sexta-feira, abril 16, 2010

NOVO CÓDIGO DE EXECUÇÃO DE PENAS - MAIS FARTAR VILANAGEM, MAIS, MAIS AINDA, DÁ-LHE MAIS

O processo arrastou-se durante cinco anos, mas ontem bastaram cinco minutos para a juíza ler o acórdão que condenou Gonçalo Cardoso a 12 anos de prisão efectiva pela morte a tiro do filho do ex-jogador do Benfica, Nelinho, depois de uma discussão de trânsito, em Lisboa, em 2005. Contudo, e devido ao novo Código de Execução de Penas, que entrou em vigor na segunda-feira, o homicida de Nélio pode vir a cumprir apenas três anos – um quarto da pena.
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Novo Código de Execução de Penas: uma ofensa à memória das vítimas, um insulto aos familiares das vítimas e mais um motivo de receio quotidiano para o cidadão comum, cumpridor da lei mas (cada vez mais) indefeso perante a criminalidade violenta.
Depois vêm certos representantes da elitezinha dizer que o aumento da insegurança é «ai, uma sensação artificial induzida pelos média» ou quejando descaramento vergonhoso. Gentalha sem vergonha cuja arrogância para com o «povinho» cresce a triplicar com o crescimento da sua impunidade.
Não basta ao «povinho» perder cada vez mais emprego, mais poder de compra, mais segurança, mais território perante a iminvasão - não basta, ainda é preciso que seja «subtilmente» insultado pela elite reinante, que objectivamente menoriza, com desprezo mal disfarçado, as queixas de gente oprimida pela criminalidade, tantas vezes alienígena, em sua própria casa.