V - A BATALHA FINAL
Talvez valha a pena dar uma valente vista de olhos à série «V - A Batalha Final», que está agora a ser transmitida pela RTP1. Como decerto alguns saberão, trata-se de uma nova versão de uma épico de ficção científica, também em formato de série televisiva, que brilhou nos anos oitenta. A história é simples mas poderosa e de semblante cada vez mais real, no seu sentido simbólico, pelo menos: uma gigantesca nave de extraterrestres chega ao planeta Terra, na actualidade. Os seus tripulantes fazem-se passar por humanos sem o serem, dizem-se amigos da humanidade terrestre quando na verdade vêm para a submeter e/ou exterminar.
Pode pois dizer-se que, se a dicotomia Direita-Esquerda se pode aplicar a quase tudo o que o homem faz nos dias de hoje, esta saga é de Direita, no essencial. Enquanto o famoso «Caminho das Estrelas» ou «Star Trek» pode ser considerado como de Esquerda - a mistura de raças a bordo da nave terrestre, a «abertura» para com os outros povos do Cosmos, as lições de moral humanista assaz frequentes, o primeiro beijo interracial da história da televisão norte-americana - esta, «V», é seguramente de Direita: a nossa gente a precisar de ser defendida de uma gente alienígena, nossa inimiga secreta, que vem para o nosso território para nos deitar abaixo. Claro que nesta nova versão, tal como na primeira, há brancos e negros do lado dos «bons», mas isso é de somenos, face ao essencial da mensagem: o Nós, a nossa estirpe (elemento identitário de cunho genético), em confronto com o Eles, a outra estirpe, que ameaça o Nós.
Interessantemente, o tipo de discurso colocado na boca dos invasores, e dos seus aliados na Terra, é exactamente o dos anti-racistas e anti-xenófobos; do lado contrário, os humanos que se apercebem da ameaça secreta que pende sobre a humanidade, e que para isso integram um movimento de resistência, ficam todos com aspecto de activistas violentos de extrema-direita, com uniforme e tudo...
Pena é que nesta nova versão a comandante dos alienígenas não tenha a beleza que tinha a dos anos oitenta, mas enfim, ainda se vêem por lá umas quantas beldades femininas...
posted by Caturo at domingo, dezembro 13, 2009
19 Comments:
Escola italiana decide deixar de chamar Natal ao Natal, passando antes a utilizar a designação Festa das Luzes. Isto porque existem muitos alunos estrangeiros na escola que se podem sentir discriminados com a celebração de uma festa cristã.
O ministro da agricultura, da liga do norte, atacou agora em publico, forte e feio, os responsaveis desta escola e o politicamente correcto na base desta ideia
http://www.lastampa.it/redazione/cmsSezioni/cronache/200912articoli/50308girata.asp#
http://en.wikipedia.org/wiki/Luca_Zaia
PRA MIM ISSO TUDO NÃO PASSA DE ESPECISMO ANTIFA..!!
TUDO BEM QUE VC CITOU QUE JORNADA NAS ESTRELAS ERA DA CENTRO-ESQUERDA LIBERAL, MAS ESSE DAÍ ME PARECE MAIS AQUELAS MERDAS DE CENTRO A LA SARCUZÃO SE FINGINDO DE DIREITA E MUITO MAL POR SINAL TOO..!!
Meu Deus. Eu interpreto de maneira diferente: os alienigenas são os filhos da puta da humanidade como o mussolini e o hitler e o pinto coelho que fingem que vêm salvar o povo e como diz a outra they are illusions, they´re not the solution they promise to be, la la la.
Nem sabia que estava a passar essa série. Quando vi pela primeira vez adorei e inclusive foi a inspiração para o nome do meu blog anterior, precisamente pela leitura que aqui fazes (embora, de facto, a líder do invasor fosse um convite de primeira à miscigenação lol).
Em que horário é que está a dar?
Domingo às 15:25. Pensava eu que tinha começado neste domingo, afinal já tinha começado na semana passada.
Quanto ao nome do teu blogue, ejehhehh, pensei que era por causa do Ragnarok nórdico, a Batalha Final entre os Deuses e os seus inimigos - os Deuses morrerão quase todos, mas todos os inimigos dos Deuses e da ordem serão destruídos.
«os alienigenas são os filhos da puta da humanidade como o mussolini e o hitler e o pinto coelho que fingem que vêm salvar o povo»
Sim, a comunagem e o seu partido abjecto não fingem nada, ehhehehh...
Essa interpretação era a que aparecia na simbologia da primeira série. Mas é escusado quererem fugir às acusações de «racismo»: por mais que lhe chamem nazis, é óbvio que representam um povo inimigo, não uma ideologia criminalizada e proibida pela Inquisição da qual o Gaspar é lacaio.
Meu Deus. Eu interpreto de maneira diferente: os alienigenas são os filhos da puta da humanidade como o mussolini e o hitler e o pinto coelho que fingem que vêm salvar o povo e como diz a outra they are illusions, they´re not the solution they promise to be, la la la.
SIM, E O STALIN DISSE QUE ACABOU COM A POBREZA NA RUSSIA MATANDO OS POBRES..LOL!!
E PARECE QUE O KHMER VERMELHO E O MAO ZEDONG USARAM DO MESMO RECURSO TOO..!!
Sim, a comunagem e o seu partido abjecto não fingem nada, ehhehehh...
Essa interpretação era a que aparecia na simbologia da primeira série. Mas é escusado quererem fugir às acusações de «racismo»: por mais que lhe chamem nazis, é óbvio que representam um povo inimigo, não uma ideologia criminalizada e proibida pela Inquisição da qual o Gaspar é lacaio.
ANTIFA BOM É ANTIFA MORTO!!
«os alienigenas são os filhos da puta da humanidade como o mussolini e o hitler e o pinto coelho que fingem que vêm salvar o povo e como diz a outra they are illusions, they´re not the solution they promise to be, la la la.»
Eu por acaso gostava de saber quais são as soluções que o seu lado apresenta.
...é que lançar farpas é fácil.
"Mas é escusado quererem fugir às acusações de «racismo»: por mais que lhe chamem nazis, é óbvio que representam um povo inimigo, não uma ideologia criminalizada e proibida pela Inquisição da qual o Gaspar é lacaio."
Por mim legalizavam. Acho ilegítimo (o que é mais forte que ilegal) que se proibam ideologias. Quanto ao resto, os nazis são inimigos, mas não são povo, são apenas uns infelizes hiper-masculinizados com problemas de afirmação e uma necessidade extrema de encontrar inimigos artificiais.
"Eu por acaso gostava de saber quais são as soluções que o seu lado apresenta."
Titan, o meu lado sou eu. As soluções que eu apresento são dúvidas. Certezas não tenho. Tenho convicções: que a vida humana é preciosa, e merece protecção. Que essa vida não tem cor, nem ideologia, nem raça, isso são coisas que se adquirem, ao estilo do uberman do nietzsche, e não pré-conceitos que o homem tenha que vestir. Mas certezas não tenho. E tenho a convicção que pessoas com certezas dogmáticas são profundamente perigosas.
«Quanto ao resto, os nazis são inimigos, mas não são povo,»
São povo são - são, de entre as facções ideológicas que você conhece, os que mais intimamente falam ao Povo, e é isso que vos assusta, porque sabem que numa Democracia a sério os «nazis» acabam por vos ultrapassar junto do Povo, mas o Povo Autêntico.
«Mas certezas não tenho. E tenho a convicção que pessoas com certezas dogmáticas»
Uma das coisas mais ridículas nesta gente é que nem sequer têm consciência de si mesmos, como neste caso se vê: acaba a dizer que não tem dogmas e até tem medo de quem tem dogmas, mas todavia começa por afirmar ele próprio um dogma, e um dogma especialmente aberrante que viola toda a verdadeira natureza humana, pois que, ao contrário do que diz, não há «humanos» sem raça, nação, família. A raça não se adquire, herda-se. Sem apelo nem agravo.
Ora que revele o seu dogma nos termos em que o revelou agora é excepcionalmente esclarecedor, pois que confirma, por completo, aquilo que tenho vindo a dizer: ao falar do «super-homem» nietzschiano que, segundo o Gaspar, «cria a sua própria identidade», está a promover aquilo que tenho descrito como o projecto de Frankenstein da súcia antirra: tal como o Dr. Frankenstein pegou em pedaços de corpos já mortos para criar um homem novo, sem pai nem mãe, também estes Gaspares querem pegar nos restos mortais dos Povos, isto é, nas massas humanas descaracterizadas, e criar um «Homem Novo», um «Uberman», uma aberração sem precedentes. Isto é um dos sinais do totalitarismo: a tentativa de criar um Homem Novo (o Cristianismo tentou-o, o Comunismo também), que, evidentemente, passa por controlar todos os aspectos da vida humana.
Assim, os Gaspares são ainda piores do que os Frankensteins: é que estes pegaram em corpos já mortos, ao passo que os Gaspares, para criarem os seus abortos vivos, querem exterminar os Povos por meio da misturada racial e da negação das suas identidades étnicas e raciais. E depois nessa altura, quando já não houver fronteiras, tudo viverá «em paz»... na lama da indiferenciação.
Uberman, isso? Unterman é o termo que melhor o define.
Este comentário foi removido pelo autor.
"Quanto ao resto, os nazis são inimigos, mas não são povo, são apenas uns infelizes hiper-masculinizados com problemas de afirmação e uma necessidade extrema de encontrar inimigos artificiais."
Não há nada como fantasiar sobre pessoas de que não gostamos, é que desta maneira arranja-se uns argumentos giros e irrebatíveis (e lunáticos também).
"Titan, o meu lado sou eu."
Isso não é ser egocêntrico?
"As soluções que eu apresento são dúvidas. Certezas não tenho. Tenho convicções: que a vida humana é preciosa, e merece protecção. Que essa vida não tem cor, nem ideologia, nem raça, isso são coisas que se adquirem, ao estilo do uberman do nietzsche, e não pré-conceitos que o homem tenha que vestir."
Não compreendo porque acha que o homem pode existir sem uma identidade grupal. Será que é porque acha que o homem pode ser um mero autómato programado para simplesmente existir? Acho que o George Orwell falava qualquer coisa sobre isso...
"Mas certezas não tenho. E tenho a convicção que pessoas com certezas dogmáticas são profundamente perigosas."
Parece-me que tem uma certeza, é que as pessoas que tem certezas que vão contra o seu relativismo
são para "abater".
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