segunda-feira, janeiro 04, 2010

CUIDADO COM A FNAC...

Mensagem que me chegou por correio electrónico e que agora divulgo:

Sobre a FNAC (Importante)
Que Portugal é uma republica de bananas ainda vá, mas persistirmos em sermos parvos...
Subscrevo inteiramente e denuncio uma outra situação.
Dirigi-me a loja Fnac Vasco da Gama para adquirir papel fotográfico Sony pack 120 folhas... O preço maximo de venda ao publico estipulado pela Sony (de catálogo) é 36,90€, o preço Fnac é 40,90€.
Reclamei e prontamente me fizeram o preço maximo recomendado pela Sony, 36,90€ e informaram-me ainda que iriam dar procedimento à reclamação e que a situação seria reparada.
Passados mais de 15 dias dirigi-me à Fnac do Cascais Shopping e verifiquei que o preço continua a ser 40,90€.
Brincam com todos nós...

Todos conhecemos as lojas Fnac, a gigantesca cadeia francesa de 'cultura', mas que agora é espanhola.
Pois bem, quando apareceu em Portugal há 8 anos, arrasou literalmente com toda a concorrência nacional. Lembram-se das grandes livrarias e da Valentim de Carvalho, Loja da Música, discoteca Roma e outras?
Foi tudo 'ao ar', pois os preços e a oferta da Fnac eram de facto imbatíveis.
Passados 8 anos e aniquilada a concorrência, a FNAC começou a mostrar as suas garras.
A boa oferta mantém-se é um facto, mas os preços são absolutamente um roubo. Especialmente nos DVDs e nos CDs. Os livros ainda vão tendo um preço, na maioria dos casos aceitável. Mas se quiser comprar um dvd, vá à Fnac, onde eles estão mais ordenados, escolha o que deseja, e depois desça as escadas e vá comprá-lo ao Jumbo (se estiver no Fórum Almada, ou à Worten se estiver no Colombo ou no Algarve, etc.) e vai ficar espantado com a diferença.

Não Seja Parvo(a). Vai poupar cerca de 2 eur - 400$00 por DVD!!
E não se deixe enganar pela história dos pontos fidelidade e do 'preço mínimo garantido' que ostentam nos vistosos autocolantes verdes.
É GRANDE MENTIRA...
Já fui gozado pelo responsável de loja da Fnac Almada, Sr. José Parreira, que me disse que se quisesse o preço mínimo que fosse comprar ao Jumbo.
E assim fiz:
O pack primeira série Friends em Português: 19,95 no Jumbo e 21,49 na Fnac.
O Smallville 3ª série, 54,98 na Fnac e 50,49 nas grandes superfícies.
A série ER-Serviço de Urgência em que todas as séries a partir da 2 custam cerca de 40,00 em TODO o lado e na Fnac estão a 53 Eur!!

Se mais gente começar a ter esta atitude, a Fnac vai aprender e vai baixar os preços.

Temos de mostrar a estes espanhóis que a galinha dos ovos de ouro não se chama Portugal.

Espalhem isto, amantes da 'cultura'.
Obrigado!



No final do texto, o autor cai num patriotismo anti-espanholista com aspecto algo primário, não porque seja erro, bem entendido, estar alerta para com o imperialismo castelhanista, mas porque, no caso, trata-se simplesmente de um poder multinacional, do grande capital, o tal que, como se sabe, não tem pátria: nem espanhola, nem francesa, nem nenhuma outra.
De resto, é até bom que a empresa já não esteja em mãos francesas, as que a criaram, que eram segura e abertamente esquerdistas, pois que aquando das eleições presidenciais francesas em que Le Pen passou à segunda volta e acagaçou toda a elite europeia, pelo menos uma loja FNAC em Paris tinha um cartaz a declarar-se contra o referido «racista».

Quanto ao assunto em epígrafe, é de lamentar que não tenha havido consciência cívica em Portugal para proteger as empresas lusas Valentim de Carvalho e Loja da Música. O preço está à vista (literalmente), mas na verdade ainda é pior.

10 Comments:

Anonymous Anónimo said...

MAS POR QUE PROTEGER EMPRESAS DA MESMA ALTA BURGUESIA TUGA QUE SÓ DEGENERA O PAÍS VIA IMIGRAÇÃO..??

4 de janeiro de 2010 às 20:27:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

http://www.spiegel.de/international/europe/0,1518,669888,00.html

DER SPIEGEL

"After Attack on Danish Cartoonist
The West Is Choked by Fear

The attack on illustrator Kurt Westergaard wasn't the first attempt to carry out a deadly fatwa. When Muslims tried to murder Salman Rushdie 20 years ago, the protests among intellectuals were loud. Today, though, Western writers and thinkers would rather take cover than defend basic rights.


...


In that atmosphere, no German publisher had the courage to publish Rushdie's book. This led a handful of famous German authors, led by Günter Grass, to take the initiative to ensure that Rushdie's novel could appear in Germany by founding a publishing house exclusively for that purpose. It was called Artikel 19, named after the paragraph in the United Nations' Universal Declaration of Human Rights that guarantees the freedom of opinion."

4 de janeiro de 2010 às 21:11:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"This time, however, in contrast to the Rushdie case, hardly anyone has showed any solidarity with the threatened Danish cartoonists -- to the contrary. Grass, who had initiated the Artikel 19 campaign, expressed his understanding for the hurt feelings of the Muslims and the violent reactions that resulted."

O Gunter Grass virou a casaca desde que andou a descascar cebolas...

4 de janeiro de 2010 às 21:13:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"It was like listening to the blind talk about art, the deaf about music or eunuchs discussing sex based on hearsay. Because with the exception of the left-wing Die Tageszeitung, the conservative Die Welt and the centrist Die Zeit, every German newspaper and magazine followed the advice of Green Party co-leader Claudia Roth, who said "de-escalation begins at home," and erred on the side of caution by not republishing the cartoons. Prominent German psychoanalyst Horst-Eberhard Richter advised: "The West should refrain from any provocations that produce feelings of debasement or humiliation." Of course, Richter left open the question of whether "the West" should also refrain from the wearing of mini skirts, eating pork and the legalization of same-sex partnerships in order to avoid causing any feelings of debasement and humiliation in the Islamic world."

Este parágrafo diz tudo aquilo que andamos aqui a repetir há anos! O Der Spiegel até tem coisas engraçadas...

4 de janeiro de 2010 às 21:16:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Subscrevo. Na Fnac é tudo mais caro e a Fnac não pára de crescer. Cambada de chulos, ladrões, chupistas!!!

4 de janeiro de 2010 às 21:49:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Quanto à Fnac, noto isso principalmente no preço das televisões. Uma vez comprei uma na Worten 100€ mais barata do que a tinha visto na FNAC 5 minutos antes (a mesma marca, o mesmo modelo, o mesmo tamanho).

4 de janeiro de 2010 às 22:25:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

¿Desde cuando es española la FNAC?
El Corte Inglés, si lo es. Y Zara.......

5 de janeiro de 2010 às 00:14:00 WET  
Blogger Rio sur Seine said...

Exelente conclusão do artigo.

È o que se registra em toda a parte, seja os monopolios capitalistas a arrassar tudo para onde passam.

Em França o ultimo escandalo foi de saber que as grandes empresas que têem cota na bolsa, proportionalement pagam muito menos impostos que os outros citadões.

Grande hipocrisia, quando se sabe que essas empressas sò têem françesas o nome, porque os capitais estão todos no estrangeiro.

Mas isso è o modelo de sociedade prevista pela europa de conjunto com os capitalistas.

Quer dizer, multinationais em posição de monopòlio acabando com os centros de cidade e tudo è comercios, os centros comerciais se substituindo ao centros de cidade.

Depois encher os paìses todos de imigrantes, mais ghettos et mais centros comerciais.

È esse modelo que os socialitas desenvolveram em França desde os anos 80 e que è prosseguido por todos os governos.

5 de janeiro de 2010 às 09:10:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Quanto ao assunto em epígrafe, é de lamentar que não tenha havido consciência cívica em Portugal para proteger as empresas lusas Valentim de Carvalho e Loja da Música. O preço está à vista (literalmente), mas na verdade ainda é pior."

Convém esclarecer que a Valentim de Carvalho (à Loja da Música nunca fui) fechou porque o preço dos cd's eram superiores aos praticados por empresas concorrentes como a FNAC e a Worten. É a lei da oferta e da procura.

5 de janeiro de 2010 às 09:16:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Este parágrafo diz tudo aquilo que andamos aqui a repetir há anos! O Der Spiegel até tem coisas engraçadas..."

Tenho vindo a notar que há muita gente de esquerda dividida quanto à questão da integração do Islão: por um lado, são anti-capitalistas ferrenhos e multiculturalistas convictos que desprezam o "racismo"; por outro lado, apercebe-se que há dois discursos entre os seus camaradas ideológicos, um para o Cristianismo e outro para o Islão.

Infelizmente, a maioria destes esquerdistas confusos acaba por se desinteressar da política, ao invés de optar por mudar de lado... é pena.

5 de janeiro de 2010 às 10:55:00 WET  

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