POLÉMICA NA DINAMARCA POR RECUSA DE AGUARELA DE MAOMÉ
Na Dinamarca, uma casa de leilões, a Lauritz.com, recusou incluir, no seu leilão para ajudar as vítimas do tremor de terra do Haiti, um trabalho artístico do caricaturista dinamarquês Kurt Westergaard, autor das famosas caricaturas de Maomé publicadas pelo jornal Jyllands-Posten em Setembro de 2005 - isto porque a Lauritz.com receia que o nome de Westergaard desagrade aos muçulmanos.
A atitude gerou uma polémica a nível nacional a respeitoda liberdade de expressão.
A Lauritz.com justificou a recusa dizendo que não queria «despoletar ou alimentar o debate político ou religioso», além de considerar que a segurança do seu pessoal é importante; Westergaard, em contrapartida, alega que o desenho que fez nada tem de político, mas de qualquer modo diz compreender que «as pessoas estão assustadas». O primeiro-ministro Lars Lokke Rasmussen, por seu turno, foi mais contundente, ao criticar a Lauritz.com, afirmando que a rejeição do trabalho de Westergaard foi uma espécie de estigmatização, deixando todavia claro não querer ditar regras às leiloeiras. Acrescentou, ainda assim, que os Dinamarqueses têm de se compenetrar que é preciso estar preparado para as ameaças: «Estamos a fazer o que podemos, e estamos prontos para fazer mais, para nos protegermos das ameaças. Mas não podemos esperar que desapareçam. Estão para ficar.»
Outros que criticaram a Lauritz.com foram a minstra da Cultura Carina Christensen, bem como Villy Sovndal do Partido do Povo Socialista (oposição), além de Pia Kjaersgaard, dirigente do Partido do Povo Dinamarquês (Danske Folkeparti - DF), que apoia o governo.
A Lauritz.com justificou a recusa dizendo que não queria «despoletar ou alimentar o debate político ou religioso», além de considerar que a segurança do seu pessoal é importante; Westergaard, em contrapartida, alega que o desenho que fez nada tem de político, mas de qualquer modo diz compreender que «as pessoas estão assustadas». O primeiro-ministro Lars Lokke Rasmussen, por seu turno, foi mais contundente, ao criticar a Lauritz.com, afirmando que a rejeição do trabalho de Westergaard foi uma espécie de estigmatização, deixando todavia claro não querer ditar regras às leiloeiras. Acrescentou, ainda assim, que os Dinamarqueses têm de se compenetrar que é preciso estar preparado para as ameaças: «Estamos a fazer o que podemos, e estamos prontos para fazer mais, para nos protegermos das ameaças. Mas não podemos esperar que desapareçam. Estão para ficar.»
Outros que criticaram a Lauritz.com foram a minstra da Cultura Carina Christensen, bem como Villy Sovndal do Partido do Povo Socialista (oposição), além de Pia Kjaersgaard, dirigente do Partido do Povo Dinamarquês (Danske Folkeparti - DF), que apoia o governo.
Mas... mas isto é mesmo na Europa de 2010?...
Parece que sim... porque, por mais incrível que pareça a muitos, ainda há no Velho Continente quem saiba honrar a Liberdade - e esta pátria viquingue salva mais uma vez a honra europeia.
2 Comments:
Desculpa-lá, Caturo, mas esta resignação às ameaças externas é um sinal de fraqueza.
o islão mete nojo
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