POLÍTICOS DINAMARQUESES ALERTAM PARA VIOLAÇÃO DA DEMOCRACIA NA SUÉCIA

Em auxílio dos Nacionalistas suecos do SverigaDemokraterna (partido dos Democratas Suecos), vários líderes políticos dinamarqueses protestam contra a censura por parte do sistema político estabelecido na Suécia e querem até que as eleições legislativas que se realizarão neste último país a 19 de Setembro sejam vigiadas por observadores do Conselho da Europa.
A movimentação dos referidos dinamarqueses começou quando se soube do caso da rejeição por parte do canal televisivo sueco TV4 de um vídeo de propaganda dos Democratas Suecos contra a imigração, vídeo este que já foi colocado neste tópico do Gladius. Uma rádio privada seguiu o exemplo da TV4, rejeitando uma versão audio do mesmo anúncio.
O anúncio televisivo da polémica começa por dizer que «Todas as políticas são a respeito das prioridades». Mostra depois uma corrida entre uma idosa nativa e várias mulheres muçulmanas e a voz-off diz: «A 19 de Setembro, você pode escolher entre travar a imigração ou travar as pensões.» O anúncio termina a prometer salvaguardar o fundo das pensões ao reduzir a imigração.

Um dos políticos dinamarqueses que quer que sejam enviados observadores às eleições suecas pertence ao Partido Liberal, de centro-direita; todavia, o primeiro-ministro actual, Lars Loekke Rasmussen, que pertence igualmente a este mesmo partido, afirmou já que a Dinamarca não irá interferir nas eleições suecas: «uma missão da OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa) visitou a Suécia e expressou a sua total confiança no sistema eleitoral, e eu partilho dessa confiança.»

Por seu turno, o Partido do Povo Dinamarquês (DF - Dansk Folkeparti), que apoia formalmente a coligação no poder mas não está no parlamento e cuja líder, declara, pela boca da sua líder Pia Kjaersgaard, que «o que está a acontecer na Suécia é mais grotesco do que o que aconteceu na Europa de Leste. Pensar-se-ia que é uma república das bananas.»

Kjaersgaard já antes tinha estado envolvida em polémica relativamente à Suécia ao comentar assim, em 2005, as políticas imigracionistas seguidas neste país escandinavo a curta distância marítima da Dinamarca: «se eles quiserem transformar Estocolmo, Gotemburgo ou Malmö numa Beirute escandinava, com guerras de clãs, matanças e violações em grupo, que o façam. Podemos sempre pôr uma barreira na Ponte Oresund», referindo-se aqui à ponte que liga os dois países nórdicos.

Na Suécia, entretanto, a líder dos Social-Democratas, Mona Sahlin, na oposição, afirma que a atitude dos políticos dinamarqueses «não é séria» e recorre à «distinção» entre liberdade de expressão e «incitamento ao ódio»: «a diferença entre liberdade de expressão e o incitamento ao ódio contra um grupo étnico tem de ser percebida. O que eu vi nesse anúncio foi uma tentativa de incitar ao ódio contra um grupo étnico.»

Ora no anúncio não há absolutamente incitação nenhuma a odiar seja quem for - apenas a dar prioridade aos Seus sobre os outros, os alienígenas. Mas o SIDA doutrinal já chegou ao ponto de considerar que o simples gesto de auto-defesa do Organismo-Estirpe é, só por si, pecaminoso...

De resto, a arenga que serve este propósito é também ela típica da elite reinante - o obsceno descaramento politicamente correcto ao serviço da sua não menos obscena mentalidade inquisitorial: acreditam piamente que por mudarem os rótulos às coisas lhes mudam realmente a natureza... querem poder censurar e perseguir os oponentes, mas não querem ser acusados de anti-democratas, então prontos, não faz mal, pura e simplesmente declaram que as ideias do oponente são criminosas e assim já se sentem em paz, com a sua «consciência», para censur..., isto é, para «fazerem cumprir a constituição» ou a quejanda merda que costumem guinchar nestas ocasiões.

E, de facto, a mentalidade da qual constituem manifestação não se limita à esfera dos políticos, ao contrário do que demasiada gente pensa - está, efectivamente, disseminada no seio do resto da elite reinante, que inclui intelectuais, artistas e, também, empresários: é de notar que o anúncio da polémica foi produzido na Dinamarca, porque os Democratas Suecos não conseguiram fazê-lo em nenhuma empresa sueca. Mas mesmo uma das companhias dinamarquesas que participou na feitura do «spot» propagandístico lamentou o sucedido: «não é nossa função assumirmos uma posição política, mas se eu tivesse sabido do que se tratava, teria declinado fazê-lo», disse o director da produtora Duckling.

Repare-se, com especial atenção, na prosápia do sujeito: ele começa por dizer que nem se quer meter em política, mas que neste caso é diferente...

Isto é atitude da mesma água que a daqueles jovenzinhos que se dizem «apolíticos» mas depois votam no BE - e votam no BE, dizem, não porque sejam militantes de extrema-esquerda, mas porque o BE «só diz o que é normal e correcto».

Ora tanto um caso como outro constituem testemunhos do totalitarismo ideológico instituído - trata-se da admissão da imposição de uma visão política do mundo dada automaticamente como moralmente obrigatória e, repare-se, acima de toda a discussão («pensar como eu penso é simplesmente o normal, quem não pensar assim é criminoso»).
Porque para esta gente, «meter-se em política» é meter-se em partidos políticos do sistema, autorizados pela moral política vigente e sancionada pela Santa Madre Igreja Multiculturalista e Anti-Racista dos Últimos Dias do Ocidente. Isto é que é, no «pensar» desta malta, «ser político» ou «tomar atitudes políticas». Porque defender uma posição política amaldiçoada pela Santa Madre Igreja Anti-Racista, isso já não é política, isso é crime. Pode-se pois ter toda a liberdade política do mundo, desde que se seja universalista e anti-racista, um pouco como Ford a dizer que qualquer um podia escolher para o seu carro a cor que quisesse, desde que escolhesse preto.

Isto dá uma ideia daquilo que os Nacionalistas têm pela frente: a defesa do Organismo-Nação controlado por um sistema nervoso profundamente impregnado de metástastes e corroído pelo sida doutrinal, que quer impedir ao Organismo-Estirpe a sua própria auto-defesa.