terça-feira, julho 20, 2010

SOBRE A MOTIVAÇÃO PROPRIAMENTE DOUTRINAL DO APOIO DA IGREJA À IMINVASÃO - MESMO À DOS MUÇULMANOS

É de registar que na Europa a maior parte dos imigrantes é muçulmana - e a Igreja Católica Apostólica «Romana» é das principais defensoras da imigração, não apenas na Europa mas também nos EUA. E um dos locais que mais devotamente acolhe imigrantes em solo europeu é a Cantina João Paulo II, sita no Estado Papal, espécie de oásis para os iminvasores de credo islâmico.

Na terra do Tio Sam, a Igreja Católica é acusada de acção pró-imigrante para proveito próprio, visto que o grosso dos imigrantes que entram no país é de origem latino-americana, esmagadoramente católica, o que naturalmente aumenta o poderio católico em solo norte-americano.
Na Europa, contudo, a maioria dos imigrantes é muçulmana, como acima se disse - e, assim, torna-se mais difícil acusar a Igreja de ser oportunista.
Ou seja, fica completamente a nu que acima de quaisquer conveniências, a Igreja age por motivos doutrinais. É nisso totalmente coerente, como já aqui se disse à saciedade.

Até poderá dar-se o caso de a Igreja confiar na sua alegada superioridade doutrinal para a médio ou a longo prazo converter ao credo do Crucificado os muçulmanos que agora se fixam na Europa.
Ou pode acontecer que a Igreja esteja pura e simplesmente a ser coerente com a sua própria moral...

Há quem argumente que a Igreja está neste momento a proceder de modo diametralmente oposto ao da Idade Média, quando serviu de estandarte para que os Europeus combatessem a «ummah» ou nação islâmica, tanto na Ibéria como na Europa Central e nas Balcãs, e assim expulsassem os muçulmanos de solo europeu. Sucede simplesmente que noutros tempos a Cristandade estava a ser confrontada pelo Islão em toda a parte pela via armada, o que punha directamente em risco a própria sobrevivência da hoste cristã, pelo que ter nesses tempos actuado consoante o mandamento que mandar dar a outra face ao agressor, teria pura e simplesmente levado ao aniquilamento directo do Cristianismo. Hoje, todavia, a invasão muçulmana faz-se pela via pacífica (isto na Europa e nos EUA, porque em várias paragens de África o caso muda radicalmente de figura...), pelo que agora a Igreja pode dar vazão à sua vocação fraternalista sem fronteiras.
E bases doutrinais não faltam para que a Cristandade contemporânea apoie a iminvasão. O padre Peter Balleis, director internacional do Serviço Jesuíta para os Refugiados, cita por exemplo, para justificar o apoio maciço aos imigrantes, a seguinte passagem bíblica - Novo Testamento, Mateus 25: «Porque eu tinha fome e tu deste-me de comer, eu tinha sede e tu deste-me de beber, eu era um estrangeiro e tu convidaste-me a entrar, eu precisei de roupas e tu vestiste-me, eu estava doente e tu cuidaste de mim, eu estava preso e tu vieste visitar-me.»

De caminho, o magistério do pescador Pedro combate a secularização da Europa, pois que a presença de mais gente religiosa no Ocidente leva obviamente a que a Religião passe a, ou volte a estar na ordem do dia. E as polémicas religiosas levam, o mais das vezes, a tomadas de posição igualmente religiosas por um crescente número de pessoas.
Ou pode acontecer que esteja a querer mostrar boa vontade para com o mundo islâmico, de maneira a que os cristãos não sejam tão perseguidos pelas forças muçulmanas como são em África e no Médio Oriente... O próprio secretário do Conselho Pontifical para o Cuidado Pastoral dos Migrantes, Agostino Marchetto, disse haver na Igreja pessoas que acreditam no «princípio da reciprocidade», pensando que os muçulmanos «têm de ajudar os cristãos nos seus países se receberem um justo tratamento» na Europa.

Independentemente das motivações, uma coisa é certa - a Igreja confirma-se, cada vez mais, como uma das principais forças imigracionistas no Ocidente, colocando-se assim em total oposição ao Nacionalismo. Total e, não raras vezes, frontal, declarada, como se verifica no Reino Unido, onde até apela directamente a que os fiéis cristãos não votem no partido «racista» do BNP. E, em Itália, a Igreja Católica considerou o pacote legislativo anti-imigracionista de 2008 como «um pecado».

Revela-se pois muito favorável ao Ocidente que o Cristianismo esteja em notória queda por toda a Europa, sobretudo na parte ocidental... sempre é menos uma brutal facada nas costas do Europeu que queira defender a sua herança contra a iminvasão. Já bem bastou que a Igreja Católica Apostólica «Romana» tenha lançado as bases morais para a constituição da Santa Madre Igreja Multiculturalista e Anti-Racista dos Últimos Dias do Ocidente... Graças a séculos e séculos de condicionamento moral, o veneno do universalismo pária de raiz cristã já entrou nas veias da elite «ocidental», corrompendo-a de modo provavelmente irreversível, o que leva à excepcionalmente ameaçadora situação de a quinta-coluna do Ocidente estar precisamente localizada, não numa qualquer «ala», mas sim no seu vértice de comando.

Resta pois ao Nacionalismo, cada vez mais liberto das teias contraditórias e severamente traiçoeiras da Cristandade, combater, sem mãos a medir, a nova versão, laica, da mesma subversão moral que se criou nos esgotos de Roma, há dois mil anos, para deitar abaixo a glória pagã do Ocidente.

8 Comments:

Anonymous Anónimo said...

E OLHA QUE ESSE CERNE CLASSICO QUE MATOU A HYPATIA NEM É A VERSÃO MAIS FUNDAMENTALISTA DOS VALORES ALOGENOS INFILTRADOS HÁ 1045 ANOS..!!

20 de julho de 2010 às 23:56:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Até a Igreja?É o fim da picada!

21 de julho de 2010 às 00:13:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Até a Igreja?É o fim da picada!

vc nem parece que le o que o celso diz; justamente o cristianixo na sua versão oficial ou não que é a raíz de todos os males, pois ele surgiu num tempo-espaço/circunstancias totalmente alheias a realidade europeia e por isso mesmo destruiu tudo!

21 de julho de 2010 às 00:17:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«"Até a Igreja?É o fim da picada!"»

O Caturo já escreveu toneladas de artigos denunciando o apoio que Igrejas Cristãs estão dando ao Islam. Apenas para citar alguns exemplos:

- http://gladio.blogspot.com/2009/01/cristianismo-versus-paganismo-perante-o.html

- http://gladio.blogspot.com/2009/10/igreja-catolica-apoia-o-ensino-do-islao.html

21 de julho de 2010 às 02:05:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

afinal é kupala ou kupalo?

21 de julho de 2010 às 04:19:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Até a Igreja?É o fim da picada!»

Olha aqui mais uma notícia deprimente que confirma aquilo que camarada Caturo escreve acerca da Igreja:

http://www.publico.pt/Local/bispo-critica-muro-de-betao-que-isolou-ciganos-em-beja_1448069

21 de julho de 2010 às 10:07:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/07/19/caso-bruno-advogado-diz-que-macarrao-foi-agredido-dentro-de-delegacia-917184548.asp

é politicamente correcto bater no sarará pra poupar o mais simiesco e o policial sanoid por ser o menos subsidiado da historia!o medinho de levar de volta do policial e de mexer com o subsidiadinho do flamengo faz essas "valentias" só pela metade(ou melhor, só por um terço nesse caso) - não sou contra a agressão de envolvidos com homicidio, mas a agressão só de um dentre 3; por que será?bem estranho..

21 de julho de 2010 às 14:27:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Eight Indian States Are Poorer Than 26 African Countries Put Together

According to a new UN index for measuring poverty, more than 421 million poor people in the eight Indian states, including Orissa, Chhattisgarh and West Bengal, compared with 410 million of 26 African countries, like Zimbabwe, Sierra Leone, Niger and Somalia. The new measure takes into account not only per capita income but also access to resources, education and medical care. For the Indian Church a major cause of poverty is the corruption of local governments and the indiscriminate exploitation of resources to the detriment of the population.

New Delhi (AsiaNews) — In eight states in India the number of poor is higher than that of the 26 most underdeveloped countries in Africa. This data has been revealed by the multidimensional poverty index (MPI), a new index for measuring poverty, created by Oxford Poverty and Human Development Initiative (OPHI) in collaboration with the UN. According to the MPI there are over 421 million poor in the Indian states of Bihar, Chhattisgarh, Jharkhand, Madhya Pradesh, Orissa, Rajasthan, Uttar Pradesh and West Bengal, versus 410 million recorded in the 26 African countries like Zimbabwe, Sierra Leone, Niger and Somalia.

The new index uses 10 variables such as access to fuels and electricity and also takes into account the quality of food, school and health care, in contrast to the previous indices based mainly on family income. The aim is to find development solutions for each country to address the needs of the population.

In India, a major factor of poverty is high level corruption in the public and private sectors. To attract foreign investment, local governments allow indiscriminate exploitation of natural resources to the detriment of the population, which is often forced to abandon their land to make way for industries.

Fr. Udanayath Bishoy, a social worker in Orissa, affirms: “In most cases, the government does not care about the development of Dalits and tribals, who constitute the largest portion of the poor of India”. According to the priest, the authorities are making significant concessions to the industries that prey on the land under the pretext of the development of depressed areas.

“They do not allow local industries to participate in the planning — he continues- and this only adds to the corruption and poverty.” “Those who pursue this policy get rich — he adds- while the population grows poorer because no one is seriously interested in the people’s real needs. Local politicians back development projects that only favour the companies and which lack transparency”. In May, the Prime Minister of Orissa, Naveen Patnaik, guaranteed the federal government and the South Korean steel giant ‘Posco’ the use of over 4 thousand acres of land, forcing thousands to abandon their homes and fields. The local church was the only one to take up the farmers cause and urged politicians to rethink the logic of exploitation and expropriation of land, saving that land which is productive.

21 de julho de 2010 às 15:50:00 WEST  

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