ALEMANHA ACABA POR ACEITAR ESCOLAS TURCAS NO SEU SOLO
A chanceler Angela Merkel voltou hoje a recusar uma proposta do seu homólogo Recep Erdogan para abertura de liceus turcos na Alemanha, reiterando igualmente as reservas de Berlim quanto à adesão da Turquia à União Europeia.
“Em minha opinião, abrir liceus turcos não ajuda, porque as crianças e jovens turcos devem é frequentar as escolas alemãs”, disse Merkel em entrevista ao jornal Passauer Neue Presse.
A ideia do primeiro-ministro turco também não foi bem acolhida por representantes da diáspora turca na Alemanha, o maior grupo de imigrantes estrangeiros, com quase três milhões de pessoas.
“Se Erdogan pretende que haja na Alemanha liceus onde se leccione exclusivamente em Turco, acho que isso seria um grande erro”, disse ao matutino Die Welt o presidente da Comunidade Turca na Alemanha, Kenan Kolat.
“É errado dizer-se, como disse o nosso primeiro-ministro, que para aprender Alemão as nossas crianças primeiro têm de saber Turco”, acrescentou o dirigente federativo.
Alto... o «nosso» presidente? Mas o sujeito é cidadão alemão... ou turco? Turco não pode ser, pois que a Alemanha não admite dupla cidadania com a Turquia, o que lhe granjeia elogios, isto é, críticas da parte do turco Erdogan...
Prosseguindo...
Antes da sua viagem oficial à Turquia, que começa na segunda-feira, Angela Merkel rejeitou também as exigências de Erdogan para que a Turquia, membro associado da União Europeia, se torne membro de pleno direito desta comunidade.
“Continuo a pensar que a melhor solução é uma parceria privilegiada da União Europeia com a Turquia”, disse a dirigente democrata cristã.
Merkel ressalvou, no entanto, que o governo alemão continua a considerar as negociações de adesão da Turquia à UE um processo em aberto, e que respeitará o desfecho das mesmas.
Durante a sua visita oficial à Turquia, a segunda nos últimos quatro anos, a Alemanha também não responderá positivamente à exigência de abolição de vistos para imigrantes turcos, disseram fontes governamentais em Berlim.
A chefe do governo alemão anunciou anteriormente que pretende abordar com o governo de Erdogan o dossier nuclear do Irão e o processo de paz no Médio Oriente, temas em que reconheceu a Ancara “um papel cada vez mais activo”.
(...)
(Nota: ***Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico*** mas eu corrigi-o para Português de Portugal.)
Ora cá está, uma das maiores figuras da Direita «mainstream» europeia a fazer frente às pretensões turcas.
Pois é. E, nos entretantos, Angela Merkel acabou, recentemente, por aceitar a presença de escolas turcas em solo alemão.
Ou seja, mais uma vitória turca em solo europeu, conduzida por esse novo timoneiro da invasão otomana que é Erdogan. Desta feita, foi com base no argumento de que «ai, se na Turquia há escolas alemãs, porque é que na Alemanha não hã-de haver escolas turcas...»
Quem usa este argumento esquece somente o pormenorzito de que na Turquia não há uma comunidade imigrante alemã coesa, forte, que se auto-marginaliza em relação à sociedade, nem Merkel vai à Turquia dizer aos alemães que lá estão (?) para não se deixarem absorver pela cultura turca, e para se unirem em torno da promoção dos Alemães em solo turco...
“Em minha opinião, abrir liceus turcos não ajuda, porque as crianças e jovens turcos devem é frequentar as escolas alemãs”, disse Merkel em entrevista ao jornal Passauer Neue Presse.
A ideia do primeiro-ministro turco também não foi bem acolhida por representantes da diáspora turca na Alemanha, o maior grupo de imigrantes estrangeiros, com quase três milhões de pessoas.
“Se Erdogan pretende que haja na Alemanha liceus onde se leccione exclusivamente em Turco, acho que isso seria um grande erro”, disse ao matutino Die Welt o presidente da Comunidade Turca na Alemanha, Kenan Kolat.
“É errado dizer-se, como disse o nosso primeiro-ministro, que para aprender Alemão as nossas crianças primeiro têm de saber Turco”, acrescentou o dirigente federativo.
Alto... o «nosso» presidente? Mas o sujeito é cidadão alemão... ou turco? Turco não pode ser, pois que a Alemanha não admite dupla cidadania com a Turquia, o que lhe granjeia elogios, isto é, críticas da parte do turco Erdogan...
Prosseguindo...
Antes da sua viagem oficial à Turquia, que começa na segunda-feira, Angela Merkel rejeitou também as exigências de Erdogan para que a Turquia, membro associado da União Europeia, se torne membro de pleno direito desta comunidade.
“Continuo a pensar que a melhor solução é uma parceria privilegiada da União Europeia com a Turquia”, disse a dirigente democrata cristã.
Merkel ressalvou, no entanto, que o governo alemão continua a considerar as negociações de adesão da Turquia à UE um processo em aberto, e que respeitará o desfecho das mesmas.
Durante a sua visita oficial à Turquia, a segunda nos últimos quatro anos, a Alemanha também não responderá positivamente à exigência de abolição de vistos para imigrantes turcos, disseram fontes governamentais em Berlim.
A chefe do governo alemão anunciou anteriormente que pretende abordar com o governo de Erdogan o dossier nuclear do Irão e o processo de paz no Médio Oriente, temas em que reconheceu a Ancara “um papel cada vez mais activo”.
(...)
(Nota: ***Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico*** mas eu corrigi-o para Português de Portugal.)
Ora cá está, uma das maiores figuras da Direita «mainstream» europeia a fazer frente às pretensões turcas.
Pois é. E, nos entretantos, Angela Merkel acabou, recentemente, por aceitar a presença de escolas turcas em solo alemão.
Ou seja, mais uma vitória turca em solo europeu, conduzida por esse novo timoneiro da invasão otomana que é Erdogan. Desta feita, foi com base no argumento de que «ai, se na Turquia há escolas alemãs, porque é que na Alemanha não hã-de haver escolas turcas...»
Quem usa este argumento esquece somente o pormenorzito de que na Turquia não há uma comunidade imigrante alemã coesa, forte, que se auto-marginaliza em relação à sociedade, nem Merkel vai à Turquia dizer aos alemães que lá estão (?) para não se deixarem absorver pela cultura turca, e para se unirem em torno da promoção dos Alemães em solo turco...
12 Comments:
Lamentável a governante da Alemanha, que deveria governar conforme as vontades do povo alemão rebaixe o próprio país à vontade de outro povo que nems se quer é europeu.Eu que sinceramente admirava Angela Merkel já não vejo que ela tenha essa bola toda, o que demonstra mais uma vez que na verdade os governantes europeus não governam para o povo europeu, mas sim para os imigrantes, que tem sido privilegiados com coisas que alemães não são.Esta escolas só aprofundarão mais ainda o sentimento de pertencimento dos jovens descendentes de turcos à Turquia e não à Alemanha, mesmo tendo eles nascido lá.E assim mais estes turcos irão ter o desejo de conquistarem a terra alemã para sua pátria Turquia.Ou seja,eles não são alemães, são turcos, falta mais alguma coisa para que os políticos enxerguem a verdade?E mais uma vez se prova que somente os nacionalistas podem governar em prol dos interesses reais dos europeus.
«(Nota: ***Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico*** mas eu corrigi-o para Português de Portugal.)»
:D
Pró caralho com o acordo!
deportação da escumalha islâmica!
caturo, não consigo encontrar dois posts:
um sobre uma experiência pós morte (gente que voltou à vida depois de morta) e outro sobre os Portugueses (economicamente de esquerda e no resto de direita).
podes dar-me uma pista s.f.f. ?
obrigado.
http://www.presseurop.eu/pt/content/article/232881-necla-kelek-embriaguez-da-liberdade
Como sempre, o Der Spiegel a lançar a entrevista e o Süddeutsche Zeitung a fazer o seu papel de esquerda-caviar.
Necla Kelek, 52 anos, alemã de origem turca, é a convidada do Centro Cultural de Achim, perto de Bremen, e a autora de "Himmelsreise" (2010) [Viagem no céu] de que acaba de ler alguns excertos. Neste livro, Kelek lança um olhar crítico sobre o Islão e denuncia as grilhetas de algumas famílias turcas instaladas na Alemanha.
Mesmo se:
"Apesar de ter cidadania alemã, quando fala da Europa diz sempre “os europeus” e não “nós, europeus”. Quando lhe chamam a atenção para este facto, Necla Kelek corrige e diz que se considera europeia, depois sorri, como se tivesse sido apanhada em falta.
...
Talvez seja preciso ter conhecido a servidão para poder votar um tal culto à liberdade.
...
Não à "sharia" na Alemanha
O que desconcerta, igualmente, em Kelek, é ela ousar criticar a família turca sem se desculpar, sem estar sempre a repetir que há muitos turcos, na Alemanha, que defendem a democracia e a educação. Há duas razões que explicam porque é que os alemães defendem tão mal os seus próprios valores: querem tranquilidade e têm medo de parecerem intolerantes. Por fim, uma sociedade livre precisa de implacáveis defensores da liberdade, como Kelek, para não se tornar cínica.
Necla Kelek é constantemente confrontada com um dilema: um defensor da tolerância deve ser intransigente perante a intolerância. Na sua opinião, sendo o véu a expressão da submissão das mulheres, é inaceitável. A "sharia" não deve ser aplicada na Alemanha. Os casamentos forçados são uma vergonha. “A religião é um aspecto da liberdade mas não está acima dela”, declara Kelek.
...
O sistema democrático precisa de ter massa crítica. Os defensores do multiculturalismo negligenciam, muitas vezes, este aspecto."
«podes dar-me uma pista s.f.f. ?»
http://gladio.blogspot.com/2010/02/portugueses-pela-igualdade-socio.html
http://gladio.blogspot.com/2010/04/crianca-alema-morre-volta-vida-tres.html
ESSA MERKEL É UMA VADIA DESGRAÇADA..!!
obrigado pelos links, caturo.
dominique de villepin na frança:
Yes, Islam has its full place in Europe. Now, and even more so in the future, let us think about Turkey or even Bosnia, that was able, amidst the worst trials, to keep alive its double heritage, European and Muslim. (June 14, 2003)
FILHOS DA PUTA TRAIDORES!
Caturo quando actualizas o blog pa nova versao?
é muito mais facil e rapido procurar os posts na nova versao
«Há duas razões que explicam porque é que os alemães defendem tão mal os seus próprios valores: querem tranquilidade e têm medo de parecerem intolerantes.»
O problema é que estas "razões" são sintomas, não causas. Afinal, porque têm os alemães, um povo com milénios de história, "medo de parecerem intolerantes"!?
«O sistema democrático precisa de ter massa crítica. Os defensores do multiculturalismo negligenciam, muitas vezes, este aspecto.»
LOL... "muitas vezes"? Alguma vez sequer o consideraram?
Pois, anónimo, não se pode pedir muito a um site oficial da UE :P
MAs só o facto de tocarem no assunto já é melhor que nada. E o Der Spielgel também tem andado a falar mais nisso. Todas as semanas há artigos novos sobre estes assuntos... Os outros nem por isso, e então o Suddeutsche é só para meter nojo.
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