segunda-feira, junho 21, 2010

EURODEPUTADO NACIONALISTA EXPÕE CRÍTICAS E PRIORIDADES NACIONALISTAS NO PARLAMENTO EUROPEU

No Parlamento Europeu, o eurodeputado nacionalista inglês Andrew Brons, representante do Partido Nacional Britânico (BNP), declarou em discurso recente que os Europeus estão a sofrer uma limpeza étnica na sua própria terra. (Clicar aqui para ver vídeo).
Discutindo a questão da imigração, Brons afirmou: «a ideia de que podemos importar grandes famílias do terceiro mundo como substitutas das crianças europeias que não nascem é baseada num pressuposto particularmente errado e pernicioso de que somos o produto da cultura.» Nesta perspectiva, explica, «as culturas do terceiro-mundo são como sobretudos que podem ser despidos no porto de entrada e substituídos por um sobretudo cultural europeu que pode ser emitido juntamente com os papéis de residência e cidadania. As crianças de tais imigrantes são alegadamente tão europeias como a população indígena. Mas não são.
Culturas distintas são feitas por povos distintos e não o contrário. Não somos os produtos da nossa cultura; as nossas culturas é que são produtos dos nossos povos.
Substituir Europeus com gente do terceiro mundo irá implicar que a Europa seja substituída pelo terceiro mundo. A Europa está lenta mas continuamente a ser etnicamente limpa de Europeus.
»

No que toca à resposta da União Europeia à globalização, comentou que «no programa de trabalhos para 2010 da Comissão Europeia, é dito que a União Europeia tem de enfrentar desafios de longo prazo tais como a globalização e tem de recuperar competitividade. O problema é que a UE não tem feito face à globalização: tem-na abraçado. É permitida uma enchente de importações vindas de economias em desenvolvimento com taxas salariais muito inferiores às da Europa. A única maneira de recuperar competividade seria baixar os salários para os níveis deles. Eu, é claro, nem sequer sou a favor da integração na União Europeia. Todavia, mesmo que fosse a favor disso, iria acusar os seus mestres por traírem os interesses económicos dos seus povos.
Eu diria que a UE não é tanto uma união europeia mas sim uma união global a tentar alcançar uma mobilidade global de bens e serviços.

Acredito que os Estados-Nação soberanos deveriam reconstruir as suas bases manufacturareiras e depois proteger os mercados e postos de trabalho das suas nações.
No entanto, a minha mensagem é também para os eurófilos: a Europa, tanto como um todo, ou separadamente, irá falhar, para seu próprio perigo, na protecção da sua manufactura e agricultura da competição do terceiro mundo.
É preciso resistir à globalização individual ou colectivamente, ou então irá destruir-nos a todos.
O documento da Comissão refere-se à alegada necessidade de desenvolver mais políticas de imigração legal para aliviar os perigos do envelhecimento populacional. Não há dúvida de que as populações envelhecidas são uma preocupação em vários países. Porém, temos de examinar porque é que o problema se instalou. Enquanto muitas mulheres seguem carreiras profissionais sem interrupção e se abstêm de ter filhos por sua livre escolha, e estão no seu direito, muitas outras seguem carreiras profissionais porque lhes é economicamente necessário. Trabalham para pagar contas, não porque desprezem a maternidade. Não há dúvida de que este desenvolvimento teve um impacto nas taxas de natalidade que foram artificialmente reduzidas por obra das forças económicas.
Mas não temos de assumir uma abordagem de laissez-faire às forças económicas. A intervenção económica pode mudar essas forças económicas e uma alteração dessas forças irá trazer uma correspondente alteração na demografia familiar.
»
Sólido discurso, o de Brons. Pessoalmente, continuo todavia cada vez mais céptico a respeito da tal necessidade alegadamente imperiosa de aumentar as taxas de natalidade - será que a população de um país tem de crescer indefenidamente? Até quando? E recursos, e espaço, para muito mais gente, onde estão?

14 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A substituição populacional por imigrantes do terceiro mundo é suicida, maligna, idiota em suma; porém a necessidade de reposição populacional com indígenas é realmente necessário, pelo menos em um mínimo que mantenha a cadeia produtiva e a defesa, pois mesmo com a tecnologia e a mecatronização, um certo número de jovens deverá garantir um número de braços para comporem as forças de segurança, tanto internas como externa e uma produção , nem capitalista extrema ou comercial, mas sim estratégica, inserida nos interesses geoestratégicos daquela nação e de sua sobrevivencia com um mínimo de independência, e veramente, isto não é possível com uma população indígena sexagenária. (veja bem, meus argumentos tocam incisivamente no aspecto defesa, pois os padrões de consumo podem ser reduzidos e as relações de trabalho modificadas através de uma educação voltada para os valores comunitários, uma reviravolta cultural- que já é uma tarefa hercúlea-) mas mesmo com uma tecnologia bélica avançada- que pro sua vez só poderá ser conseguida com muito dinheiro-i.e. desenvolvimento econômico- mesmo essa tecnologia de ponta só será efetiva se acompanhada de uma força de dissuasão e uma reserva populacional pronta a pegar em armas, algo bem diferente de velhinhos de bengala.

21 de junho de 2010 às 21:23:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

vi um programa sobre o saramago... há mais ou menos três decadas ele disse que havia 8 milhões de Portugueses, agora há 10 milhões... 2 milhões são todos estrangeiros?? e as carradas de Portugueses que tiveram que imigrar??

22 de junho de 2010 às 01:45:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Não somos os produtos da nossa cultura; as nossas culturas é que são produtos dos nossos povos.

DISSE TUDO; NÃO É O VERNIZ CULTURAL QUE DÁ A BASE NATURAL E SIM A BASE/CERNE NATURAL QUEM GERA O VERNIZ/SUPERFICIE CULTURAL..!!

22 de junho de 2010 às 01:56:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Um dos melhores discursos alguma proferido por um deputado europeu, sem dúvida.

Quanto à questão da natalidade, caro Caturo, acho que os europeus não devem ter um monte de filhos mas, pelo menos, uma quantidade de filhos que lhes permita assegurar a renovação demográfica, isto é, a substituição geracional de indivíduos (nascimentos que compensem as mortes dos velhos).

Neste momento, a taxa de fertilidade dos europeus não permite substituir os europeus que vão morrendo. Esse é um dos grandes dramas da Europa. Nalguns países, a situação é dramática, sendo Portugal um deles com uma taxa de fertilidade de apenas 1.49 (a taxa de fertilidade necessária para a renovação da população é de 2.1, ou seja, um pouco mais do que 2 filhos por casal, para compensar mortes por doença, acidente, etc.)

Mas o problema das baixas taxas de natalidade dos europeus torna-se ainda mais claro ao vermos este mapa:

(http://en.wikipedia.org/wiki/File:Countriesbyfertilityrate.svg)

Repare-se que, à execpção dos EUA, todos os países do Ocidente têm taxas de fertilidade abaixo de 2 filhos por mulher, enquanto que os países de África, Ásia e América Central/Sul têm taxas acima de 2 (há muitos países africanos que chegam aos 8!!!)

Ora, à medida que a população desses países crescer, a situação de pobreza e miséria extremas vai fazer com que muitos deles procurem cada vez mais os países Ocidentais, cuja elite traidora e oportunista vai acolher de bom grado!...

O BNP tem, quanto a mim, toda a razão neste capítulo.

É como diz o pvnam: os europeus têm que se preocupar em constituir uma sociedade sustentável. Sem isso é impossível sonharmos com um futuro mais risonho para a raça branca.

Por isso, camaradas nacionalistas, façam por ter filhos, pelo menos 2. E se tiverem condições para ter 3, melhor ainda!

22 de junho de 2010 às 10:45:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"os europeus têm que se preocupar em constituir uma sociedade sustentável. Sem isso é impossível sonharmos com um futuro mais risonho."

Bastaria isto para estar 100% de acordo com o discurso.

Para que se verifique um aumento da natalidade na Europa, vai ter de haver nova mudança de mentalidade, a que muitos chamarão retrocesso. Depois de uma série de revoluções paradigmáticas, descobrimos que há mais vida para além da procriação. Filhos, para além da despesa primeiro-mundista com psp's, roupinhas, mesadas, noitadas e etc, roubam o tempo de "qualidade" que descobrimos existir e do qual não queremos abdicar, nem mortas: férias sem amarras, meias horas de pilatos, noitadas com as amizades, namoricos vários, preservação de corpinhos jeitosos, enfim independência e controlo total das vidas profissionais e pessoais, até que o relógio biológico toca lá pelos 30 e tal. Aí, fazemos o gosto ao biológico e temos o filhote da ordem. Cumprimos, assim, com o que a natureza nos programou, com sorte o petiz até cresce sem dar muitas chatices e aguardamos a reforma para ir "lagostar" para Quarteira, Ibiza ou Cuba.

Querem que a malta troque esta santa vida por um rebanho de 8 ou mais petizes? Nem por 3... E só por decreto arranjarão voluntárias à força.

Cumprimentos.
Livia Drusilla

22 de junho de 2010 às 15:39:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Querem que a malta troque esta santa vida por um rebanho de 8 ou mais petizes? Nem por 3... E só por decreto arranjarão voluntárias à força.»

Cara Livia, embora lhe dê razão na sua descrição do modo de vida cada vez mais aburguesado das mulheres (e dos homens) Ocidentais, a verdade é que muitas mulheres europeias não têm mais filhos por não quererem abdicar da sua carreira profissional. Hoje em dia, há poucos empregadores que aceitem de bom grado a ausência das suas colaboradoras para efeitos de maternidade. E ainda há algumas mulheres que, querendo ter filhos, pura e simplesmente não têm recursos financeiros para suportar a sua educação.

Esta situação poderia ser minimizada se o estado apoiasse as mulheres na casa dos 20-30 anos, compensando as empresas/empregadores pela sua ausência, em vez de gastar dinheiro em RSI's, subsídios de desemprego para quem não aceita nenhum trabalho e outras despesas que só favorecem os parasitas da nossa sociedade.

O estado também deveria aumentar a sua comparticipação nos produtos necessários à maternidade/paternidade (fraldas, papas, medicamentos, etc). Repare-se que não se trata de fazer favor nenhum aos casais: trata-se de financair a sua própria sustentabilidade da máquina do estado a longo prazo, assegurando a continuidade demográfica dos seus contribuientes.

Mas concordo que seria necessária uma mudança de mentalidades que, aos olhos de muitos, seria um retrocesso civilizacional... já agora, quantos povos "evoluídos" foram subjugados por povos culturalmente "inferiores"? Os etruscos, os gregos, os persas, os egípcios, os romanos... enfim, a lista é quase tão vasta quanto a própria memória da humanidade...

A grande mudança de mentalidade que refere só será possível com um governo mais nacionalista.

Com "progressistas", "modernistas", "europeístas", "humanistas" e afins nunca chegaremos lá.

22 de junho de 2010 às 16:19:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"a verdade é que muitas mulheres europeias não têm mais filhos por não quererem abdicar da sua carreira profissional."

Claro, pois é essa carreira profissional que lhes permite a independência para controlar a sua vida. Enquanto estiveram economicamente dependentes de pai/marido as mulheres europeias eram subjugadas e tratadas como meras fêmeas parideiras.

"E ainda há algumas mulheres que, querendo ter filhos, pura e simplesmente não têm recursos financeiros para suportar a sua educação."

Exactamente, porque hoje queremos dar educação aos nossos filhos e não simplesmente parir mão-de-obra. Ninguém quer ter filhos que corram descalços atrás das cabras, ou que só comam uma sardinha inteira quando as suas cabeças atingem a altura da pedra da lareira.

Concordo consigo, quanto à questão de o Estado Português poder/dever apoiar, como investimento no futuro, as mulheres que optem por ter mais filhos. Não sei é se temos mentalidade social e cívica que acompanhe um sistema que tem fortes raízes nalguns países bem nórdicos.

Duvido, mas a minha falta de fé até nestas coisas me deixa ficar mal. :)

"A grande mudança de mentalidade que refere só será possível com um governo mais nacionalista."

Concordo, até certo ponto. Depois, sinto um arrepiozito que me arrefece os ímpetos. Esse "mais", tem muito que se lhe diga. :)

Cumprimentos.
Livia Drusilla

22 de junho de 2010 às 17:19:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Para ser eficaz, aumentar a nacionalidade entre os indígenas europeus, não será uma politica nada fácil de implementar porque terá que restringir o acesso a estes benefícios aos extra-europeus que já possuem a cidadania dos países de acolhimento.

22 de junho de 2010 às 22:06:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Repare-se que, à execpção dos EUA

LEMBRE-SE QUE ISSO NÃO É NATALIDADE WASP E SIM INVASORA..!!

23 de junho de 2010 às 00:00:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Por isso, camaradas nacionalistas, façam por ter filhos, pelo menos 2. E se tiverem condições para ter 3, melhor ainda!

22 de Junho de 2010 10h45min00s WEST

MUITOS NATIVOS INCLUSIVE NA RUSSIA GOSTARIAM DE TER MAIS DE UM FILHO, MAS COMO SE 97% DOS EMPREGOS ESTÃO INDO PROS ALOGENOS INVASORES..??

COMO SE AUTO-SUSTENTAR SE ATÉ JÁ USAM O MERCADO DE TRABALHO COMO ARMA GENOCIDA DE SUBSTITUIÇÃO POPULACIONAL SIMIEZADORA..??

23 de junho de 2010 às 00:02:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

VC´S SIMPLIFICAM ISSO TUDO A BAIXA NATALIDADE POR VONTADE, POR ATEISMO, POR MULHERES LIVRES, MAS NÃO VEEM QUE ELES USAM A ECONOMIA PRA GENOCIDAR OS NATIVOS VIA SUBSIDIOS AOS ALOGENOS AS CUSTAS DE CORTAR EMPREGOS AOS NATIVOS E OUTROS BENEFICIOS DIMINUIDOS TAMBEM..!!

FICO IMPRESSIONADO COMO AINDA EXISTEM INGLESES ETNICOS MESMO QUANDO DESDE 97, 97% DOS EMPREGOS FORAM PROS ALIENS; COMO SUSTENTAR UMA FAMILIA MAIOR DESSE JEITO..??

NÃO HÁ COMO..!!

23 de junho de 2010 às 00:06:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Para ser eficaz, aumentar a nacionalidade entre os indígenas europeus, não será uma politica nada fácil de implementar porque terá que restringir o acesso a estes benefícios aos extra-europeus que já possuem a cidadania dos países de acolhimento."
Isto seria fácil amigo, basta primeiramente expulsar todos os ilegais e depois passar por um escrutínio todos os outros deixando ficar apenas aqueles que realmente interessarem a sociedade portuguesa,cancelando toda e qualquer naturalização,. mesmo esses que venham a ficar por interesses estratégicos não teriam direito a cidadania, nem seus filhos adquiririam a nacionalidade portuguesa, pois serão convidados e não residentes definitivos. Assim os benefícios para natalidade só seriam recebidos pelos efetivamente portugueses.

"Claro, pois é essa carreira profissional que lhes permite a independência para controlar a sua vida. Enquanto estiveram economicamente dependentes de pai/marido as mulheres europeias eram subjugadas e tratadas como meras fêmeas parideiras."

Isso podia ocorrer quando os seguidores do nazareno impunham seu modo de pensar. No paganismo europeu as mulheres sempre tiveram papel importante na sociedade, mas também não esqueciam seu papel fundamental de perpetuadoras da estirpe. Daí ser uma espécie de deformação do paganismo esta merda de Wiccan e similares, pois busca retirar essa responsabilidade (diria m,esmo este dever para com a estirpe) pensando apenas numa forma generocentrista, em que as mulheres passam a enxergar apenas os seus umbigos, e acabarão caindo num mundo dominado pelos fiéis de Mafoma, que bem se vê trata mui dignamente suas mulhres (vão ter saudades do machismo dos seguidores do judeu morto).

23 de junho de 2010 às 00:53:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Isso podia ocorrer quando os seguidores do nazareno impunham seu modo de pensar."

O Nazareno é mesmo um trauma enraizado até à medula. Cuidado que essa fixação pode impedí-lo de ver mais além... :)

Isso começou a ocorrer desde que o Homem se sedentarizou e estabeleceu civilizacionalmente aquilo que chamamos de propriedade privada. Se ao longo da história da humanidade houve/há culturas mais matriarcais, outras mais patriarcais, outras mais equitativamente equilibradas, isso não invalida que foi a história da propriedade que alterou significativamente o papel da mulher, ainda nem o Nazareno existia em projecto. Pelo que sei, não houve um Nazareno no Neolítico, pois não?

Cumprimentos.
Livia Drusilla

23 de junho de 2010 às 17:59:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Não Drusilla, não houve um nazareno no neolítico, pois se tivesse havido um e seus seguidores, não haveria fogão suficiente para acomodar todas as mulheres na cozinha, aonde elas seriam relegadas pela tradição judaico-cristã (ops, como o foram...)

e pelo que eu saiba nas sociedades primitivas, sejam matriarcais ou não, já havia propriedade privada,como atestam armas e utensilios estilizados como para identificar o seu dono.A Idade do Ouro do igualitarismo somente existiu quando todos os primatas eram repasto dos grandes carnívoros, todos eram igualmente presas. Quando o primeiro hominídeo empunhou uma pedra para rachar a cabeça de uma hiena o comunitarismo das ovelhas já tinha ido as traças.

Retribuindo os cumprimentos.

24 de junho de 2010 às 00:02:00 WEST  

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