quarta-feira, agosto 18, 2010

«JIHAD» É SÓ UM COMBATE ESPIRITUAL PESSOAL? NÃO, TAMBÉM É GUERRA, É MESMO GUERRA...

Na Arábia Saudita, um colunista de um jornal diário governamental, o Al-Madina, criticou os intelectuais muçulmanos que publicamente argumentam ser a «jihad» («guerra santa») apenas uma luta espiritual e pessoal, não sendo portanto uma guerra - diz ele, o cronista, Anas Zahed, que o principal significado de «jihad» é mesmo o de guerra física, material, «contra a ocupação».

Palavras de Zahed, publicadas no referido jornal estatal:
«Islão sem jihad é produto do colonialismo e não tem nada a ver com o Islão de Maomé. Sem dúvida que a grande jihad é uma jihad pessoal, e aí reside a prova de que o termo "jihad" não é limitado apenas a fazer guerra... mas isso não significa que o termo "jihad" não inclua muitos outros aspectos, entre os quais o que diz respeito às responsabilidades individuais para com a sociedade e as relações da sociedade muçulmana e da ummah (nação islâmica) com sociedades e países que declaram guerra a um Estado muçulmano.»
Registo para futura referência.

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Artigo da Foreign Affairs

"Veiled Truths - The Rise of Political Islam in the West"

by Marc Lynch
July/August 2010

"In The Flight of the Intellectuals, Paul Berman argues that it is not violent Islamists who pose the greatest danger to liberal societies in the West but rather their so-called moderate cousins[...]"

18 de agosto de 2010 às 20:49:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"In The Flight of the Intellectuals, Paul Berman argues that it is not violent Islamists who pose the greatest danger to liberal societies in the West but rather their so-called moderate cousins[...]"

Algo que os nacionalistas europeus vêm dizendo há muito!...

19 de agosto de 2010 às 10:34:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Depois dizem que os termos "filosóficos" do islamismo são confusos quanto ao seu significado, mas nada melhor do que um muçulmano mesmo para tirar-nos as dúvidas quanto à isso, especialmente sendo um saudita.

20 de agosto de 2010 às 15:41:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Depois dizem que os termos "filosóficos" do islamismo são confusos quanto ao seu significado, mas nada melhor do que um muçulmano mesmo para tirar-nos as dúvidas quanto à isso, especialmente sendo um saudita.

se até aquela escolastica 2.0 mal feita dos maçonicos é considerado filosofia, não sei então por que as aspas; augusto comte e os iluministas panteistas que o digam..hehe

21 de agosto de 2010 às 16:42:00 WEST  

Enviar um comentário

<< Home