MILITARES DA GNR ALVOS DE ATENTADO

Só com o raiar da manhã de anteontem, primeiro dia de 2010, é que os militares da GNR do Poceirão, Palmela, se aperceberam de que tinham escapado ilesos a um atentado. Desconhecidos aproveitaram o fogo-de--artifício lançado após a meia-noite para fazer, sem serem notados, dois disparos de caçadeira contra o posto territorial.
A potência das munições usadas (cartucho de arma de caça, tipo zagalote) está, de resto, bem visível nos dois fundos buracos que a parede frontal do posto ainda exibe.
Os disparos, soube o CM, foram feitos nos dez a 15 minutos que se seguiram à passagem do ano. O posto territorial tinha, na altura, a porta fechada, com dois militares de serviço no interior.
Nenhum se apercebeu de que vários homens, a partir de uma viatura em andamento, fizeram dois disparos de caçadeira contra o posto. As marcas do ataque só foram detectadas de manhã, durante a rendição.
O comando da GNR de Setúbal solicitou ao destacamento de intervenção desta unidade que reforçasse o patrulhamento ao posto para proteger o efectivo do mesmo (entre 16 a 18 militares) de eventuais novos ataques. Fonte do comando-geral da GNR, por seu turno, confirmou o atentado ao posto, afirmando que uma investigação interna está já em curso.

PAIO PIRES, SEIXAL
Em 2001, desconhecidos passaram de automóvel, a alta velocidade, à porta do posto da GNR de Paio Pires, arremessando um cocktail molotov para o interior do mesmo.

ALPIARÇA
Quatro tiros de caçadeira foram disparados, na madrugada de 14 de Janeiro de 2008, contra o posto da GNR de Alpiarça.

QUINTA DO CABRINHA
Três engenhos explosivos, conhecidos por bombas Macgyver, foram arremessados a 29 de Outubro de 2009, contra a PSP da Quinta do Cabrinha, em Lisboa.