AUTORIDADES ALERTAM CONTRA O RADICALISMO ISLÂMICO SUSCITADO PELAS MANIFESTAÇÕES... DA EXTREMA-DIREITA (CLARO...)

Na em tempos livre Albion
, as autoridades policiais estão agora a dizer que as manifestações de extrema-direita «radicalizam os muçulmanos».

Afirma o detective superintendente John Larkin da polícia de West Midlands, líder de uma unidade antiterrorista regional, que marchas pelas ruas como as da EDL (Liga de Defesa Inglesa) levam alguns membros da comunidade muçulmana ao extremismo, porque, segundo diz, passo a citar, «em algumas áreas temos provas de que após uma manifestação da EDL, há fundamento para os grupos extremistas muçulmanos dizerem "esta é a maneira como a sociedade branca ocidental nos vê". E isso é uma potencial cenoura de recrutamento de pessoas e é isso que alguns destes radicalizadores querem - procuram a vulnerabilidade, o gancho pelo qual puxarem e quando a EDL faz o que faz, eles perversamente aproveitam».

Acrescentou que isto é especialmente verdade se as manifestações da EDL terminam na destruição de propriedade muçulmana ou na violência contra os membros da comunidade muçulmana.

Ou seja, mais uma vez a culpa a ser posta assacada ao branco indígena, que tem o atrevimento de se manifestar, em sua própria casa, contra alógenos intolerantes - e intolerantes na casa dos outros, por mais inverosímil que pareça, mas é real, está a acontecer.

Mais inverosímil ainda é que um representante das autoridades de um país democrático, um representante que ainda por cima está encarregado de defender o seu Povo contra a violência extrema de alógenos, crentes intolerantes de uma religião alógena, mais inverosímil ainda, dizia, é que um indivíduo com esta função venha a público querer responsabilizar os seus compatriotas por protestarem contra a intolerância e a violência alógenas. Que um indivíduo com esta função de defender a sociedade livre venha a público defender um argumento que só os apoiantes mais primários das ditaduras defendem - que é melhor não haver liberdade de expressão que é para ninguém se chatear...

Ora num país realmente livre, toda a gente tem o direito de chatear os outros ao expor ideologias que aos outros desagradem. Isto é o próprio fundamento da liberdade de expressão. E, numa sociedade assim, todo e qualquer indivíduo está obrigado a respeitar quem o chateia expondo ideias que lhe desagradam. E se as ideias contrárias realmente lhe parecem erradas, o que o indivíduo tem a fazer é... manifestar-se, pacificamente, contra elas, e promovendo as suas.

É assim que funciona a Democracia. A ninguém é lícito ultrapassar a barreira da palavra para usar a força física contra quem expõe ideias «erradas».

Repita-se pois: que um representante da Autoridade venha querer fragilizar este fundamento, dá uma ideia muito clara de como a doença do multiculturalismo está a minar as estruturas defensivas da sociedade europeia.

Como se sabe, a EDL tem realizado várias manifestações contra o extremismo islâmico desde há cerca de um ano, quando surgiu.

Alto... mas então o radicalismo islâmico só existe no Reino Unido há um ano?... «Se calhar» existe há mais tempo...

E o que deve fazer o indígena, segundo os larkins? Baixar a bolinha, não se manifestar na sua própria terra, que é para evitar que os muçulmanos se radicalizem ainda mais...

De facto, as palavras do líder da EDL, Tommy Robinson, só expressam o óbvio - Robinson considera «ridículo» que acusem a sua organização pelo crescimento do radicalismo islâmico e diz: «o 9/11 foi culpa nossa? O 7/ foi culpa nossa? Houve dezassete mil ataques terroristas desde o 11 de Setembro - calculo que isso seja por culpa nossa».

A EDL tem agendada uma manifestação no dia 27 de Novembro em Lancashire contra a expansão da mesquita local. As autoridades argumentam que o evento pode atrair uma contra-manifestação da UAF (Unidos Contra o Fascismo).

Espera-se pois que a polícia saiba travar alguma atitude de intolerância por parte dos «anti-fascistas», leia-se, os indígenas que contra os seus próprios parentes se põem ao lado dos alógenos...

Há ainda mais manifestações da EDL agendadas, uma em Harrow contra as ementas halal (muçulmanas) nas escolas, outra em Luton «contra a islamificação de Inglaterra e em apoio da liberdade de expressão.»