HOLANDÊS PRESO NA HOLANDA POR SE QUEIXAR ATRAVÉS DE UMA T-SHIRT

No distrito de Hillesluis, da cidade holandesa de Roterdão, um indígena foi recentemente preso pelo «crime» de ter enviado para a câmara municipal uma t-shirt com os dizeres «Não à Jihad (Guerra Santa dos muçulmanos) numa rua de Roterdão».
A peça de roupa destinava-se a Hamit Karakus, o responsável de Roterdão no campo da imigração. Quem a enviou queria chamar a atenção para as ameaças e intimidação que diz ter andado a receber desde há três anos por parte dos seus vizinhos paquistaneses, ameaças essas que o levam a querer permanecer no anonimato.

Duas horas depois de ter deixado a t-shirt dentro de um saco de plástico na câmara municipal, tinha a polícia a bater-lhe à porta. Foi algemado e levado à esquadra, porque isto de t-shirts a pedir para viver em paz na sua própria terra, já se sabe, é de gente perigosa que tem de ser manietada e detida. Até lá passou a noite e tudo. No dia seguinte lá o deixaram ir, mas informando-o previamente de que ia ser processado. E, claro, ninguém lhe pediu desculpa pelo tratamento que lhe foi ministrado.

A polícia afirma que foi levada a agir pelo depoimento dos seguranças da câmara municipal, segundo os quais o suspeito (de quê?) já era conhecido na câmara municipal por ter já tentado entrar em contacto com Karakus.

Claro que entretanto viram que ele não tinha armas nem nada que se parecesse - mesmo assim, vai ser levado a tribunal. Porque o indígena precisa de aprender a lição: se na sua própria terra é ameaçado por escumalha estrangeira, só tem é que comer e calar, porque se tem sequer o atrevimento de se queixar, ainda é punido pelas autoridades do seu próprio país, que tinham como primeiro e sagrado dever a protecção dos indígenas.

Porque é assim que a elite quer - a voz do Povinho bem baixinha, silenciada se for possível. Até ao dia em que esta voz se alevante doutro modo, mais definitivo, quando/se um regime nacionalista chegar ao poder e esta elite for levada a tribunal popular; e nessa altura, aqueles que no presente são responsáveis pela supressão dos mais elementares direitos do indígena europeu podem eventualmente vir a pagar pelos seus crimes com os respectivos corpinhos pendurados pelo pescoço ou transformados em tochas humanas aos gritos pela rua fora.