POLÍCIA IRLANDESA PRENDE SETE AMANTES DA RELIGIÃO DA PAZ POR PLANEAMENTO DE ASSASSÍNIO DE CARICATURISTA SUECO

A polícia irlandesa deteve sete pessoas suspeitas de planearem o assassinato de um caricaturista sueco. Lars Vilks estava ameaçado de morte por ter desenhado o profeta Maomé num corpo de cão, em 2007 (ver imagem à esquerda).
Segundo as autoridades, foram detidos quatro homens e três mulheres de religião muçulmana. A investigação contou com a colaboração de vários países europeus e dos Estados Unidos. As detenções aconteceram esta manhã, em Waterford e Cork, no sul da Irlanda.
O caso remonta a Agosto de 2007. Lars Vilks publicou um desenho satírico para ilustrar um editorial sobre a liberdade de expressão.
A caricatura provocou a revolta da comunidade muçulmana na Suécia e no estrangeiro. A cabeça de Lars Vilks foi posta a prémio na internet.
Um porta-voz do ramo iraquiano da Al-Qaeda ofereceu 100 mil dólares a quem assassinasse o desenhador ou 150 mil se ele fosse degolado. Além disso, foi lançada uma recompensa de 50 mil dólares pela morte do editor do jornal sueco que publicou a caricatura.

Mas há mais: uma americana branca, loira por sinal, sentindo especial simpatia para com os muçulmanos, seja em nome do multiculturalismo ou de uma inspiração islamista - dois credos universalistas que nos dias que correm andam passo a passo, qual deles o pior - também queria assassinar o sueco - (...) Colleen La Rose, uma cidadã norte-americana de 46 anos, natural da Pennsylvania, loira de olhos verdes que em 2008 decidiu apoiar os extremistas muçulmanos e entrou em contacto com os mesmos através da rede "My Space".
Collen LaRose terá desabafado na sua página da rede social 'My Space', em 2008 que estava "desesperada por fazer alguma coisa que ajudasse os muçulmanos". Adoptou o nome de JihadJane e foi através da internet, das redes sociais e do You Tube que entrou em contacto com muçulmanos na Ásia e na Europa.
Entretanto a norte-americana entrou num esquema de conspiração para matar o cartonista sueco. "Vai à Suécia e descobre-o. Tens mais facilidade de deslocação pela tua nacionalidade ou então casa comigo e assim poderei entrar na Europa", é uma das mensagens dirigidas a Collen LaRose que conseguiu deslocar-se até à Suécia e entrar no circuito do cartoonista. Na terça-feira foi detida e acusada da morte do artista, em conjunto com os restantes co-autores.
Vilks recebeu também ameaças oriundas da Somália no início do ano; os serviços secretos suecos já o tinham avisado para o risco de assassínio.

Perante tudo isto, o cartonista viquingue ostenta serena altivez: «Não se pode realmente dizer que tremo de medo. Preparei-me de várias maneiras e tenho um machado em casa para o caso de alguém conseguir entrar pela janela.» Valha-lhe pois o machado, símbolo, no Norte pagão, da protecção do Povo contra os inimigos exteriores da comunidade...