quarta-feira, janeiro 20, 2010

DISCURSO DO PRESIDENTE DO PNR AOS NACIONALISTAS NO INÍCIO DO ANO


Os trabalhos da IV Convenção Nacional terminaram, após um dia e meio de trabalho intenso e troca de ideias, com a eleição da lista para os Órgãos Sociais que tenho a honra de encabeçar.
(...)
A estes e aos demais, reafirmo que me encontro ao leme desta grata aventura porque em 2005 ninguém mais se dispôs a tal empreendimento, e como tal, entendi ser meu dever de Nacionalista e Patriota, em consciência, não permitir a implosão do PNR que esteve eminente nesse ano por falta de quem assumisse a sua liderança.
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Hoje com uma visão talvez mais realista das dificuldades e do combate, com mais experiência, mas sobretudo com muito que aprender, digo Presente perante o combate que está para vir, norteado pela máxima do meu Camarada Craveiro Lopes: “Não venci sempre que lutei, mas perdi todas as vezes que o deixei de fazer”.
Para trás ficam as etapas do PNR a que chamei de “Era da Fundação”, entre 2000 e 2005 e de “Era da Projecção”, entre 2005 e 2009. Hoje, inicia-se a “Era da maturidade”. Assim o espero e desejo!
Não posso concordar nem aceitar a ideia já ouvida, aqui e acolá, que utiliza o termo “refundação” do Partido. Rejeito-a em absoluto por ser imprecisa e injusta. Não se pode fazer tábua rasa dos 10 anos anteriores que desenharam um caminho corrido com coragem e riscos. Tenho grande orgulho nas batalhas desse passado e em quantos as protagonizaram. Com erros e acertos, sucessos e insucessos, vitórias e derrotas, alegrias e sofrimentos… foram parte de um caminho obrigatório, sujeito a todas as crises de crescimento.
O PNR de hoje, conta além disso com os mesmos três dirigentes na presidência dos três órgãos nacionais e com a maioria dos membros desses mesmos órgãos a serem reconduzidos numa linha de continuidade.
Mais: os fundamentos político-ideológicos do PNR são intocáveis nos seus pontos firmes e basilares!

(...)
Queremos que, não obstante todas as dificuldades e limitações, a nossa mensagem chegue a todos os portugueses. Queremos que eles nos sigam, para bem de Portugal!
Para isso, a prioridade é a de chegarmos em primeiro aos que estão mais abertos a entenderem e abraçarem a nossa mensagem: ex-combatentes, reformados, desempregados, empregados precários e “reféns”, jovens… Mas a prioridade das prioridades, essa, tem que ser os próprios Nacionalistas: os que votam PNR, os que nos apoiam, os filiados, os activistas. Estes sim, têm que ser o nosso “alvo” prioritário!
Impõe-se pois, um sério trabalho de organização interna e de comunicação entre os nossos. É nisto que temos que nos centrar e realizar um verdadeiro trabalho de formiga que garanta uma forte fidelização das pessoas e implantação, um pouco por todo o lado.
Recorrendo agora às sábias palavras de Bergson, “temos que agir como homens de pensamento e pensar como homens de acção”. Estas duas realidades, pensamento e acção, têm que crescer em uníssono.
(...)
Que cada um de nós faça sempre, tudo aquilo que pode e sabe, e a mais não é obrigado. Que o faça com espírito de iniciativa e de disciplina; mas que faça!
(...)
Que viva o PNR, para que viva Portugal!


Para ler o texto na íntegra, clicar aqui.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Um bom discurso: não renega o passado mas tem os olhos bem assentes no futuro.

Que seja mesmo a era da maturidade!

20 de janeiro de 2010 às 15:57:00 WET  

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