CONGRESSO NORTE-AMERICANO RECONHECE GENOCÍDIO ARMÉNIO - CONTRA A VONTADE DO PRESIDENTE MULATO QUE NASCEU MUÇULMANO

O discurso de Barack Obama Presidente é diferente do de Barack Obama candidato, já que Obama tinha usado o termo genocídio durante a campanha presidencial.
Mas hoje, falando a propósito na passagem do 95.º aniversário da matança de 1,5 milhões de arménios, optou por referir-se ao episódio como sendo uma das "grandes atrocidades do século XX".
"Todos os anos, guardamos um momento para recordar o milhão e meio de arménios que foram massacrados e caminharam para a sua própria morte nos últimos dias do Império Otomano", disse Barack Obama.
Em Janeiro de 2008, o então candidato democrata Barack Obama anunciou, através do site da sua campanha política: "O genocídio arménio não é um argumento ou um ponto de vista, mas um facto amplamente documentado e que está demonstrado pela evidência da história".

Câmara dos Representantes contra Casa Branca
Ontem, a comissão de Relações Externas da Câmara do Representantes dos EUA aprovou uma resolução que qualifica de "genocídio" o assassinato de 1,5 milhões de arménios pelos turcos durante a I Guerra Mundial, apesar da oposição do Governo de Barack Obama e da pressão da Turquia.
Na sequência desta deliberação da Câmara de Representantes dos EUA, por 23 votos contra 22, o Governo de Ancara chamou o seu embaixador nos Estados Unidos para consultas.
Depois do anúncio da aprovação, o primeiro-ministro turco, Tayyip Erdogan, condenou a decisão da Câmara dos Representantes dos EUA, que "acusa a nação turca de um crime que não cometeu".


O comportamento do presidente dos EUA não se limitou a mudar o discurso - na verdade, a Casa Branca avisou que o reconhecimento do genocídio podia pôr em causa as relações entre a Turquia e a Arménia e por isso opôs-se obstinadamente a que o genocídio dos Arménios fosse reconhecido pelos EUA.

Seria curioso que a Alemanha por exemplo não reconhecesse o holocausto e que a Casa Branca viesse dizer que o reconhecimento do holocausto por parte dos EUA podia pôr em causa as relações entre a Alemanha e Israel...

Ou seja, mais uma vez o filho de queniano muçulmano queria trair o seu eleitorado arménio, ao qual prometeu que reconheceria o genocídio cometido pelos Turcos contra os Arménios na segunda década do século XX.

Está pois de parabéns, a Direita americana que garantiu esta vitória moral dos Arménios sobre os seus algozes... e sobre a politiquice correcta dimiesca e pró-islâmica...