FINLÂNDIA TERÁ «PARLAMENTO IMIGRANTE»

Na Finlândia, os imigrantes terão em breve o direito de escolher cinquenta representantes num futuro «parlamento imigrante da Finlândia». As primeiras eleições para esta nova instituição irá coincidir com as eleições legislativas do próximo ano.
Os fundadores deste projectado parlamento imigrante afirmam que o seu plano é pioneiro, pois que este será o primeiro parlamento imigrante do mundo. Não tem estatuto oficial na Finlândia, mas os seus organizadores esperam que venha a ter influência na opinião pública.
O objectivo deste parlamento alienígena em solo europeu é dar voz aos imigrantes no debate sobre a imigração na Finlândia. O pai da ideia, Alexis Kouros, vê este novo parlamento como um corpo político e religioso independente.

Alto lá... «religioso»?...

Afirma ele que «até agora, o debate tem sido um monólogo da população dominante. O Parlamento irá tornar-se num diálogo. É mais difícil ignorar a sua opinião do que a de um imigrante individual.»

Os elegíveis para votarem e/ou para serem eleitos no parlamento dos imigrantes serão os estrangeiros que tiverem vivido na Finlândia desde há pelo menos dois anos, bem como os cidadãos finlandeses nascidos no estrangeiro e os filhos adultos dos imigrantes.
Se cada grupo de imigrantes votar nos imigrantes da mesma origem que a sua, os maiores grupos serão dos russos e dos estónios. Outros grandes grupos serão o dos somalis, o dos chineses, o dos irquianos, o dos alemães, o dos tailandeses, tendo cada um de cinco a sete mil imigrantes cada.
Os responsáveis do projecto alegam contudo que outros critérios para além da etnicidade irão ser influentes no voto dos imigrantes: «não queremos que o parlamento imigrante seja um sítio em que as pessoas só falam da circumcisão feminina. As mesmas coisas que são importantes para nós são também importantes para outros, mas temos agora novos pontos de vista.»
O alegado objectivo não é constituir um sistema paralelo ao parlamento finlandês, mas sim tornar mais fácil a adaptação dos imigrantes à sociedade finlandesa. Diz Kouros que «os imigrantes estão frustrados. O parlamento abranda a frustração ao oferecer um modo de influenciarem a sua própria posição.»

E eis, caros leitores, com que naturalidade se defende mais uma monstruosidade multiculturalista - e quem o faz está bem sedimentada no poder, pois que tudo indica que a aberração do parlamento imigrante vá por diante na terra dos Finlandeses vá por diante. É absolutamente óbvio, à luz da mais evidente ética, que o imigrante não pode, por definição, ser tido nem achado no que respeita à sua condição no país para o qual emigram - a sua condição é definida apenas e exclusivamente pelos indígenas, e se o imigrante não a apreciar, tem só de ir-se embora ou de nem sequer entrar no país. É uma questão elementar de posse e direito: a terra pertence ao indígena, nunca em caso algum ao alienígena, pelo que este não tem nela voz activa. Não deve sequer ter direito a votar, seja em que eleições forem, quanto mais num parlamento só seu, princípio do Estado dentro do Estado, por mais que os promotores da ideia digam que não é isso porque não, porque eles dizem que não, portanto não vai ser...

Quanto àquela parte do «corpo religioso», merecia uma explicação detalhada...

Tudo isto contribui entretanto para confirmar, com especial retumbância, o que os Nacionalistas têm dito: a elite quer uma coisa, o Povo quer outra. O sucedido tem lugar precisamente num país onde a maioria da população se atreveu a responder em inquérito recente ser contrária à imigração. E a elite, o que faz?, reforça o poder dos imigrantes, para ver se a população indígena perde poder na sua própria terra a um ritmo suficientemente rápido para que os Nacionalistas não tenham tempo de galvanizar e organizar a Resistência.