OPERAÇÃO «NÉMESIS» PRENDE QUINZE CRIMINOSOS VIOLENTOS, A MAIOR PARTE BRASILEIROS

Um militar da GNR, suspeito de extorsão e cobranças difíceis, está entre os 15 detidos da operação 'Nemesis', uma acção de larga escala contra a máfia da noite da Margem Sul do Tejo, coordenada pela Unidade Especial de Combate ao Crime Especialmente Violento do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa.
No terreno estiveram cerca de 600 operacionais, divididos em equipas mistas constituídas por elementos da GNR, PSP, e Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.
A operação, conforme o CM noticiou em primeira mão esta sexta-feira de manhã, teve como objectivo a intercepção de suspeitos e a recolha de prova para os inquéritos em curso. Segundo um comunicado enviado pelo Sistema de segurança Interna, a investigação em causa dura há cerca de um ano. Em causa está um grupo organizado de suspeitos, na sua maioria brasileiros, que recorriam a conhecimentos de artes marciais para efectuar cobranças difíceis, e actos de extorsão na noite da área metropolitana de Lisboa.
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Assim, além dos 15 detidos, entre os 19 e os 42 anos, há a registar a apreensão de 11 armas de fogo, e 900 munições, de vários calibres, cinco armas brancas, dois coletes balísticos, 200 doses de cocaína, e 160 de heroína. Além disso, a operação 'Nemesis' permitiu ainda apreender 10 viaturas, 28 computadores, ouro, dinheiro, telemóveis, e vária documentação.
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Vi na televisão, SIC, imagens da escola de artes marciais onde o líder desta escumalha dava aulas. Dois ou três negros brasucas cantavam um rap feito em honra dele, que entretanto conseguiu fugir.