MORADOR DE BAIRRO DE AFRICANOS VIOLA E ASSALTA MULHERES EM SÉRIE - E SÓ TINHA CADASTRO POR CONDUÇÃO SEM CARTA

Recorria aos anúncios pessoais e marcava, por telefone, os encontros com as mulheres, prostitutas, em casa destas. Com forte compleição física e sempre de faca em punho, atacava as vítimas mal lhe abriam a porta. Há registo de quatro violações seguidas de roubos – além de outras situações de assaltos – nas zonas de Amadora, Cascais e Sintra. A pedido da Polícia Judiciária, a PSP localizou e prendeu anteontem o suspeito em Talaíde, Oeiras, entregando-o depois à PJ.
O detido tem 30 anos. 'É corpulento, tem muitos dentes podres e mora no Bairro dos Navegadores, em Talaíde, um local problemático', explicou ao CM fonte policial. 'No entanto, só tem ficha policial devido a várias detenções por condução sem carta', acrescentou.
A PJ tomou-o como alvo há várias semanas, após ter recebido denúncias de pelo menos quatro mulheres, residentes nas zonas de Amadora, Cascais e Sintra. Todas prostitutas, as vítimas contaram à Polícia Judiciária que foram contactadas telefonicamente pelo suspeito. 'Nos quatro casos, ele obteve os números das vítimas através de anúncios', referiu uma fonte ligada ao processo.
O primeiro e único contacto físico entre suspeito e vítimas dava-se na casa destas, o que lhes tirava qualquer hipótese de fuga. Agredidas, as quatro queixosas acabaram todas por ser violadas. Antes de fugir, o suspeito roubou-lhes ainda dinheiro e vários bens pessoais.
Assim que chegou à identidade do autor das quatro violações, a secção de crimes sexuais da PJ de Lisboa contactou a Esquadra de Investigação Criminal da PSP de Oeiras. Anteontem à tarde, uma brigada desta unidade e um agente da esquadra de Porto Salvo deslocaram-se ao bairro dos Navegadores, surpreendendo e procedendo à detenção do suspeito, que foi depois entregue à Polícia Judiciária.
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O Bairro dos Navegadores, em Porto Salvo, é um bairro camarário construído nos anos 90. Alberga principalmente habitantes dos PALOP, que residiam, na sua grande maioria, no antigo bairro de barracas da Pedreira dos Húngaros, em Algés.
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Novamente, a notícia omite a identidade racial do criminoso - mas desta vez lá aceita dizer que o sujeito era de um bairro de africanos. O resto, deduz-se sem dificuldades de maior...