tejo (deve ser mais mulato do Tejo, mas enfim), ainda vocifera e esperneia enraivecido, como se sugerir a adaptação por parte do cristianismo de uma celebração pagã fosse algo de absolutamente implausível. Mais um exemplo da famigerada racionalidade e espírito crítico da antifaria militante…

11 de novembro de 2010 às 17:39:00 WET  
Anonymous Anti-ex-ariano said...

«Uma Divindade, ou epíteto, celta relacionada/o com Marte parece ser Ocelus, como se pode ler aqui. Ocelus também surge como epíteto dos Deuses lusitanos Arantia e Arantius.»

Agradeço pessoalmente esta parte, camarada Caturo, porque vem direitinha ao encontro das perguntas que te tinha colocado ontem!

«Em algumas regiões de Portugal, na festa do São Martinho o chifre era usado como símbolo da embriaguês e concedido solenemente, como condecoração, a quem mais se tivesse destacado na degustação da bebida; ou era deixado à porta de algum beberrão. O chifre era levado solenemente na procissão pelos “irmãos de são Martinho”.»

De recordar que o uso do chifre em público foi banido pelos Muçulmanos durante a sua presença na Península Ibérica precisamente por ser considerado um ícone do paganismo. Por exemplo, emitir chamamentos religiosos usando chifres era punido com flagelação pública.

11 de novembro de 2010 às 17:41:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Gladius, filhote do capeta, bem fez São Martinho em destruir tudo o que representasse o paganismo e a idolatria. Santo homem, que foi um dos tantos alicerces do cristianismo no ocidente. Portuguesinho, entenda que o cristianismo é ao mesmo tempo universalista, exclusivista e prosélito. Todo o cristão deve sempre tentar converter o próximo, tornar a humanidade toda cristã e destruir tudo o que é pagão. Não haverá jamais concórdia entre um cristão e um pagão. Eu, por ser cristão, te considero desafeto por pregares o paganismo. A minha descendência não compactuará com a tua, se também enveredarem pelo paganismo. Quando Jesus mandou São Paulo pregar aos gentios, outro não era o desejo que não a da conversão universal dos homens, para além apenas dos judeus. Toda a humanidade como irmãos na fé cristã. A europa entendeu e acolheu a mensagem de cristo, e assim deve permanecer até o final dos tempos. Qualquer tentativa de retorno ao paganismo no ocidente, deve ser combatido com vigor e disposição pelos cristãos, para que a fé em Jesus persevere. O Brasil, por exemplo, é terra de cristo, e tem orgulho disso. Maior país católico do mundo. Cabral, quando aportou na terra Brasilis, veio com a cruz enfeitando as caravelas e seus estandartes. Logo foi rezada a primeira missa e consagrada esta terra a fé cristã. Veio ele em nome de Portugal, sim, mas também em nome de Jesus e como propagador do cristianismo. Caturo, filhote, respeite Cabral e as tradições cristãs portuguesas.

11 de novembro de 2010 às 17:46:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Os Judeus não foram na fita, recusaram Jesus, e é POR ISSO mesmo que muitos cristãos odeiam os Judeus, porque depois os Judeus terão persuadido as autoridades romanas a eliminarem o nazareno que andava por lá armado em internacionalista e inimigo da tradição judaica."

Os judeus queriam que Deus lhes enviasse um líder militar mas infelizmente enviou-lhes um reformador moral, aliás não me lembro de Deus ter alguma enviado algum líder militar aos judeus.

11 de novembro de 2010 às 17:55:00 WET  
Blogger Caturo said...

Bem, os Judeus tiveram líderes militares...

11 de novembro de 2010 às 18:06:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"O Brasil, por exemplo, é terra de cristo, e tem orgulho disso. Maior país católico do mundo. "

huahuahaua

Nem mais, seguidor do judeu enforcado na cruz. O Brasil está cada vez mais evangélico, não que isso seja melhor, mas aqui os cutólicos estão enfraquecendo.

Mas uma disputa entre cutólicos e evangelicús pode até ser boa para enfraquecer ainda mais o cristianixo por aqui.

11 de novembro de 2010 às 18:16:00 WET  
Blogger Caturo said...

«bem fez São Martinho em destruir tudo o que representasse o paganismo e a idolatria»

Não, fez mal, e foi tão filho da puta como os outros que fizeram a mesma coisa e que, nalguns casos, foram devidamente castigados pela população pagã.

É de resto sintomático o resto do teu discurso repulsivo, que, de qualquer modo, confirma por inteiro o que aqui tenho dito sobre o Cristianismo, quer tu o estejas a debitar no gozo ou a sério. Porque é exactamente isso que caracteriza a doutrina do Judeu Morto (e é pura e simples burrice da tua parte estares a dizer para eu entender aquilo que eu próprio ando a dizer desde sempre, já antes de criar o blogue): esse fanatismo totalitário e incompatibilidade visceral com as tradições religiosas indígenas. Bem fazem os hindus que na Índia vos tratam do saúde, eles bem sabem a merda que por aí vai...

É também o medinho que te faz falar assim - porque aí na Favela Gigante a Céu Aberto, o Cristianismo ainda talvez se aguente, mas aqui na Europa, morre todos os dias e as igrejas fecham-se umas a seguir às outras...

Enquanto isso, o Paganismo vai re-despertando...

... e a História continua. :)

11 de novembro de 2010 às 18:23:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Agradeço pessoalmente esta parte, camarada Caturo, porque vem direitinha ao encontro das perguntas que te tinha colocado ontem!»

Obrigado, caro camarada. Mas isto é apenas um detalhe na grande tapeçaria que andamos a reconstruir, ou a construir, inspirados pelo Génio da Estirpe, que nunca morre enquanto a Estirpe existir...

11 de novembro de 2010 às 18:24:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Gladius, filhote do capeta, bem fez São Martinho em destruir tudo o que representasse o paganismo e a idolatria"

Chegou quem faltava. Que surpresa!
Todo artigo pagão anti-cristão que o Caturo posta, vem depois o beato do judeu crucificado no pau-de-arara falar besteiras.
É o preço pela liberdade de expressão, fazer o que?

:^)

11 de novembro de 2010 às 18:24:00 WET  
Blogger Caturo said...

«E, perante tantos exemplos paradigmáticos e sabendo-se de antemão da cristianização de tantos eventos e festividades pagãs, sobejamente confirmada documentada por aqueles que têm estudado a expansão do Cristianismo na Europa, o energúmeno que assina Cachalote do Tejo (deve ser mais mulato do Tejo, mas enfim), ainda vocifera e esperneia enraivecido, como se sugerir a adaptação por parte do cristianismo de uma celebração pagã fosse algo de absolutamente implausível.»

Claro, e até eram passagens de leitura simples, mas mesmo assim, enfim... há muita iliteracia por aí.

11 de novembro de 2010 às 18:25:00 WET  
Blogger Caturo said...

«O Islão usa precisamente a mesma retórica da Cristandade e, contudo, ainda há quem jure a pés juntos que são coisas diferentes!»

Tão óbvio...

11 de novembro de 2010 às 18:26:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Una política sistemática de demolición de santuarios no comenzará hasta época teodosiana en Oriente y algo más tempranamente en la parte occidental del Imperio en la que en el decurso de la década de 370 se inicia en las Galias la actividad de Martín de Tours y tiene lugar la destrucción de un edificio sagrado de localización incierta llevada a cabo por monjes (Ambrosio, Ep; XL, 16 y XLI,1, y Paulino, Vita Ambros., 22).»

«E ainda há quem tenha o descaramento de falar nas “raízes judaico-cristãs” da Europa…»

Sim, tal como o beato favelado que aqui veio outra vez comentar - orgulha-se da destruição levada a cabo pelo Cristianismo e depois tenta convencer-me que tenho de respeitar as tradições cristãs porque «são portuguesas». Actuação típica da Cristandade, aqui assumida de um modo particularmente primário (enfim, em versão vinda das favelas), mas que se encontra também a níveis mais intelectualmente elevados, expressa, aí, de maneira mais subtil...

11 de novembro de 2010 às 18:30:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2010/11/11/espanhol-se-assusta-morre-atropelado-durante-assalto-em-salvador-923000638.asp

muito cuidado pois quando forem a certas cidades que mais parecem enclaves do congo nas americas..

"O bandido empurrou o idoso,

sem essa de "se assustou".

Moro em Salvador ha 2 anos

e essa região aí fica

próxima da Gamboa, notório

local de tráfico "

11 de novembro de 2010 às 18:30:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Felipe Pedreira Neves
11/11/2010 - 12h 13m

O bandido empurrou o idoso, sem essa de "se assustou". Moro em Salvador ha 2 anos e essa região aí fica próxima da Gamboa, notório local de tráfico

11 de novembro de 2010 às 18:31:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Por essas e outras acho o cristianixo (e claro, o islão, embora este não seja tão comum aqui no Brasil ainda) devia ser mais combatido que o judaismo.»

Também acho isso. O Judaísmo, pelo menos, é nacionalista, por assim dizer. Com esse, pode dialogar-se, desde que esteja cada qual no seu lugar - o Judaísmo em Israel. Judaísmo em Israel, Paganismo(s) na Europa, Hinduísmo na Índia, Xintoísmo no Japão...


«Mas há vários racialistas brancos que teimam em dizer q o cristianismo é a religião dos europeus, e q os judeus é que são seus inimigos nº 1.»

Sim, uma consequência da astuta acção da Igreja, que conseguiu impingir a tudo e a todos que o Cristianismo é «a religião nacional» de todas as nações da Europa... depois quando nos pomos na fronteira a querer estancar a iminvasão, vem a tal «religião nacional» da treta e esfaqueia-nos os costados. E depois há divisões e mal-entendidos nos movimentos nacionalistas, porque certos patrioteiros percebem que AFINAL não andamos todos ao mesmo aqui no Movimento Nacionalista. E depois os nabos do costume admiram-se muito e ficam sem perceber, e vai daí se calhar até culpam os Judeus, e continuam sem perceber a ponta de um corno sobre o que está DE FACTO a acontecer.

11 de novembro de 2010 às 18:36:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Por essas e outras acho o cristianixo (e claro, o islão, embora este não seja tão comum aqui no Brasil ainda) devia ser mais combatido que o judaismo.

Mas há vários racialistas brancos que teimam em dizer q o cristianismo é a religião dos europeus, e q os judeus é que são seus inimigos nº 1.

os dois são inimigos nossos; essa de dizer que um é menos pior que o outro é treta mera..ate o islão esta no mesmo barco..os 3 são religiões alogenas a europa..surgiram na sub-asia decadente pelos residuos podres do leste do congo irracional..

11 de novembro de 2010 às 18:37:00 WET  
Blogger Caturo said...

«De recordar que o uso do chifre em público foi banido pelos Muçulmanos durante a sua presença na Península Ibérica precisamente por ser considerado um ícone do paganismo. Por exemplo, emitir chamamentos religiosos usando chifres era punido com flagelação pública.»

Dessa não sabia eu. Tens mais informações sobre o tema?

11 de novembro de 2010 às 18:37:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Portuguesinho, entenda que o cristianismo é ao mesmo tempo universalista, exclusivista e prosélito.

proselitismo/universalista não seria o inverso de exclusivismo/nacionalista..?

vejo incoerencia..quer se atirar pra todo lado e acaba-se não acertando um só alvo sequer..quer dois passarinhos na mão e acaba com dois voando deixando o outro escapar..hehe; ainda bem que vc´s são energumenos assim - só assim nossa esperança de nos livrar da merda que vc´s representam a destruir por decadas o ocidente em varias versões da irracionalidade cernica vossa pos-classica aumenta consideravelmente e nos anima a continuar a lutar e resistir SSempre!88

11 de novembro de 2010 às 18:43:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Os judeus queriam que Deus lhes enviasse um líder militar mas infelizmente enviou-lhes um reformador moral, aliás não me lembro de Deus ter alguma enviado algum líder militar aos judeus.

11 de Novembro de 2010 17h55min00s WET

na verdade a dicotomia judas x jesus foi justamente essa; judas queria a luta armada como os 2.0s e jesus a luta pacifica como gandhi, sidartha e cia..

11 de novembro de 2010 às 18:45:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

se judas tivesse vencido roma pela luta armada e libertado a palestina, ele seria o profeta dos judeus messianizado e não jesus..no final o pacifista acabou por derrubar roma inserindo nela sua merda degenerada enquanto judas caiu no esquecimento como aquele que traiu os principios do endeusado profeta da merda alogena classica..

11 de novembro de 2010 às 18:46:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Dessa não sabia eu. Tens mais informações sobre o tema?

11 de Novembro de 2010 18h37min00s WET

tambem nunca tinha ouvido falar nisso..os vikings usavam no chapeu deles!

11 de novembro de 2010 às 18:49:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

eu ja vi um povo pagão que usava um só chifre na cabeça; se não me engano eram os iberos..

11 de novembro de 2010 às 18:53:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

será que eles sopravam no chifre tambem pra extrair som?lol

11 de novembro de 2010 às 18:53:00 WET  
Anonymous Anti-ex-ariano said...

«Tens mais informações sobre o tema?»

O Alexandre del Valle faz referência a isso no seu livro a "Islamização da Europa" mas, infelizmente, já não sei bem em que capítulo. Vou ver se descubro e depois digo alguma coisa.

Entretanto, sugiro o seguinte video do YouTube

http://www.youtube.com/watch?v=uQ0F18CQLzg

que mostra, a partir dos 8 minutos, uma série de imposições dos muçulmanos aos dimis, nas quais se inclui a proibição do chamamento religioso (sinos e chifres de carneiro).

11 de novembro de 2010 às 19:08:00 WET  
Anonymous Anti-ex-ariano said...

Infelizmente, este exemplo não serve para estabelecer a ligação ao paganismo, porque sinos e chifres de carneiro são tradições cristãs e judaicas, respectivamente.

No entanto, essa ligação existe.

11 de novembro de 2010 às 19:14:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Bem, os Judeus tiveram líderes militares..."

Líderes que não eram filhos de Deus.

11 de novembro de 2010 às 19:37:00 WET  
Blogger Caturo said...

«que mostra, a partir dos 8 minutos, uma série de imposições dos muçulmanos aos dimis, nas quais se inclui a proibição do chamamento religioso (sinos e chifres de carneiro).»

Muito obrigado, caro camarada, por mais essa informação.

Quanto aos sinos, atenção que já eram usados no Paganismo provavelmente antes do Cristianismo, pois que faziam parte do culto mitraico.

11 de novembro de 2010 às 20:27:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Anónimo disse...
"Bem, os Judeus tiveram líderes militares..."

Líderes que não eram filhos de Deus.

11 de Novembro de 2010 19h37min00s WET

como eu ja disse, se judas tivesse vencido roma logo teria sido endeusado tal como jesus o foi..

11 de novembro de 2010 às 20:33:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"tambem nunca tinha ouvido falar nisso..os vikings usavam no chapeu deles!"

Na verdade dizem q isso é lenda. Os vikings nunca teriam usado elmos de chifres, e sim em forma cônica. Chifres no elmo parece ter sido usado só por celtas.

11 de novembro de 2010 às 20:47:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"como eu ja disse, se judas tivesse vencido roma logo teria sido endeusado tal como jesus o foi.."

Jesus não foi endeusado por nenhuma proeza militar logo isso não faz sentido.

11 de novembro de 2010 às 21:01:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Anónimo disse...
"como eu ja disse, se judas tivesse vencido roma logo teria sido endeusado tal como jesus o foi.."

Jesus não foi endeusado por nenhuma proeza militar logo isso não faz sentido.

11 de Novembro de 2010 21h01min00s WET

vc que não entendeu..jesus e judas divergiam no modo de libertar a palestina do julgo romano..e jesus acabou vencendo judas..todos os que tentaram como judas vencer pela via militar roma foram esmagados e jesus percebeu que não era assim que derrotaria os romanos..é assim que nasce o cristianixo..

12 de novembro de 2010 às 00:33:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Um texto interessante sobre a usurpação de rituais pagãos por cristãos:

http://www.nuevorden.net/portugues/r_979.html

12 de novembro de 2010 às 11:37:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

caramba, a audiencia ta alta pra uma sexta feira..

12 de novembro de 2010 às 12:34:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Os vikings não usavam chifres nos seus elmos. Em combate, a coisa que menos jeito dava era mesmo ter chifres a esturvar a acção da espada.
Poderiam, isso sim, usar chifres em determinados rituais.

12 de novembro de 2010 às 14:01:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

«, ainda há quem jure a pés juntos que são coisas diferentes!»



e são coisas diferentes!

13 de novembro de 2010 às 15:52:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

The Dowry system prevalent in India calls for a large sum of money to be paid to the groom at the time of marriage. Brides that cannot meet the husband's expectations are attacked after the wedding.

Desire for male progeny has caused natural imbalance and numerous problems for women.

Unwanted touching of women in public places -- this problem is known as Eve teasing in India.

Unequal share of inheritance -- in most Hindu families, only the sons inherit the wealth of the parents as married girls are considered no longer part of the family.

Ill treatment of widows -- many families blame the untimely death of a husband to the misfortune of the woman. In extreme cases, the widow is made to wear only unattractive clothing and shave her head.

Suttee or Satti, the Indian custom of a widow burning either on the funeral pyre of the widow's dead husband or in some other fashion.

13 de novembro de 2010 às 16:09:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

MY AWAKENING A PATH TO RACIAL UNDERSTANDING New Edition
By David Duke

13 de novembro de 2010 às 16:10:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

zoroastrismo - monoteismo

13 de novembro de 2010 às 16:14:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

e são coisas diferentes!

será mesmo?

16 de novembro de 2010 às 18:05:00 WET  

Enviar um comentário

<< Home