«JORNALISTA» TENTA CONOTAR PARTIDO NACIONALISTA COM IDEOLOGIA PROIBIDA

Na cidade austríaca de Wiener Neustadt, o Partido da Liberdade Austríaco - FPÖ - anti-imigracionista e conotado com a extrema-direita, encontrava-se em campanha, com o seu líder Heinz-Christian Strache, quando subitamente este último se deparou com três alegados skinheads a pedirem protagonismo, dizendo-lhe «A câmera é a nossa foto.» Strache contornou-os, dizendo-lhes que tal não seria possível, e continuou a dar autógrafos à população. Entretanto, um jornalista, que tinha estado previamente a provocar, aproximou-se dos três indivíduos de cabeça rapada e incitou-os: «Vá, digam-no!», ao que um destes últimos respondeu «Sieg Heil!» («Avé Vitória!», a famosa saudação verbal do Nacional-Socialismo).
Strache respondeu: «Eu ouvi essa. Você reuniu essas pessoas para virem aqui.» Seguidamente, o líder do FPÖ insistiu para que a polícia registasse os dados dos três «skinheads», afirmando que queria apresentar queixa. A polícia veio então a descobrir que o «jornalista» era Edward Moschitz, do jornal ORF, e que tinha de facto colocado os cabeças rapadas no meio da acção de campanha, preparando tudo para que eles gritassem slogans nazis de modo a que tudo pudesse ser visto e ouvido merdiaticamente, para reforçar a conotação do FPÖ com o Nacional-Socialismo, ideologia proibida na Áustria. Ora ao fim ao cabo, foi ele próprio, Moschitz, quem, involuntariamente, se fez cúmplice dos nazis, à luz do Acto de Proibição (Verbotsgesetz).
Houve quem investigasse mais a respeito do senhor e tenha descoberto que ele, no Facebook, é adepto da organização esquerdista SOS MITMENSCH e da AUDIMAX SIT-IN (organização estudantil que no final de 2009 tomou o maior auditório da Universidade de Viena).

Regista-se pois mais um truquezito sujo contra o Nacionalismo, que nada surpreende, vindo do quadrante político-profissional que vem. A diferença é que pelo menos desta vez a marosca ficou à vista...