segunda-feira, junho 07, 2010

TERÃO OS PRUSSIANOS RESISTIDO, AFINAL, À CRUZADA DO NORTE?

A primeira bandeira da Prússia, um dos estandartes mais antigos da Europa, representava os três Deuses principais do panteão nacional: da esquerda para a direita, Patulas, Deus dos Mortos, Perkunas, Deus do Trovão e Patrimpas, Deus da Fertilidade


Como já aqui foi referido, mais de uma vez, a Prússia foi em tempos habitada pelos Prussi, que pertenciam ao ramo báltico da família indo-europeia, sendo por isso irmãos dos Lituanos e dos Letões, foi na Idade Média um dos últimos bastiões do Paganismo étnico europeu, até ao momento em que, por ordem e empenhamento papal, a Internacional Cristã a conquistou pela força, usando para isso um dos seus braços armados, a Ordem dos Cavaleiros Teutónicos, ou uma sua sucursal, a Ordem da Espada, que empreendeu a chamada, embora pouco conhecida, Cruzada do Norte ou Cruzada contra o Báltico, do século XIII. Como os indígenas resistissem à cristianização, a Igreja Católica exerceu sobre eles uma acção de genocídio: massacre e deportação para outras regiões da Europa, e sua substituição por colonos alemães e polacos, que vieram a formar o grosso da população prussiana actual, a um ponto tal que a Prússia passou a ser popularmente conhecida como «terra germânica».

Em nome do credo do Judeu Morto, um povo europeu foi assim exterminado - ou talvez não o tenha sido por completo, apesar dos esforços da Igreja nesse sentido.
E isto porque, como aqui se pode ler, há na Prússia um crescente número de jovens que pretendem restaurar a identidade étnica dos seus alegados ancestrais Prussi.

A verdade é que os Prussi são também conhecidos como «Letts», o que indica a sua ancestral ligação com os Lituanos e os Letões. E ainda hoje o nome da cidade de Danzig aponta para as festividades pagãs de danças que aí se faziam em tempos, relacionadas com a caça e a pesca.
Habitada desde pelo menos nove mil a.c., como o testemunham, entre outras coisas, vestígios arqueológicos de tumbas pagãs, bem como indícios de ter aí havido uma indústria têxtil envolvida nas mesmas rotas que o tráfico de âmbar, até à China, a Prússia foi no século XIII invadida e vítima de genocídio por parte dos Cavaleiros Teutónicos, que, actuando às ordens do papa, tentaram destarte acabar de vez com o Paganismo na região, porque a sua população não cedia à evangelização nem por nada.

A Prússia foi dividida, após a II Guerra Mundial, entre a Alemanha e a Polónia, que não são contudo as suas proprietárias originais; por outro lado, a inexistência de um organismo político coeso autenticamente prussi, faz com que de momento se faça nada mais do que um revivalismo puramente cultural, pelo menos até ver. E é mesmo isto que uma nova geração de indígenas prussianos está a fazer neste momento, procurando restaurar a cultura e a língua dos Prussi, oficialmente extintas. Este movimento restauracionista parece ter tido início nos anos setenta do século XX, quando surgiu um dicionário de língua Prussi, que foi distribuído entre os descendentes dos indígenas Prussi. Um destes alegados descendentes destes Prussi, chamado Palmatis, devotou a sua vida à popularização da cultura da antiga Prússia no seio da comunidade dos alegados descendentes dos antigos Prussi.
Em 1988, formou-se um grupo denominado «Rasa» tendo por objectivo disseminar a antiga língua e cultura autenticamente indígenas, prussis, ou genuinamente prussianas, e trazê-las para a vivência contemporânea. O «Rasa» toca instrumentos musicais tradicionais e faz pesquisa no folclore letónio, descendente do extinto folclore prussiano. Consideram-se os seus membros como uma nova vaga de Vaidelotes, os antigos xamãs e cantores da Prússia.

Antes disso, em 1982, Marek Jagodziñski encontrou as ruínas de Truso, antiga aldeia prussiana descrita numa crónica de 1100. A aldeia está actualmente a ser reconstruída pelos descendentes dos Prussi - e este movimento de restauração integral étnica chega até à região de Kaliningrado, onde os descendentes actuais dos antigos Prussi estão a trabalhar duramente para recuperarem a sua ancestral herança pagã.
Embora tenha contornos quase fantásticos, e talvez demasiado ousados à luz da análise científica, não deixa de ser verdade que este movimento, além de culturalmente interessante, e de eticamente invulnerável a qualquer crítica, é também particularmente inspirador, galvanizador, mobilizador para todos os verdadeiros Europeus que queiram resistir à avalanche mundialista, causada primeiro pelo Cristianismo e agora pelos descendentes morais do Cristianismo, os multiculturalistas/anti-racistas.

É aliás aqui que está o cerne da Resistência Europeia - tal como os irmãos Grimm sabiam, ao cultivarem as antigas tradições e lendas germânicas quando a Alemanha foi militarmente invadida e ocupada pelas tropas napoleónicas, é na salvaguarda da identidade étnica mais autêntica que está a chave da sobrevivência e eventual libertação futura da Estirpe.
É pois por aqui, em primeiro lugar, que a EUROPA RESISTE.

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

BOA SORTE PRA ESSES NOSSOS PRIMOS, MAS A PRUSSIA NÃO FOI OCUPADA PELA RUSSIA E UMA PARTE ANEXADA PELA POLONIA/AFINS..??

TIPO, COMO OS PRUSSIANOS PODEM REVIVER A SUA ETNICIDADE PLENA OCUPADOS POR OUTROS PAÍSES..??

7 de junho de 2010 às 15:11:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Boa pergunta... é mesmo contra isso que agora lutam.

7 de junho de 2010 às 17:00:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Boa pergunta... é mesmo contra isso que agora lutam.

USANDO A RELIGIÃO ETNICA COMO MOTOR DA NACIONALIDADE E RESISTENCIA..!!

LEGAL!!

8 de junho de 2010 às 00:13:00 WEST  

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